- Vamos nos atrasar. Viu a chave do meu carro? – Nathalie pergunta a Philip.
- Não, a última vez que a senhora viu onde foi? – pergunta a mãe que tenta lembrar.
- Não sei, acho que.... Eu havia chegado – ela caminha refazendo seus passos de mais cedo. - E deixei aqui. – Ela aponta para a mesa de entrada.
- Próximo as cartas, droga eu acho que acabei levando junto com umas caixas, com uns aparelhos para a aula de robótica. Eu coloquei na adega, como está vazia pensei que não teria problema. Mas não tenho certeza se foi junto. – O menino se enrola para falar enquanto explicava e revira a gaveta ao seu lado, a companhia toca.
- Veja se está lá, vou atender a porta.
- Não! Eu atendo a porta a senhora olha.
- Está bem, mas apresse Diana e Jace, por que eles estão demorando tanto? – a mulher pergunta saindo.
O garoto corre até a porta a atendendo, era seu pai. Os cinco iriam para um concerto que aconteceria aquela noite na cidade. Nathalie havia ganhado os convites de um ex-colega e óbvio ela era uma grande apreciadora de música erudita. Spencer não era diferente. Já os mais jovens, apreciavam o estilo musical, mas com certeza não era o favorito de nenhum deles.
- Spencer, o senhor está muito bem. – Philip elogia nervoso.
- Boa noite Philip, obrigado. E você está fantástico.
- Obrigado. Já vamos é que minha mãe perdeu as chaves e Diana e Philip sumiram. – Ele pega o celular e fingi impaciência. – O senhor está com seu celular? O meu não pega o sinal. Acho que é defeito. Pode me emprestar o seu?
- Claro. – O gênio pega o aparelho e entrega ao filho que estranha o mesmo. Era um celular antigo, ele não imaginava que alguém ainda usasse algo tão retrógrado.
- Obrigado, vou tentar ligar para eles. - Olha para o aparelho, não fazia ideia de como funcionava. - Acho melhor também irmos atrás, O senhor pode ver se Jace está pela cozinha ou sala de jantar que eu chamarei Diana lá em cima, tudo bem?
- Está bem. – O gênio concorda e eles se separam. Não entendia muito bem como os outros dois sumiram, mas também queria muito ir ao conserto então não vai atrás. Philip faz menção de que subiria as escadas, mas assim que o pai vira em direção a sala de jantar ele o segue escondido. Spencer escuta barulho vindo da adega ao lado e vai até lá entrando.
Assim que ele entra na Adega Philip para ao lado espiando.- Nathalie? – Reid chama a mulher ao vê-la no lugar procurando por algo, mas o lugar estava vazio a não ser por umas pequenas caixas.
- Spencer? Estou procurando as chaves, não sei onde coloquei. – Ele caminha até ela se questionando como ela perderia as chaves num cômodo vazio. O homem não tem chance de responder já que a atenção deles é atraída pela porta batendo com força. Reid que estava mais próximo tenta abri-la, mas a maçaneta sai ficando em sua mão.
- O que foi? Você quebrou? A mulher pergunta a Reid que passa a explicar que não havia feito nada.
.......
No quarto de Diana, Jace a ajudava com o vestido do qual fazia minutos que ele fingia não conseguir fechar.
- Esquece, não fecha sinto muito. – Ele informa.
- Claro que fecha eu comprei esse vestido ontem.
- Talvez tenha comido demais. – Ele dá de ombros.
- Está me chamando de gorda?
- Não, eu não estou te chamando de gorda até porque você não é gorda e mesmo que fosse eu não usaria disso para zombar de você. Prefiro diminuir sua inteligência, como por exemplo, você comprou um vestido do tamanho errado, isso é muita burrice.
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Hold On
FanfictionHá dezesseis anos atrás, a cidade de Las Vegas contemplou o mais belo romance surgido nos últimos tempos. Natalie Witherspoon vem de uma das famílias mais importantes de Las Vegas, uma jovem garota de dezessete anos, melhor aluna da escola, a caçul...