9. QUARTO 201 (revisado)

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Como o planejado, Ricardo distraiu a esposa com os presentes e mimos, depois de tirar mil fotos da companheira usando o colar que lhe dera assistiram algo na tv e ouviram música no final da noite. Morgana ainda insistiu em se insinuar para o marido no intuído de manter relações sexuais, mas advogado a driblou de todas formas, no fim das contas manteve seu membro dentro da cueca, porém a esposa estava com muito desejo e não teve outra opção senão matar o tesão que a consumia.
Por fim só teve paz depois de masturbar a mulher até que ela chegasse ao orgasmo.

—isso...   —Ela gemia enquanto ele passava sua língua em seu ponto de prazer.   —Vai Ricardo, assim...

As mãos dela se envolveram em seus cabelos e ele pôde sentir suas unhas arranharem seu couro cabeludo, ela estava totalmente entregue ao prazer, isso era óbvio. Morgana pressionava o seu rosto contra sua boceta e o marido captava os sinais dados por ela: as pernas tremendo, os gemidos ficando mais altos e sem sentido, a pele molhada se contraindo a cada toque de sua língua, o orgasmo dela estava cada vez mais próximo.

—Vai, delícia! Ah...  —Ela ordenou jogando a cabeça para trás cerrando os olhos. Seu gemido soou mais como um grito do que um gemido propriamente dito.  —Isso...

O corpo dela se arqueou, como se estivesse em um profundo transe que durou alguns minutos, sentiu toda a pele dela se arrepiar e Ricardo, por fim, provou todo o prazer que ela colocava para fora. Como um bom marido continuou chupando não deixando nem uma gota escapar. Quando ela estava satisfeita deu dois tapinhas em seu ombro indicando que ele deveria parar.

—Olha só ela, toda gozadinha.  —Provocou se deitado ao lado da loira.

—Para...  —Ela disse ainda respirando fundo, suor brilhava em sua testa. De repente ela se virou de lado o encarando. —Sua vez.

—Minha vez? —Franziu as sobrancelhas.

—Quer que eu faça o quê? —Ela Indagou.

Ele engoliu em seco, a mulher ainda estava com o colar que ele lhe dera.  Morgana estava completamente nua, pronta para lhe satisfazer do jeito que ele quisesse.

—Nada, meu amor.  —Respondeu estendendo a mão e acariciando os cabelos dela.  —Vamos descansar.

—Nem um boquete?  —Ela insistiu colocando sua mão sobre a barriga dele e deslizando até sua cueca.  —Não é justo só um gozar...

—Se for você é sim. —Pegou a mão que estava prestes a tocar onde não devia e levou aos lábios, depositando um suave beijo.  —Agora temos que descansar, você está grávida e tem que dormir bastante para o nosso menino nascer saudável.

—Tá certo. —Ela tombou a cabeça para trás e deitou olhando o teto.  —Tenho que começar a preparar o enxoval.

—Amor,   —Pensou em propôr algo que tinha em mente havia algum tempo.   —acho melhor contratar uma pessoa, sabe para te ajudar.

—Em quê?

—Cozinhar, passar, sabe alguém fixo.

—Pode ser, mas no momento não preciso, só a diarista vindo duas vezes na semana tá ótimo.

—Ok, como quiser. Vou ao banheiro. —Se virou dando na esposa um beijo e se levantou.

Ao retornar do toalete se separou com a mulher dormindo, a cobriu para não sentir frio. Depois de se vê acordado em mais uma noite de insônia andou pela casa, pensar sobre o dia louco que teve era inevitável. Pela manhã julgava nutrir uma paixão unilateral que tinha certeza que nunca se realizaria, e agora ao fim do dia só pensava nos momentos que teve a sós com o funcionário na sua sala. Se sentia como um adolescente apaixonado que pela primeira vez experimenta o sabor do amor, sou tão idiota às vezes.

Mensagem Proibida (Em Revisão E Mudanças)Onde histórias criam vida. Descubra agora