𝗠𝗲 𝗮𝗽𝗮𝗶𝘅𝗼𝗻𝗲𝗶 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗺𝗲𝘂 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿 𝗮𝗺𝗶𝗴𝗼. 𝙨𝙖𝙗𝙞𝙡𝙚𝙮

40° capítulo

O tempo se passou bem rápido e hoje será o dia de nós descobrimos o sexo do bebê.

Minha barriga já está um pouco maior, um pouco mais pesada. Bailey estava muito animado pra hoje.

- Saby. - Ele me chama e eu o olho de cima a baixo. Ele tava muito gato, sério. - Vamos?

- Pq tá tão arrumado? Só vamos no hospital.

- E eu tô arrumado? Peguei as roupas que estavam na frente. - Rio com sua frase.

- Vc tá muito gato, isso sim. - Me aproximo dele, o pego pela camisa e o beijo com vontade, ele logo pega na minha bunda, então me afasto.

- Ahh, Sabina! - Reclama.

- A gente tem que ir, Bailey. Vamos??

- Tá, bora. - Pega em minha mão e entramos no carro.

Fomos conversando no caminho, Bailey parecia estar tão feliz, ficou muito sorridente esses últimos dias.

Quando chegamos ao hospital, o médico logo me deitou em uma maca. Pediu permição pra levantar meu vestido e olhou a minha barriga.

Ele colocou um gel, ele era bem geladinho, fazia cócegas, mas eu tentava segurar o riso.

- Faz cócegas, amor? - Bailey pergunta me olhando com um sorriso e sentado em sua cadeira.

- Sim. - Rio fraco.

- Bom, já dá para saber qual o sexo do bebê. - Quando o médico fala isso, eu e Bailey apertamos nossas mãos e sorrimos um para o outro. - Eu posso falar?

- Sim. - Sorrio.

- É uma menina. Uma menina muito linda.

Bailey coloca sua cabeça na cama, escondendo seu rosto, ele tava emocionado. Eu também estava, então seguro a mão dele forte.

- Uma menininha. - Ele diz.

- Sim, meu amor, vai ser a nossa garotinha. - Pego em seu rosto.

- Bom, já pode se retirar se quiser, garanto que será uma linda menina. - O doutor diz.

- Obrigado, doutor. - Bailey agradece. - Vem, minha linda, eu te ajudo a descer.

Bailey pega em minha mão e logo em seguida em minha cintura, assim desço da maca. Logo agradeço com um beijinho.

- Obg, mas não precisa, eu não estou tão gorda assim ainda. - Ele ri.

- Mas eu tenho cuidado mesmo assim. Eu amo as minhas duas meninas. - Brinca.

- Eu não sou uma menina, Bailey, para com isso. - Bato nele e a gente ri. - Mas vc é o meu neném.

- Sim, eu sou o seu neném, e eu amo vcs. - Pega em minha barriga e une nossos lábios com um beijo. - Te amo, Sabina.

- Eu te amo mais, Bailey. Obg por tudo, neném. - O abraço de lado. - Eu nem sei como conseguir sobreviver sem vc na época do intercâmbio.

- Eu também nem sei como sobrevivi sem seus beijos. - Encerra o abraço.

- Vc não entende como foi difícil pra mim aquele tempo, meu amor.

- Eu entendo. - Sorri de leve pra mim e entramos em nosso carro.

Quando chegamos em casa, fui direto me sentar no sofá, eu me já me sentia cansada por causa da barriga.

- Tá tudo bem, meu amor? - Se aproxima.

- Sim, tô bem, só um pouco cansada. - Ele se senta ao meu lado e pega a minha mão.

- O que vc quer fazer? Quer dormir? Assistir alguma coisa? Conversar? - Diz me olhando. - O que vc quiser a gente faz, tô aqui com vc.

- Eu já disse que vc não existe, Bailey May?

- Só sou assim com vc. - Pega em meu rosto.

- Acho que vou preferir ficar apenas sentada aqui, tô um pouco cansada.

- Tá bom. - Ele encosta sua cabeça em meu ombro.

- Own... - Encosto minha cabeça na sua.

- Amor. - Ele me olha.

- Oi.

- O que vc acha da gente decidi o nome da nossa pequena?

- Ah...pode ser, mas eu não tenho nada em mente. Já pensou em algum nome? - Pergunto.

- Vitória é um nome legal, né?

- É...gostei de Vitória. Mas a gente tem muito tempo pra pensar, vamos lembrar de vários nomes daqui pro final da gravidez.

- Sim. - Ficamos calados e nos olhando. - Meu sonho desde pequeno era ter uma família, aí...aí agora eu tenho. E tenho com a pessoa que mais amo nesse mundo.

- Aff, deixa de ser fofo, assim eu fico envergonhada, Bailey!

- Mas é verdade. Vc é a pessoa que eu mais amo nesse mundo, Sabina. Vc é meu tudo, é minha felicidade diária, vc é minha vida, eu te amo. - Meus olhos se enchem d'água. - Own...

- Para, eu não quero chorar. - Digo virando meu rosto pro outro lado para que ele não me visse chorando.

- Não precisa ficar tão emocionada assim. - Pega em meu rosto. - Eu te amo, e é isso.

- Mas é que...eu...eu sempre quis uma pessoa como vc ao meu lado, sempre desejei um cara bom como vc, entende? Agora eu tenho isso nas minhas mãos.

- E sabe de uma coisa? Vc ainda é a minha melhor amiga. Eu ainda conto tudo a vc, vc ainda é minha melhor amiga. Sabe disso, né?

- Pra falar a verdade...eu não sabia. Mas eu fico feliz em saber. - Dou um leve sorriso. - E nunca vou superar o fato de me apaixonar por vc, meu melhor amigo.

- Eu sempre fui muito apaixonado por vc, e como vc sempre foi umas das meninas mais lindas do colégio, meus amigos falavam que queriam ficar com vc e essas coisas. Eu ficava vermelho de raiva e ciúmes, não me controlava.

- Kkkk, eu só imagino vc morrendo de ciúmes de mim! - Rio alto.

- E pq tá rindo? Vc passou pela mesma coisa, esqueceu? Ficava morrendo de ciúmes quando eu tava com a Shivani, eu tenho certeza.

- Eu não. Não tenho ciúmes de vc.

- Aham, e as suas brigas com a Shiv foram o quê? Diversão?

- Me deixa, Bailey! - Bato nele. - Eu...eu só...tá, tá, eu confesso, eu tinha um pouquinho de ciúmes de vc. Mas só um pouco.

- Uhum, tão pouco ao ponto de... - O interrompo.

- Se vc não calar essa sua boca eu juro que te bato, Bailey May! - Levanto minha mão.

- Tá, tá, calminha aí, Hidalgo.

- E desde quando vc me chama de assim? Pq tá me chamando de Hidalgo? - Pergunto sorrindo.

- Pq não posso chamar de May. - Confesso que aquela frase dele me fez ficar toda boba e me derreter todinha em seu olhar.

- Aff, eu te amo! - Pego em seu rosto com minhas duas mãos e o beijo rápido. - Quero casar com vc, Bailey.

- É sério?

- Sim!

- Mas vc está grávida. Acha melhor para depois que acabar a gravidez não? - Pergunta.

- Queria mesmo era casar primeiro, depois ter o filho, isso sim. Mas...talvez agora, tipo, próximo mês.

- Que seja do jeito que vc achar melhor, mas só digo uma coisa...te amo.

- Eu te amo mais, meu neném. - Me abraça de lado e eu beijo seu cabelinho e faço cafuné no mesmo.

Continua...