The Twisted Path (Tradução)

Capítulo 32: Não é o pior, mas também não é ótimo

24 de junho de 1995

Quando Harry foi puxado pela chave de portal, ele começou a pensar rápido. Para onde isso os estava levando? Harry realmente não havia sentido Voldemort em sua mente, exceto como uma presença vaga por algum tempo. Ele tinha sentiu Voldemort um pouco mais fortemente para trás, os Weasley, por isso Harry teve que assumir que Voldemort estava em algum lugar na Inglaterra. Isso não foi nada bom. Primeiro, significaria que Harry estaria longe o suficiente para que qualquer meio possível de rastreá-lo não funcionasse. Em segundo lugar, isso significaria que a chave de portal os moveria ainda mais. Houve um período de espera mágico na ativação da chave de portal que foi diretamente proporcional à distância que a chave de portal viajou (Harry agradeceu a Hermione por esse pequeno fato). O que significava que essa chave de portal levaria pelo menos 10 minutos para ficar ativa novamente. Provavelmente mais.

Mas Fleur poderia aparatar. Talvez Voldemort não previsse que alguém mais sairia com ele e não teria proteções anti-aparição. Nesse caso, Fleur poderia simplesmente afastá-los, mas Harry não estava disposto a apostar a vida de Fleur nisso.

Harry e Fleur conseguiram ficar de pé quando de repente pararam. Eles estavam em uma espécie de cemitério. Harry imediatamente começou a olhar ao redor enquanto abria sua Oclumência para tentar encontrar os pensamentos de Voldemort.

Ele começou a ter dor de cabeça. Dois pensamentos separados invadiram sua mente. Ele viu uma perspectiva, baixa no chão e de alguma forma diferente. O outro estava pensando em algum ritual.

Osso do pai, dado sem saber ...

Carne do servo, dada voluntariamente ...

Sangue do inimigo, tirado à força ...

Essas palavras martelaram na cabeça de Harry. Ele se lembrou do conselho de Ginny antes, mas sabia que a presença de Fleur tornava isso muito mais complicado. Claro que ele poderia fazer isso. Ele poderia contar a Fleur, eles poderiam oferecer seu sangue a Voldemort de boa vontade. Ambos morreriam, mas e daí? Eles impediriam o retorno do Lord das Trevas, pelo menos por um tempo.

Mas Harry balançou a cabeça. Voldemort poderia usar quase qualquer mago com esse ritual e ele seria restaurado. E se Harry não lutasse, não havia nenhuma maneira de Voldemort o deixar sair daqui vivo. Harry estava disposto a se sacrificar para retardar o retorno de Voldemort. Mas não, ele não podia deixar Fleur morrer aqui.

Ele sentiu a outra presença novamente. Era uma espécie de cobra, ele percebeu. Contra apenas Pettigrew e uma cobra, Harry pensou que ele e Fleur poderiam triunfar. Mas por que ele poderia ver na mente de uma cobra? A não ser que…

A cobra era uma horcrux e não estava contida como a horcrux em sua cicatriz. O que significava que provavelmente era imune a qualquer coisa que Harry e Fleur pudessem fazer com ele.

Harry fechou sua mente imediatamente. Ele olhou em volta desesperadamente.

"O que está acontecendo?" perguntou Fleur.

"Fomos sequestrados," disse Harry, "Você pode nos aparatar de volta para fora de Hogwarts?"

Fleur assentiu, pegando a mão de Harry. Mas quando ela estreitou os olhos, nada aconteceu.

"Existem proteções acima!" ela disse, agora parecendo assustada.

Harry continuou olhando em volta desesperadamente. Seus olhos pararam em um túmulo com uma estátua do anjo da morte, com foice e tudo. Nele estavam os nomes, Thomas Riddle, Mary Riddle e Tom Riddle.