Mensagem Proibida (Em Revisão E Mudanças)

45. EU JURO (revisado)

Com o amanhecer se aproximando, a escuridão ia se esvaindo e já conseguia ver melhor a silhueta de Ítalo que antes era só um borrão no escuro. A luz que entrava pela fresta da janela já era suficiente para poder ver a forma de seu corpo, suas tatuagens e sua expressão de prazer enquanto o penetrava com força fazendo o advogado implorar por mais como um animal irracional. Vítor mantinha seu olhar fixo no rosto do tatuado se deliciando com as estocadas firmes e com os gemidos instigantes do mecânico enquanto seu corpo se contorcia de prazer. O mecânico estava por cima dele, como mais gostava de fodê-lo, pois adorava olhar em seus olhos enquanto o fazia, isso o fazia se sentir atraente e desejado, Como se já não se achasse o bastante. Seus corpos suados colidiam e levavam o advogado ao êxtase, ele queria mais, muito mais. Queria que aquele pau o preenchesse e nunca mais o deixasse, queria ser virado do avesso, enfim, naquele momento sua mente era pura perversão
pensando nas putarias mais baixas.
Agarrou as costas do outro.

— Me fode com mais força. Ah...  — pediu algo que essa altura já era impossível.

Ítalo não disse nada, continuou gemendo enquanto se lançava para dentro do corpo dele com ferocidade. O advogado já sentia está próximo de gozar, seu corpo estremecia, sentia um calor indescritível, não conseguia lutar contra àquela sensação e se entregou à ela.  Cravou os dedos no quadril do “amigo” e apertou. As mãos de Ítalo estavam na cama, uma de cada lado de suas costelas mantendo seu tronco um pouco elevado dando ao menor um pouco de espaço. Vítor sentia os cabelos do outro roçando seu rosto, enchendo suas narinas com o cheiro doce de shampoo e sem poder resistir mais gozou em meio a gemidos contidos. Fechou os olhos e aproveitou cada segundo dessa sensação que tomou seu corpo, uma sensação de tesão imensurável, enquanto seu sêmen se espalhava por sua própria barriga. Com alguns minutos de diferença Ítalo também chegou ao ápice, o rapaz de longos cabelos diminuiu o ritmo, e continuou fazendo suaves movimentos de vai e vem até parar, e então dirigiu um olhar intenso para Vítor enquanto tentava normalizar sua respiração.
O sorriso que abriu a seguir parecia cansado, porém satisfeito.

— Essa foi a melhor noite de todas! — O tatuado exclamou caindo ao seu lado da cama.

— Tecnicamente já está de manhã. — Respondeu em tom de brincadeira sem saber bem o que dizer. As frases pós sexo não eram seu forte.

— Ah não me diga? — Com um sorriso de canto Ítalo passou um dos braços por debaixo da cabeça do advogado. — Vai me dizer que o sol é quente também, senhor sabe tudo?

Olhou para o homem ao seu lado, não era quem ele queria fosse, mas era alguém que demonstrava se importar com ele à sua maneira.

— Eu vou dizer que essa noite foi maravilhosa. — respondeu tombando sua cabeça no ombro do mecânico enquanto seu braço procurava as costas do rapaz e começava a acariciar sua pele.

— Olha ele. — Ambos riram aproveitando o momento.

Descansaram por um breve momento, Ítalo acariciou seu rosto pensativo até recordar que precisava dá um fim a camisinha que ainda estava em seu membro.

— Foi mal, — O mecânico se desculpou ficando de pé. — é que pode vazar, sabe...

— Não precisa se desculpar. — Sentou na cama ficando de frente para o cabeludo. — Também preciso me limpar, olha minha barriga.

— Vamos comigo tomar um banho então. — O mecânico o puxou pela mão o deixando de pé.

Com cuidado colocou apenas a cabeça para fora da porta, queria ter certeza que Roberto ainda estava dormindo. A última coisa que queria era que o mais velho topasse com dois marmanjos pelados no meio da casa.
Está dormindo ainda, concluiu levando em conta o silêncio total.