Último capítulo💔😢 primeiramente, gostaria de agradecer a todos vocês que chegaram até aqui, muito obrigada pela paciência comigo e por todo o apoio! esse ano foi desafiador pra mim, mas escrever e orar foram essenciais pra continuar animada! vocês são presentes de Deus pra mim, e nunca saberei agradecer o suficiente❤ peguem a pipoca, aproveitem o capítulo, não se esqueçam de votar e comentar, e mais importante, NÃO chorem porque esse ano tem maisssss 😂
------------------------------------------------------------------
Despedidas não são fáceis.
Claro, ninguém disse que seria, e eu já havia me despedido de Vila do Veleiro uma vez, mas agora era...diferente, de alguma forma. Passamos a noite lá, meus pais jantaram com os Souza (no caso Cíntia e Luísa, já que Alberto estava se recuperando da cirurgia) enquanto tio Gerado, tia Cristina e Ceci retornaram pra Porto por causa das crianças. Por mais que eu estivesse com um coração ainda triste por ter que ir embora, não podia negar que estava morrendo de saudades de Maya, de Porto, da Ilha de Marfim, dos meus amigos. Ao longo do dia vi fotos, vídeos, falei com as crianças e ouvi histórias, e tudo isso foi crucial pra minha memória sequelada lembrar de muitas coisas.
Acho que parte da tristeza imensa que senti quando ia embora com a família falsa que Jonathan armou, foi devido ao fato de que eles não me davam nenhuma garantia de que eu poderia ir á Vila do Veleiro novamente, e pareciam desesperados para me tirarem de lá (bem, de fato, estavam), mas meus pais já deixaram bem claro que eu poderia visitar Luísa quando quisesse. Aquilo definitivamente não era um "adeus" e sim um "até logo" .
Também fui até casa de Arthur.
Sim.
Não sei bem o que eu esperava falar, foi na manhã seguinte, antes de voltarmos pra Porto e depois de uma noite bem dormida, após meu pai voltar e me contar que Jonathan e os comparsas dele já estavam na cadeia, aguardando o devido julgamento. Rafael não foi preso por ser menor de idade e por ter confessado o que fez, isso meio que aliviou o lado dele.
Uma hora antes de sairmos, chamei Luísa pra caminhar um pouco e fomos ate lá (com a escolta de um policial, pois meu pai achava mais seguro, apesar de eu achar muito incômodo fofocar com ele ali). Ela topou passar na casa de Arthur comigo, apesar de não saber o que eu iria fazer, bem, eu não sabia o que iria fazer, só queria...sei lá, ver ele? Explicar que na verdade Rafael só me beijou pra despistar um espião? Descartei essa ideia aos poucos, porque não importava o motivo, ele tinha me beijado e ponto. De qualquer forma isso tornou nossa confiança mais frágil, ainda mais pelo fato de que seria um relacionamento á (muita) distância.
Enfim, justificar o beijo não adiantaria, mas eu queria...não sei, encerrar esse ciclo da forma correta? Ok que ele me mandou uma mensagem antes de eu viajar e correu pra casa da Luísa quando soube do sequestro, mas em nenhum desses momentos ouve uma real interação de nós dois.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Por Água Abaixo
Roman pour AdolescentsE se, após uma tempestade caótica, você acordasse em uma praia deserta sem se lembrar de absolutamente nada da sua vida? Tendo certeza que é a pessoa mais azarada que poderia existir, Ana Alice embarca numa aventura - chamamos assim para dar um ar...