44° capítulo

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Bom, por onde eu posso começar?...já se passou bastante tempo, eu estou com nove meses, sim, já estou com nove meses!

Eu e Bailey estamos muito felizes, uma hora ou outra a nossa bebê vai nascer, e como diz Bailey, nós não estamos preparados pra isso, vai ser muito emocionante.

O nome da nossa pequena vai ser Alice. Eu e ele concordamos nisso, é um nome bem bonito.

Estávamos assistindo um filmezinho na sala. Eu estava com minha cabeça apoiada em seu ombro, estava tudo normal, porém começo a sentir dores.

- Ai. - Falo sem ao menos perceber.

- O que foi, meu amor?

- Minha barriga. - Pego na mesma. - Tá doendo muito, putz.

- Quer que eu faça alguma coisa? O que posso fazer? - Após ele falar isso, vem uma pontada bem mais forte em minha barriga, eu pego na mesma e fecho os olhos. - Saby, tá tudo bem?

- Eu... - De repente sinto o líquido descer em minhas pernas, o que me impede de terminar a frase. Minha bolsa tinha estourado.

- Meu Deus! - Exclama. - Calma, calma, eu vou te ajudar.

- Tá doendo muito, Bailey. - Reclamo pegando em minha barriga.

- Eu sei, eu sei. Vem cá. - Coloca seu braço entre minhas duas pernas e depois pega em meu pescoço, assim me coloca em seus braços. - Vamos pro hospital rápido!

Ele vai até seu carro, me deixa lá no banco do passageiro e começa a dirigir, enquanto eu ainda reclamava de dor.

- Tá tudo bem, tá tudo bem, a gente tá quase chegando, meu amor, aguenta firme, eu tô aqui com vc.

- Tá doendo pra caralho. - Respiro fundo a cada palavra que falo.

- Ai meu Deus. - Me olha com um olhar preocupado. - A gente tá quase chegando, vai da tudo certo, prometo.

- Obrigado. - Agradeço com voz de dor, já estava suando, eram várias pontadas em minha barriga de uma vez só, aquilo doia pra caralho.

Depois de uns dois minutinhos, nós chegamos no hospital. Bailey foi logo me ajudando a sair do carro.

- Vem, vida. - Ele pega em minha mão e em minha cintura ao mesmo tempo, então depois fecha a porta do carro e me encaminha até dentro do hospital.

- Tá doendo muito, mano, eu tô suando.

- Eu tô com vc. - Segura mais forte a minha mão.

- Obrigado, amor.

Bailey chama alguns doutores, então eles me encaminham para uma sala.

- Posso acompanhar ela, doutor? - Pergunta.

- Pode. - Fiquei aliviada ao escutar aquela palavra.

Chegando lá, me deitaram em uma maca, minha barriga estava doendo muito.

(...)

Depois de algum tempo, finalmente o bebê nasceu. Foi muito esforço, mas graças a Deus ocorreu tudo bem, e eu estou muito feliz.

- Olha Bailey, ela é linda. - Comento segurando a pequena em meus braços. Eu já estava chorando, estava muito emocionada.

- Ela é perfeita. - Diz pegando na pequena mãozinha dela.

- Ela é sua cara.

- Vc acha?

- Sim, olha pra esses olhinhos, são iguais aos seus. E as feições...olha, ela é sua cara. - Ele sorri após eu dizer aquilo.

- Se vc diz... - Sorrio ainda segurando minha menina. - Mas... - Ele abaixa sua cabeça.

- Bailey. - Seguro sua mão e ele me olha nos olhos. - Não precisa se preocupar, a gente vai fazer o DNA, mas mesmo assim eu te juro, a criança é sua.

- Mas Sabina...

- Eu te prometo, Bailey. Eu sinto isso. - Seguro mais forte a sua mão.

- Ta bom. - Da um pequeno sorriso. - Posso segura-la?

- Cuidado. - Entrego a pequena em seus braços, o mesmo fica hipnotizado nela. - Cuidado com essa menina, Bailey! - Falo novamente.

- Agora deu, até parece que eu não sei segurar uma criança. - Faz cara de deboche.

- Eu só tô pedindo cuidado, ela acabou de nascer caso não tenha percebido.

- Eu sou muito cuidadoso, Sabina. Não se preocupe. - Rimos juntos após aquilo. - Hoje vc já pode ir pra casa?

- Não sei, quando o doutor vim pra cá eu pergunto. Mas acho que sim, não houve nenhuma complicação e eu estou me sentindo ótima, então...é, já dá pra ir pra casa.

- Ah, que bom que não está sentindo nada.

- Na verdade tô sentindo uma vontade de te dar um beijo. - Sorrio.

- Ah, é? - Diz se aproximando, então eu sorrio e nós nos beijamos.

Ainda não estou acreditando, um dia desse eu tava lutando pra falar meus sentimentos verdadeiros ao Bailey, mas hoje nós já temos um filho!

Bailey é a pessoa certa para a minha vida, eu sei disso, eu sinto isso. E sinceramente não tenho medo dessa criança não ser dele, eles são idênticos, mas se Bailey quer fazer o DNA, a gente faz.

Só sei que estou muito feliz, de verdade. Esse garoto não existe, e agora tenho uma familia com ele. Nossa Alice finalmente nasceu, e não conseguimos conter nossas emoções, ela é muito linda, vamos cuidar muito bem da nossa pequena.

Continua...

𝗠𝗲 𝗮𝗽𝗮𝗶𝘅𝗼𝗻𝗲𝗶 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗺𝗲𝘂 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿 𝗮𝗺𝗶𝗴𝗼. 𝙨𝙖𝙗𝙞𝙡𝙚𝙮 Onde histórias criam vida. Descubra agora