Pudim é uma ova!

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Se virem algum erro, por favor comentem 🐍 para me ajudar na correção da fanfic <3

[...]

Pense comigo; existe coisa pior para uma mãe do que carregar um filho por nove meses na barriga, ficar horas sofrendo com as contrações, depois sofrer mais ainda pra botar a criança pra fora, dar tudo de si para ele durante toda a sua vida, para no fim você levar um tapa na cara do mundo e ver que ele ao menos confia em você pra algo?

- Momis... - agora ele me chama de momis. Moleque ingrato do caralho! O quão burra ele acha que sou ?

- Momis porra nenhuma filho! Você tem três segundos pra começar a falar, ou eu arranco seus alongamentos de cílios e esse aplique agora mesmo!

- Pode arrancar... - suspirou pesado, e meu coração se quebrou em mil pedaços ao ver que meu filho ao menos confiava em mim. 

- Eu não acredito nisso Chim! É sempre assim, eu sempre sou a última a saber de tudo! Agora só falta o seu pai saber o que você esconde e eu não - me emburrei, enquanto via meu bebê brincar com seus dedos pequenos e gordinhos.

Iguais aos da mamãe.

- Me perdoa mãe, mas eu não posso te contar isso - me olhou de relance, e eu apenas acenei positivamente abrindo a porta do carro para si.

Não adiantava o quanto eu me esforçasse para ser uma boa mãe para meu filho, ele sempre confiaria mais nos seus amigos ou até mesmo na porra de um desconhecido antes de mim.

- Desce, eu vou voltar pra casa. Assim que o seu sapato ficar pronto eu mando pro Taehyung e ele te entrega, já que até o lugar onde você mora você não quer me apresentar - suspirei pesado - Anda logo Jimin! Eu tô com pressa - menti na cara dura.

Poxa, quando seria que Jimin teria confiança o suficiente em mim para me contar algo de primeira mão?

A primeira palavra que ele disse foi bolo e a segunda pai. Depois ele aprendeu a chamar seus avós de vovó e vovô e por último aprendeu a falar mãe.

Eu só soube que ele gostava do Jeon porque ouvi ele sem querer contar isso para os seus amigos, e mesmo que eu já suspeitasse que ele fosse gay, ele contou isso primeiro para o seu pai, em seguida Hoseok e Taehyung e por último eu fiquei sabendo através do meu marido...

Quando Jimin saiu do carro, eu apenas acelerei e o deixei pra trás.

Doía tanto ver que o que mais era preciso em uma família não existia entre mim e ele; confiança.

[...]

- Jimin -

- Porcaria de vida, porcaria de casa, porcaria de tudo! - resmunguei irritado, enquanto jogava meus sapatos ao longe me amaldiçoando por ter magoado a minha momis...

Poxa, ela sempre fez de tudo por mim, daria sua vida em troca da minha e olha o que eu faço? Decepciono ela.

Eu me odeio.

- Que culpa eu tenho se eu me sinto mais confortável falando das minhas coisas com homens? - resmunguei irritado, me sentindo caduca por estar falando comigo mesmo - Não é proposital como ela imagina. Eu queria ter contado que era gay primeiro pra ela em vez do meu pai e dos meus amigos, queria ter contado que me transformei em Lee Jinae pra me vingar do amor de my life e acabou que isso se tornou uma missão de resgate... Eu só queria poder desabafar normalmente com a minha mãe assim como faço com os meus bff's e fazia com meu pai - Me sentei sobre o sofá, com um bico tão grande que minha cara sumia perto de si.

Provavelmente dormir me faria bem e esquecer da "briga" que tinha tido com minha momis, mas parece que naquele momento tudo o que me rondava era o mais puro azar; já que logo quando eu estava a caminho da minha cama para mofar e me fundir a ela, a campainha tocou.

- Que não seja a folha de papel sulfite, que não seja a folha de papel sulfite - rezei internamente, olhando pelo olho mágico e vendo que eu não conhecia quem estava do outro lado da porta.

Eu só conseguia ver parte do seu pescoço, o que significava que ele era muito alto e pelo tom de sua pele, vi que quem estava me importunado não era Jungkook, Yoongi, Guki-ssi e muito menos meus amigos.

Completamente curioso com o fato do porteiro não ter me avisado que alguém estava subindo, eu ajeitei meus apliques e abri a porta devagar, levando um susto ao contemplar a imagem do homem a minha frente.

O cara parecia ter saido de um filme de Hollywood; alto, cabelos pretos, lábios carnudos e eu me perdi em seus olhos que piscavam freneticamente tendo somente uma pálpebra única.

- Você é Lee Jinae? - perguntou, e se eu não fosse apaixonado pelo amor de my life e estivesse vestido como Park Jimin, provavelmente teria tentado tirar uma casquinha desse Deus grego.

- Sim, e quem é você? - fui doce em minhas palavras, não me esquecendo de afinar minha voz e agir delicadamente na frente do homem.

- Sou Kim SeokJin. Estou aqui pelo anúncio dos cartazes - sorriu, e por mais uma vez vi seus olhos piscarem freneticamente.

Espera, mas que anúncio?

- Eu não sei a que você está se referindo. Eu não sei de cartaz nenhum - me senti confuso, o vendo arquear uma das sobrancelhas, e levar as mãos ao bolso de sua calça social, da onde tirou um cartaz.

Não, não, não! Que não seja o cartaz que eu estou pensando, que não seja essa porcaria!

- Como não sabe de cartaz nenhum? Aqui diz claramente que uma calopsita foi encontrada, e que o dono dela deveria ligar para este número ou vir neste endereço. E também diz que eu devo procurar por Lee Jinae e Jeon Jungkook. Preferi já vir direto ao endereço, já que o número adicionado não atendia - ajeitou sua postura, e meu interior tremeu pelo o que estava por vir - Você acabou de confirmar que é Lee Jinae, então onde está o Pudim? - arqueou sua sobrancelha novamente, e eu me encolhi todo.

Espera... Pudim? Mas pudim é masculino. PORRA A FOFURINHA É MENINA!

- Eu não quero parecer grosso, mas eu procurei o Pudim por dias e quero logo vê-lo. Pelas fotos que estão junto aos cartazes tenho certeza que é ele - suspirou - Então por favor, onde ele está?

A vingança de Park Jimin •° Pjm °• JjkOnde histórias criam vida. Descubra agora