Capítulo 12

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Depois do mini tour pela visão do Arthur, voltamos pra nossa narradora haha💖

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Eu sabia que aquilo não ia dar certo, sabia

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Eu sabia que aquilo não ia dar certo, sabia. Percebi no momento em que dei de cara com uma árvore logo ali embaixo.
Acontece que na roda de violão eu acabei contando pra Luma e Vanessa o famigerado (e exagerado) fora que dei no Arthur. Vanessa quase arrancou minha cabeça. Então, elas começaram a trabalhar a mente pra achar a forma ideal de me retratar.

- Você poderia dar um cartão fofo pra ele! - Luísa deu a ideia.

- Não, nem pensar- descartei em seguida- não faz meu estilo, eu só escreveria um monte de baboseira e estragaria tudo (de novo)

- Que tal uma serenata? Eu toco um pouco de violão! - Vanessa falou batendo palminhas.
Elas estavam loucas, por acaso? Eu queria pedir desculpas, não perder o restante da minha dignidade.

- Ah...não, nem pensar. - Ela me olhou desanimada

- Porque você não vai lá falar com ele AGORA? - Luma sugeriu, como se fosse o mais óbvio a se fazer.

- Estou com muita vergonha pra sibilar alguma coisa corretamente

- Vai na casa dele então, te passamos o endereço- Elas sorriam pra mim.

- Gente, pelo amor de Deus, o que eu vou fazer lá??

- Ai Ana, você só vai conversar, explicar o mal entendido e pedir desculpas. É fácil, o Arthur é um ótimo ouvinte, não vai bater a porta na sua cara. Confia em mim- Talvez ele não fosse bater a porta na minha cara porque nem ia me atender, mas guardei esse pensamento pra mim, precisava ao menos tentar. Vanessa piscou um olho e apontou pro meu celular- Anota o endereço aí.

*****
Saí pela manhã, umas 10 horas. Luma me disse que ele já estaria acordado. Pus uma roupa apresentável e um óculos escuro (assim ele não veria as olheiras da minha noite mal dormida pensando naquele momento)
- Você tá tão linda que ele vai te perdoar só em te ver! - Luísa já estava na ativa falando sem parar

- Duvido que ele me perdoe mesmo se eu aparecer lá pintada de ouro, eu fui muito grossa- falei, passando uma mão na outra.

- Sim, mas tá arrependida, é o que importa- Então, ela começou a me empurrar porta á fora- Vai, e pode demorar o quanto quiser, vou te dar cobertura aqui.

Encontrei Luma me esperando na sorveteria. Ela iria me levar até a casa, Vanessa tinha um compromisso importante e Luísa precisava ir fazer um trabalho do colégio.
- Oi! Você tá linda! - Disse me cumprimentando

- Obrigada. A casa é muito longe daqui? - Já perguntei me preparando pro pior, por que com o calor que estava, se eu andasse muito era capaz de derreter

- Mais ou menos- ela percebeu minha cara de sofrimento- Relaxa, é possível sobreviver até lá.
Então, começamos a andar por uma rua bem arborizada que eu nunca tinha entrado antes, cheia de casas enormes.

Por Água Abaixo Onde histórias criam vida. Descubra agora