Bliss - Beauany

Capítulo 32

Deixei os três lá fora e corri para dentro do salão. Estava tudo meio entupido, a maioria das pessoas já estava indo embora e indo na direção contrária à minha. Avistei Lamar impaciente na mesa.

-Onde está o Josh? – Perguntei ofegante.

-Foi para o estacionamento faz um tempinho. – Lamar respondeu. – Você deveria estar correndo?

-Não, mas é urgente. – Levantei a saia do vestido até o joelho e tirei os saltos. – Tchau. Fala para o Aaron que eu sinto muito por tê-lo deixado assim.

Corri pela porta lateral dos funcionários e passei como um furacão pela cozinha, atravessando a porta que levava até o estacionamento. Vários carros estavam saindo, milhares de pessoas chegando e os homens todos em smoking dificultava achar Josh.

-Josh! – Comecei a gritar. – Josh Beauchamp!

Pedi desculpas as pessoas que eu esbarrava e aos homens que eu ia virando quando achava parecidos com o Josh.

-Josh!

-Bliss.

Virei para trás e encontrei Josh com um semblante divertido, mas sério e com as mãos enfiadas no bolso. Me joguei em seus braços e o apertei forte, me deixando inspirar seu cheiro maravilhoso.

-Eu cansei de fugir. – Falei.

-Ótimo. – Ele sorriu, puxando minha cabeça para trás, encostando sua testa na minha. – Não cansei de te encontrar, mas era difícil.

-Vamos sair daqui. – Sorri.

Quando a porta do hotel bateu atrás de mim, os lábios dele encontraram os meus instantaneamente. Não tinha pressa, mas sim urgência. Era algo que eu sentia falta, mas que não sabia porquê. Suas mãos percorriam meu corpo, aproveitando cada pedaço, fazendo pressão nos lugares certos. Quando ele me virou para descer o zíper do vestido, foi beijando minhas costas à medida que o vestido caia. Eu estava extasiada.

Ele levantou e me puxou de volta para ele, sua boca encontrando a minha novamente. Joguei a gravata borboleta junto ao meu vestido e puxei os últimos botões que haviam restado em sua camisa, que se juntou a pilha de roupa que estava se formando. Josh me pegou no colo e eu envolvi as pernas em sua cintura enquanto ele andou comigo até a beira da cama. Ele me deitou lentamente e como algumas horas atrás, parou para me admirar, sorrindo ao perceber que agora não poderíamos ser interrompidos.

Josh segurou uma das minhas pernas e enganchou em seu quadril, ainda de frente para mim. Ele percorreu minha coxa e lentamente escorregou os seus dedos, arrastando consigo a meia. Estremeci quando ele se demorou na parte interna do meu joelho, mas ele logo chegou ao fim. Repetiu o mesmo processo agonizante com a outra e sorriu ao ver meu olhar. Josh tirou o cinto de sua calça e logo desabotoou a mesma, abaixando-a e jogando para o lado junto com seus sapatos, ficando apenas com sua boxer extremamente apertada para o seu membro que havia ganhado vida em certas dimensões.

-Você faz isso para me torturar? – Perguntei com a voz afobada.

-Não, meu amor. Faço isso para te impressionar. – Respondeu singelamente antes de cair em cima de mim, se apoiando em seus cotovelos.

Dei um grito, surpresa, quando seu corpo caiu sob o meu, mas logo sorri e o puxei em minha direção. Josh se acomodou entre as minhas pernas, pressionando sua ereção exatamente onde eu precisava. Enlacei os tornozelos em sua cintura, forçando ainda mais seu peso sobre mim. Ele voltou a percorrer as mãos pelo meu corpo, dessa vez se demorando mais e com mais euforia. Ergui minhas costas do colchão, o suficiente para que ele conseguisse soltar meu sutiã e voltei a me jogar quando ele jogou a peça ao lado da cama.