- Devagar e detalhadamente. - Philipe pede ao irmão que explicasse o que ele andava aprontando.
- Eu convenci Nathalie a ir buscar uma encomenda para mim fora do estado numa cidadezinha quase rural. Depois eu convenci o seu verdadeiro pai a ir junto, não foi tão fácil. Mas a desculpa do órfão sempre funciona. – Se gaba.
- Não diga, meu verdadeiro pai. Faz parecer que Christopher é meu pai falso.
- Tanto faz. Posso continuar? – o irmão assente que sim juntamente a garota. – Eles iriam de carro, mas a rodovia principal no sentido para sair do estado está passando por uma reforma. Eles não esperariam acabar para passar, óbvio afinal tem outro caminho, dois outros caminhos. Das outras duas opções o caminho de estrada é o mais rápido, porém choveu a semana toda. Ninguém é burro de pegar uma estrada de lama e correr o risco de atolar. – Victoria assente que sim. – Nisso ele teriam que seguir pelo terceiro e último caminho. – Ele vai apontando o caminho no tablet. – A mais demorada o que atrasaria a viagem em 5hrs. Mas se eles seguissem direto ainda voltariam amanhã de manhã. Mas e se por acaso a gasolina acabasse?
- Minha mãe encheu o tanque do carro. Mesmo com os desvios só precisariam abastecer novamente na volta. – Philipe comenta e Jace alarga ainda mais sorriso.
- Foi por isso que eu esvazie o tanque pela metade hoje de manhã. Que nem aqueles truques de puxar por uma mangueira com a boca.
- Ah sim, meu irmão diz que isso é superperigoso. Na próxima use uma bomba portátil, eu peço ao meu irmão. – Victoria oferece e Jace agradece.
- Victoria não vai ter próxima vez. – Philip reprende.
- Como eu estava dizendo. Nathalie com certeza ela não se atenta a isso. No terceiro percurso o carro morreria no meio da estrada. Eu chequei e não há postos por perto, não tão perto. Eles teriam que andar muito ou ligar. O que demoraria tanto quanto. Até porque eu liguei para todos os postos e oficinas daquela área orientando caso uma mulher os ligasse informasse que estavam com problema e levariam horas para ajudar. Claro que isso me custou um bom dinheiro, mas não vem ao caso.
- E se alguém de verdade precisasse? Você não tem noção.
- Séria coincidência demais, no mesmo dia por volta do mesmo horário? Continuando, sem mais interrupções por favor. Isso tudo os levaria para o X de tudo. Anoiteceria e precisariam passar a noite em algum lugar. E aí entra o digníssimo hotel Clow. Um hotel de beira de estrada. Eu conversei com a proprietária paguei por todos os quartos desalugados. Então quando Nat e o Sr. Reid chegassem só teria um quarto, com uma única cama de casal, sem sofá eu pedi para ela tirar também. Uma senhora muito simpática – Ele sorri nostálgico.
- Você está me dizendo que mandou meus pais direto para o Norman Bates? – Philip pareceu muito zangado.
- Qual é? Seu pai é um agente do FBI, anda armado e trabalha com psicopatas ele deve sentir o cheiro deles de longe. Perigo zero! – dá de ombros.
- Seu pai é do FBI? – Victoria pergunta empolgada.
- De tudo que ele diz é disso que você se atenta?
- Calma eu só estou tentando entender. Não fique bravo, seu irmão só está bancando o cupido. – Jace confirma. – Mas Jace. Seu plano é tão maluco. Perigoso até. Há outras formas menos perigosas para tentar juntar duas pessoas. Inacreditável que você armou tudo isso.
- Afinal por que você acha que meus pais vão ficar juntos? Vejo que...ele não...eles não se dão muito bem.
- Eu sei o que eu vi. Eu senti o clima. As vezes as pessoas só precisam de um empurrãozinho. Você não viu o que eu vi, seu pai todo corado e sua mãe com uma carinha de boba quando ela machucou o dedo.
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Hold On
FanfictionHá dezesseis anos atrás, a cidade de Las Vegas contemplou o mais belo romance surgido nos últimos tempos. Natalie Witherspoon vem de uma das famílias mais importantes de Las Vegas, uma jovem garota de dezessete anos, melhor aluna da escola, a caçul...