Cap. 29

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Um ano se passou , consegui me formar no que eu sempre sonhei , Lua montou o meu próprio consultório com tudo que precisava , na verdade foi uma clínica que era só minha. Mateus também conseguiu se formar e está trabalhando num hospital muito famoso aqui em N.Y e todo ano manda dinheiro para seus pais no Brasil. Estavamos tão felizes que era impossível descrever.

Sec.
- Sua mulher chegou.. - Olho ele da porta.

Arthur
- Ela não é.. Deixa ela entrar! - Assinto e olho o computador.

Lua
- Desde quando preciso ser anunciada? - Entro , fecho a porta e deixo minha bolsa em sua mesa.

Arthur
- Você nunca vem aqui , essa é a primeira vez. - Olho ela , mexendo no computador.

Lua
- Vamos sair daqui a pouco , reservei um restaurante pra gente almoçar. - Olho.

Arthur
- Eu tenho uma paciente daqui a meia hora. - Olho o relógio e olho ela.

Lua
- Eu não estou pedindo! - Encaro ele.

Arthur
- Claro , esqueci que ainda sou mandado por você. - Reviro os olhos.

Lua
- Vamos logo! - Vou indo até a porta.

Arthur
- Vai ser bem rápido! - Tiro meu jaleco e vou saindo com ela.

Lua
- Hoje tem um evento muito importante quero que me acompanhe. - Entro no carro.

Arthur
- Como sempre! - Olho e entro também no carro dela , era muito difícil ver a Lua dirigindo , sempre andava com o seu motorista , e ela ia no banco de trás sempre na ativa , trabalhando. Mas desde que ela me conheceu percebi que sua rotina diária de trabalho diminuiram , o que era curioso.

Lua
- Está olhando o que? - Olho pelo retrovisor.

Arthur
- Nada , só estou te admirando. Não pode? - Olho.

Lua
- Depende! Eu prefiro que admire a minha profissionalidade. - Sorrio.

Arthur
- Não foi isso que passei a admirar primeiro. - Sorrio.

Lua
- Ah , é? E o que foi? - Olho.

Arthur
- Suas fraquezas , seus medos , passei a pensar em cuidar de você mesmo sendo um prisioneiro na sua vida e na sua casa. - Olho.

Lua
- Lá vem você com isso de novo. - Suspiro.

Arthur
- Não seja dura consigo mesma , para de tanto medo. Eu não sou como os outros. - Olho ela , e seguro em sua perna.

Lua
- Não é essa a questão. - Paro o carro no estacionamento do restaurante.

Arthur
- E qual é? Por que até hoje não sei. - Olho.

Lua
- Eu não posso me casar , não posso ter filhos então pra quê eu quero tee um homem pra amar? - Olho em seus olhos e abaixo a cabeça.

Arthur
- Você pode casar sim , e quanto ao filho , você precisa fazer algum tipo de tratamento , existe inseminação , hoje em dia está tudo mudado. Lua , você está mudando , você não é a mesma. - Pego em seu queixo e olho dentro de seus olhos.

Lua
- Meu caso não tem jeito! Acostume - se com a sua vida sendo apenas o meu Petulante. - Olho.

Arthur
- Um petulante que ama você , eu não queria mais aconteceu. - Suspiro e desço do carro.

Lua
- Droga , não sou nem um pouco delicada! - Suspiro e desço também.

Almoçando , e depois voltei pro meu consultório tinha uma cliente marcada e uma pesquisa pra fazer. Confesso que passar o dia olhando vaginas não desperta nada em mim , é , me tornei um profissional ao extremo. Porque não faltaram paciente safadas dando em cima de mim e fazendo um certo abuso comigo. Abusos esses que prefiro guardar comigo mesmo , coisas de médico.



Minha Dona - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora