Capítulo 11

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Spencer chega ao seu andar, assim que as portas se abrem ele caminha em direção a sua mesa já aguardando pelos comentários de seus colegas, respira fundo e cruza as portas de vidro, quatro de seus colegas estavam ali. A primeira a notar a presença do colega é. JJ.

- O que fizeram com você? - a loira pergunta surpresa.

- Virou cafetão? - Morgan zomba.

- No mínimo um banqueiro. - Alves também caçoa, e Emily mal conseguia controlar as risadas.

- Não comecem. - Pede enquanto retira a bolsa colocando-a sobre a mesa.

- Qual é pretty boy, dá uma voltinha para a gente. - As piadinhas de Morgan e os demais não pararam, seguidas de questionários.

- Sala de reunião, temos um caso. - Hotchner aparece com seu semblante sério diário e se encaminha para a sala sendo acompanhado pelos agentes. Na sala de reunião já estavam Penélope em pé em frente a tela, e Rossi sentado. Eles se sentam um a um e Reid é o último a entrar arrancando olhares de estranheza do chefe.

- Isso é um terno de três peças? - Hotch questiona, e os colegas disfarçam as risadas.

- Não pergunta por favor. - Fala se sentando. Ele apenas acena que sim em seguida pedindo pra Garcia apresentar o caso.

A reunião no colégio aconteceria na manhã seguinte, Reid sabia que não teria como comparecer. Por isso se viu obrigado a discar para o número da mãe dos gêmeos e informar que iria viajar a trabalho.

Ele queria ser presente, mas infelizmente em maior parte das vezes seu trabalho o impediria, mas faria o possível para manter um bom relacionamento com os filhos.

O caso era sobre os desaparecimentos de quatro mulheres ambas mães solteiras e loiras. Aquele era seu trabalho a bons anos, era o que ele fazia perfis de criminosos. Toda vez que ouvia que tinham um caso novo sentia um calafrio. Detestava o fato de ter tantos piromaníacos soltos pelo país, na verdade soltos pelo mundo fazendo coisas horripilantes para inocentes ou não inocentes. De qualquer forma foi esse o trabalho que ele escolheu. Foram três dias incansáveis formando o perfil e perseguindo um homem que ao fim matava mulheres que ele julgava ser igual sua mãe graças ao trabalho dos agentes e dos policiais conseguiram impedir outra morte, e quem sabe quantas outras. Mas Reid sabia que da mesma forma aquele não foi seu primeiro caso do tipo, também não seria o último.

No avião de volta ele se pegou temendo que algo ruim acontecesse aos seus filhos, ou até mesmo com Nathalie. Seu dia a dia se baseava em ver pessoas assassinadas, sequestradas. E se um dia um dos loucos que ele persegue cruzasse o caminho de seus filhos assim como cruzava de outros inocentes? Aquele era um pensamento que era melhor não ter.

A atenção do gênio é voltada a Morgan que se senta ao seu lado forçando a garganta para que o agente o notasse.

- Vai me dizer ou não o porquê de você está bancando Harvey Specter?

- Quem? - pergunta confuso. Morgan ri e responde:

- Esquece. Estou dizendo essa beca toda ae desses dias. - Fala apontando ao termo de Reid.

- Ah, eu fiz um acordo com Diana.

- Acordo? Como assim. - Estranha, a pergunta desperta as memória de Reid, e a curiosidade dos demais.

- Concordei em deixar Diana me ajudar a encontrar um novo estilo. Ela disse que eu deveria deixar de me vestir como um ancião.

- Isso soa...

- Grosseiro - Alvez completa o pensamento de Rossi.

- Spencer, não acha que isso é um pouco demais. E que não deveria aceitar mudar sua essência só por que ela pediu? - JJ tentava alertar o amigo cautelosamente.

Hold OnOnde histórias criam vida. Descubra agora