Apocalypse • Jung Jaehyun • NCT •

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26/03/2021.

Iria fazer três meses que estávamos vagando por aí perdidos e depois da nossa primeira degustação com carne exótica, passamos a comer só isso, não era ruim então não tinha o que reclamar já que me acostumei. Durante esse tempo, nos arriscamos a andar na estrada e isso foi a melhor escolha que fizemos, já que encontramos um carro com o vidro traseiro todo "riscado", que provavelmente foi feito por algo pontiagudo, lá estava escrito nossos respectivos nomes, poderia existir varias pessoas em Seul com esses nomes, mas logo os nomes de nós três ? E juntos ainda!

Isso nos deu uma grande esperança, mesmo que não tinha escrito mais nada além de nossos nomes, isso nos motivou muito a continuarmos procurando.
Infelizmente ainda não os encontramos e para piorar, Mark estava doente, com o final do inverno e começo da primavera, Mark acabou ficando gripado pela mudança climática, no começo era só uma gripinha, mas a cada dia, estava piorando, nenhum dos remédios que tínhamos ajudava, os que demos para ele de dor e tosse era a mesma coisa que nada, pois não estava fazendo efeito e os outros remédios eram para outros tipos de situação.

Entre tanta coisa ruim que estava acontecendo conosco uma maravilhosa aconteceu, finalmente arrumamos um carro, no meio da nossa caminhada, encontramos uma casa perto da estrada, não tinha comida nem remédios infelizmente, mas tinha um carro que estava intacto e cinco litros de gasolina em galões na garagem, era até estranho isso, mas não iríamos deixar essas coisas aqui, pegamos tudo de necessário daquele lugar e voltamos a estrada. Fazia dois dias deis de que encontramos o carro, Mark ainda estava mal, no momento o mesmo estava deitado no banco de trás pálido, enquanto eu o olhava preocupada ao lado de Johnny que dirigia.

- Ele está muito pálido - digo baixo para mim mesma, mas Johnny acabou ouvindo.

- Quando estávamos naquela casa dias atrás - o rapaz ao meu lado começou a falar - achei um mapa e lá mostrava que tinha uma vila aqui por perto, estou dirigindo por onde vi no mapa, lá deve ter algo bom para darmos ao Mark.

- Por que não me disse ? Achei que estava vagando por ai sem rumo, já estava começando a ficar preocupada com a gasolina - ele ri soprado.

- Me desculpa - ele me olha sorrindo e volta seu olhar para a estrada - acho que já estamos chegando.

Afirmo em silêncio e me viro mais uma vez para trás para ver Mark e o mesmo suspirava varias vezes no meio do sono, eu estava muito preocupada, espero que achemos um remédio bom para que Mark fique bem logo.

Quando adentramos na vila, Johnny diminuiu a velocidade do carro andando devagar e tentando fazer o mínimo de barulho possível, as ruas do pequeno vilarejo estavam vazia.

- Acho melhor procurarmos a farmácia andando agora - Johnny se pronuncia parando o carro - fica aqui com Mark, eu já volto - ele pega sua arma que estava comigo e tira o cinto abrindo a porta.

- Não! - me assusto com a voz de Mark e o olhamos, Johnny trava na porta olhando para o mais novo - eu quero ir junto - o mais novo tosse.

- Você não aguenta nem ficar em pé direito - Johnny nega - vai ficar aqui.

- Me deixa ir junto - fala manhoso - não aguento mais ficar aqui, estou enjoado - Johnny me olha e balanço os ombros não ligando, o mesmo respira fundo varias vezes e concorda.