14° capítulo

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Cheguei na escola e logo avistei Joalin, então corri até ela.

- Amiga, eu sei, eu tô atrasada, mas me diz o que aconteceu ontem! Agora! - Falo.

- Tá, tá. Calma, garota. Vamos andando pra sala. - Diz e vamos caminhando juntas. - Tudo começou quando vc resolveu beber e beber. Vc apenas não parava. Eu disse pra parar pq eu tenho senso, mas--

- Joalin! - Digo brava.

- Tá, desculpa. Sina tbm estava bebendo muito, então Heyoon decidiu levar ela pra casa. Aí eu e Noah levamos vc pro quarto dele, mas ele me prometeu que dormiria no quarto do Bailey, mas mesmo assim eu dei um jeito de ficar lá só pra ver se ele ia mesmo. E sim, ele foi. - Entramos na sala.

- Então quer dizer que...que...não aconteceu nada, né?

- Como assim? - Me olha com uma cara um pouco confusa.

- Aff, sua lerda! Tô falando se o Noah não entrou no meu quarto e ele...tipo...transou cmg, tendeu? - Falo baixo.

- Ah. Não, não. Óbvio que não, te dou minha palavra. Mas não me chame mais de lerda, aliás vc que é a lerda entre nós.

- Tanto faz. - Digo e sento em minha cadeira.

(...)

~ Bailey narrating

Já estava de noite, então a primeira pessoa que me veio na mente foi a Sabina. Queria ligar pra ela, já que ainda não falei com ela hoje.

Estava deitado na minha cama, quando coloco minhas mãos em meus bolsos da calça, mas não acho o meu celular. Então eu vou até meu guarda roupa pra ver se não deixei por lá, mas tbm não estava. Fui até uma pequena cômoda, mas nem sinal do aparelho, o que me deixou meio confuso...eu sempre deixou meu celular comigo sempre, aliás eu uso muito ele. Pensei na possibilidade dele está no banheiro, o que poderia ser estranho, mas não custa procurar, porém eu fui lá e não o encontrei.

Onde tá meu celular?

Fiquei confuso e pensativo para ver se lembrava onde tinha deixado meu aparelho, pois precisava muito dele agora, eu tinha que falar com a Saby, se não ela ficaria triste comigo.

Achei meio impossível dele está lá, mas mesmo assim me abaixei e olhei de baixo da cama e adivinha? Tbm não estava lá. Aaah, que ódio, eu tenho que achar essa porra de celular, eu tenho que falar com a Sabina. Se eu não falar com ela, ela poderá ficar com raiva de mim e eu não quero isso.

Enfim, continuei procurando até que escutei um barulho em minha porta, então decidi me aproximar.

- Oi? - Me aproximo.

- Bailey, sou eu, Savannah. - Diz e eu abro a porta.

- Oi, Savannah. Tudo bem? Ah, e a propósito...vc viu o meu celular?

- Sim, vi.

- Sério? - Faço uma cara feliz e sorridente. - Que bom! - Falo mas ela permanece calada, apenas me olhava. - Err...e então...onde ele tá?

- Eu não sei.

- Hm? Como assim? Não acabou de dizer que viu meu celular? - Questiono com uma cara meio confusa.

- Eu vi, Bailey. Porém eu não sei onde ele está.

- Ah, mas qual foi a última vez que viu?? - Digo e ela solta um sorrisinho de lado.

- Ainda não entendeu, não foi? - Fala com um sorriso.

- Entender o quê?

- Bailey, Bailey... - Se aproxima de mim e entra em meu quarto, então eu fecho a porta. - Vou direto ao ponto. - Diz me olhando.

- Por favor. - Falo num tom irônico e de braços cruzados.

- Não sabia que era tão lerdo assim. - Diz se aproximando de mim e olhando em meus olhos. Logo em seguida me olha com um sorrisinho de lado e me dá um pequeno empurrãozinho.

- S-Savannah, eu---

- Eu sei o que vai dizer. "Eu namoro." Ok, vc namora, porém não vai me rejeitar...ou vai? - Diz com um sorrisinho e pegando em minha camisa.

- Desculpa, mas terei que rejeitar. - Falo me afastando. - Eu to feliz com meu relacionamento, sabe? Desculpa.

- Ela não vai saber, eu não direi. - Diz se aproximando novamente, mas dessa vez me puxa pra perto dela, fazendo nossos rostos ficarem próximos.

- Err...Savannah, espera. Se afasta, por favor. - Digo e ela me olha.

- Não sabia que era santinho. - Diz com um sorriso irônico e eu me afasto dela.

- Não sou santinho, porém respeito a minha namorada. Então por favor, estou pedindo na maior gentileza para sair, será que não dá pra sair?

- Fodasse aquela sua namorada que mais parece uma rapariga. Ela com certeza te trai, mas vc é o santinho do história. Ah...coitado. - Diz com um sorriso que me irrita.

- Se tem alguma rapariga aqui, esse alguém é vc. Desculpa, mas é. Não desrespeite a Sabina, por favor.

- Se não o quê?

- Só...só sai, por favor. Sai. Eu não tô nem aí se me acha um santinho, ou se--

- Te acho santo sim, porém é muito gostoso, então poderíamos---

- Savannah, não, já deu! - Falo, me aproximo dela e a puxo pelo braço pra fora de meu quarto.

- Me solta, ô garoto. - Diz e eu a solto.

- Tenha uma boa noite, Savannah. - Digo num tom irônico e fecho a porta na cara dela.

Continua...

𝗠𝗲 𝗮𝗽𝗮𝗶𝘅𝗼𝗻𝗲𝗶 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗺𝗲𝘂 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿 𝗮𝗺𝗶𝗴𝗼. 𝙨𝙖𝙗𝙞𝙡𝙚𝙮 Onde histórias criam vida. Descubra agora