16. BANHO RELAXANTE (revisado)

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Quando soube através de uma fofoca que chegou aos seus ouvidos através de Karen que Vítor estava de nariz quebrado duvidou. O mais novo era tímido e doce, quem partiria a cara dele assim sem motivos aparentes? Inventou uma desculpa qualquer para ela e ordenou que a secretária mandasse o menor ir até sua sala. Precisava ver com os próprios olhos o estrago e tentar conversar com ele para lhe oferecer algum tipo ajuda, afinal cabia a ele oferecer suporte já que se comprometeu a cuidar do rapaz. Quando ele entrou e fechou a porta viu como seu rosto estava, o curativo parecia ter sido feito por alguém sem qualquer tipo de experiência em enfermagem, um algodão grotesco estava cobrindo parte de seu nariz, algodão que parecia está preso por um esparadrapo que devia custar 4 centavos.

—Que diabos aconteceu com seu rosto? —Não conseguiu conter a curiosidade. A pele ao redor do nariz do mais novo estava avermelhada.

—Foi um assalto... —Era óbvio pra Ricardo que isso era mentira, o relógio com detalhes em ouro que dera pra Vítor ainda estava no pulso do rapaz, que ladrão iria ignorar um relógio de 2 mil reais? —É isso, tentei reagir e apanhei...

—Tá bom... —Balançou a cabeça incomodado, algo sério aconteceu e Vítor tentava esconder, não posso obrigar ele a falar, em seu tempo ele me contará. —Vítor, você sabe que pode contar comigo sempre, não sabe?

—Sei sim. —Concordou prontamente.

—Se você está em alguma situação delicada eu posso te ajudar. Se por acaso precisar ser representado, eu posso fazer isso. —Se inclinou sobre a mesa colocando sua mão sobre a do mais jovem que sorriu com o gesto. — Pense bem nisso, tá?

—Ok. —Vítor responde baixinho.

—Um instante.

Levantou o indicador e se levantou, no seu armário de documentos guardava algumas cartelas de remédio. Com o estresse do trabalho não era incomum sofrer crises de enxaqueca, afinal ele era um ser humano suscetível a problemas. Destacou um comprimido para dor e outro antiinflamatório e voltou para sua mesa.

—Tome, —Depositou ambos os comprimidos sobre a palma da mão de Vítor. —Isso vai ajudar sei nariz.

—Tá bom. — O rapaz levou ambos a boca e fez uma careta.

—É... São amargos. —Sorriu diante da cara que o outro fez, empurrou seu copo de água para que o menor bebesse.  —Bebe com água.

Depois que o mais novo tomou os remédios ele se levantou de sua cadeira e deu a volta ao redor da mesa, o outro apenas ficou de pé e se virou em sua direção. Sem mais delongas abraçou e beijou o pescoço do rapaz que aninhou a cabeça no seu ombro permitindo o carinho. Em seguida inspirou o cheio bom que vinha dele, uma mistura gostosa de perfume e amaciante de roupas. Se sentiu bem preocupado, não imaginaria porque alguém tentaria fazer mal a ele, Se Morgana soubesse da verdade, discordaria de mim. Ignorou o pensamento e respirou fundo, só queria focar naquele homem ali, envolvido em seus braços, era bom saber que poderia ser o porto seguro do outro.

—Adoro seu cheiro... —Sussurrou perto do ouvido do menor.

Suas mãos deslizaram pelas costas de Vítor sentindo calmamente os detalhes do seu corpo, por fim seus dedos chegaram até suas nádegas macias e apertaram com um pouco de força relembrando de como esteve dentro delas no dia anterior. Se fosse se deixar levar passaria o resto do dia assim com ele, o tocando e aproveitando os prazeres que lhe proporcionava. Era quase automático, um toque e todo seu corpo entrava em um tipo transe sexual que não conseguia explicar, só sabia sentir. Seu membro já estava duro.

—Vá. —Ordenou precisava focar no trabalho acumulado. —Mais tarde nos vemos no apartamento.

Selou os lábios do outro com um beijo cheio de tesão, e o fez com todo o carinho que pôde pois tinha medo de causar dor devido ao machucado no nariz.

Mensagem Proibida (Em Revisão E Mudanças)Onde histórias criam vida. Descubra agora