Capítulo 28

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Notas sobre esse capítulo, caso não se lembrem: aqui vai ter menção de Jonathan, que é o arquiteto da obra das empresas Tigre Branco, que compraram a madeireira do pai da Luísa. Otto é o amigo dela que a encontrou, reconheceu, e quer levá-la de volta para Ilhéus, que é onde eles cresceram e moram, segundo ele. também teremos a aparição do pai da Ana, que ela ainda não viu pessoalmente, só por chamadas.

Ufa! memória refrescada? Espero que tenha sobrado pipoca pra continuarem! se não, levanta e faz maisss hahaha

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Durante a manhã fiquei meio aérea á tudo que acontecia no mundo. Teríamos uma roda de violão na praia durante a noite, minha última. Só de pensar, meu coração ficava absolutamente em cacos.

Luísa me salvou sugerindo pros meninos (Héctor) que fôssemos mais cedo pra ver o pôr do sol na praia. Não contei a ela sobre o sonho, porque não julguei que fosse relevante, mas passei o dia inteiro checando as mãos, como se o anel que meu pai me deu fosse aparecer magicamente.

Mas verdade seja dita, eu deveria perguntar á ele.

Mandei uma mensagem pra Otto pouco depois do meio dia e fui encontrá-lo na praça da sorveteria. Marcamos pra uma e meia, mas eu estava tão inquieta que saí correndo antes, pra aliviar a tensão. Encontrei Otto dobrando a esquina da antiga madeireira, que agora tomava alguma nova forma.

- Está adiantada- disse ele, checando o horário no celular

- Um pouco. Preciso saber sobre uma coisa- não precisei olhar pro lado pra ver Jonathan olhando pra nós dois de longe. Aquele homem me dava arrepios.

- Claro- ele pareceu notar o olhar do outro lado da rua- vamos pra um outro lugar- assenti e começamos a ir em direção á praça. Havia um banco de pedra isolado na esquina de uma das ruas, encostado numa adorável casinha amarela e debaixo de um pé de amoras. Fui direto pra lá.

- E então, o que nos trouxe aqui?- ele disse, se aproximando pra se sentar também

- Preciso falar com meu pai- ele arregalou os olhos terrivelmente azuis pra mim.

- Por que?- a pergunta foi feita com cautela

- Você sabe sobre meu anel, certo?- por dois segundos, ele pareceu confuso

- Você tem muitos anéis

- O de esmeralda. Que meu pai me deu. - o que apareceu em dois sonhos e só pode ser muito importante.

- Ahh, sim, esse anel. Sei qual é, mas porque ligar pro seu pai?

- Eu quero saber onde está- ele me olhou estranho, como se perguntasse "mas então porque você me chamou aqui, quando poderia ter ligado você mesma?"- não queria fazer isso sozinha.

Por Água Abaixo Onde histórias criam vida. Descubra agora