43° capítulo

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Depois daquela festa cansativa eu e Bailey fomos para a casa dele, lá ficamos deitados em sua cama.

- Eu tô cansada. - Digo respirando fundo.

- Quer que eu traga alguma coisa pra vc comer?

- Não, tô bem. Mas obg mesmo assim. - Sorrio.

- Agora sim eu posso te chamar de May, Sabina Hidalgo May.

- Tô feliz por ter um sobrenome tão lindo como vc, bebê. - Pego em seu rosto.

- Eu também estou feliz por poder te chamar assim. - Nos beijamos, um beijo rápido. - Vou tomar um banho, ok?

- Vai, vou ficar assistindo aqui.

- Tá bom.

Ele vai até seu banheiro e eu fico assistindo uma série qualquer em seu quarto.

Estava cansada, minha barriga estava crescendo mais rápido e eu sentia a bebê se mexendo. Ficava feliz em senti-lá se movendo, mas incomodava um pouco também.

Só sei que agora estou muito feliz, finalmente eu e o Bailey casamos. Agora a única coisa que falta acho que é comprar a nossa casa, pois só ficamos um na casa do outro, temos que comprar a nossa própria casa.

Espero que minha filha tenha uma boa vida e que nasça bem, sem complicações e nem nada do tipo, quero que ocorra tudo bem.

Saio dos meus pensamentos quando vejo Bailey saindo do banheiro todo molhado, com uma toalha no ombro e uma bermuda confortável.

- Tá assistido o quê, vida?

- Vida? Gostei desse apelido fofo também. - Sorrimos. - Mas tô assistindo uma série, não sei nem o nome.

- Típico. - Debocha. - Vou assistir com vc.

- Tá. - Ele se deita ao meu lado e fica abraçadinho comigo.

Ficamos assistindo normalmente, até que percebo que Bailey está muito calado, ele não fica assim.

- Bailey? Que foi que tá tão calado?

- Nada...só tava pensando em umas coisas aqui... - Fico o encarando com um olhar desconfiado. - É que...eu tenho medo de... - Se cala.

- Bailey? Medo? De quê?

- Sabina, vc e o Noah transaram, certo? Então...eu...eu não sei, talvez essa criança não seja minha.

- O quê? Essa criança é sua sim! Eu vi quando o Noah colocou a camisinha.

- Mas vc sabe que as vezes da defeito, né? E também sabe que vc pode ter visto errado, tava muito bêbada. - Nos calamos.

- Bailey, isso não tem nada a ver, eu tô grávida de vc, isso sim.

- Mas eu tenho medo que não esteja, Sabina. Tenho medo que essa linda bebê não seja minha filha.

- Vc não quer que não seja, é isso? - Me estresso.

- Quê? É claro que eu quero que seja, quero cuidar dela e da muito amor a essa pequena. Mas eu tenho minhas dúvidas, entende? Eu tenho que ter a certeza.

- Se é assim, é melhor fazermos o DNA quando a criança nascer.

- Sim! Isso mesmo! Não queria que ficasse estressada, só queria conversar sobre isso. Isso tava entalado dentro de mim.

- Own, baby. Mas eu te garanto, essa linda criança aqui é sua, eu te prometo. - Pego em seu rosto.

- Tá bom. - Da um leve sorriso.

- Agora será que dá pra gente voltar a assistir com um pouco mais de paz?

- Vamos. - Ele me abraça de lado e continuamos assistindo aquela série.

Confesso que aquela conversa me deixou mais nervosa, não tinha pensado muito bem nisso, mas o Bailey tem razão! Vai que eu tô grávida do Noah...ah, não quero nem pensar numa coisa dessas.

Só sei que o Noah nunca mudou, sempre continuo sendo aquele garoto irritante, só que como ele gostava de mim, tentou fingir ser uma pessoa mais legal para me conquistar. Que idiota.

Eu olhava para o Bailey ainda deitada, ele estava com uma carinha estranha, como se estivesse pensativo ou algo assim. Eu entendo ele.

Bailey já bateu no Noah por causa daquele dia do meu aniversário, então desde aí eles dois nem olham mais um na cara do outro, fingem que não se conhecem e não dirigem a palavra.

Eu também não falo mais com o Noah, aquele garoto tentou estragar meu namoro, não vou perdoa-lo nunca por isso, nunca.

Só tenho pena do Bailey, o coitado tá pensativo agora, meio tristinho e com uma cara não tão boa. Isso me machuca, me deixa pra baixo vê-lo assim.

- Sabina, volto já, minha princesa. - Ele se levanta da cama com uma cara brava. Eu conheço essa cara, ele vai fazer alguma besteira.

- Ei. - Seguro seu braço. - Vai fazer o quê, Bailey?

- O que vc acha? - Se estressa e eu solto seu braço. - Desculpa, eu não quis ser grosso.

- O que vc vai fazer? - Pergunto novamente.

- Bater no Noah.

- Não, não vai. É melhor a gente ficar aqui de boa. Esqueceu que acabamos de nos casar? Deita comigo e vamos assistir um filme em paz, meu amor. Por favor.

- Mas vc não entende? Ele fez muito mal pra vc e pro nosso namoro.

- Eu sei disso, mas não é assim que vamos resolver as coisas, na vdd não tem nem como resolver caso a bebê for dele. Mas não é, eu sinto que vc é o pai dessa linda garotinha, eu sinto, amor. - Seguro em sua mão e ele respira fundo.

- Tá bom. - Se deita ao meu lado. - Eu te amo.

- Eu também te amo, não fica pensativo assim não, tá?

- Tá. - Sorrimos e demos um selinho.

Continua...

𝗠𝗲 𝗮𝗽𝗮𝗶𝘅𝗼𝗻𝗲𝗶 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗺𝗲𝘂 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿 𝗮𝗺𝗶𝗴𝗼. 𝙨𝙖𝙗𝙞𝙡𝙚𝙮 Onde histórias criam vida. Descubra agora