Por mais que eu tentasse, Chloe não atendia nem via as minhas mensagens. O mesmo para Tia Diane e Amanda.
Eram exatamente 9 horas da manhã, ou seja, duas horas haviam se passado desde que estabelessemos uma ligação com aquele sociopata.
Matthew, que já tinha bebido café de manhã, tinha comprado dois energéticos para cada um de nós por volta das 7.30 da manhã. Por volta das 8 horas, enquanto vagavamos atrás de testemunhas, eu havia comido treze pacotes de açúcar (equivalente a 130g de açúcar).
Quando o relógio bateu 8.30 da manhã, eu e o loiro haviamos descartado a possibilidade de haver testemunhas ou traços de uma sequestro em plena rua ou dentro da fábrica. Portanto, voltamos até o complexo abandonado onde Gatto e Vic costumavam dormir.
E cá estamos. Dentro do apartamento dos irmãos, procurando por alguma pista, menor que fosse. Já haviamos revirado a cozinha e a sala de estar, deixando parabque nós procurassemos no quarto de ambos.
Eu me encarreguei do quarto de Vic, enquanto Matthew ficou com o quarto do meio-irmão. Ele se deu ao trabalho de me explicar que o pai dele era o mesmo que o dos irmãos, e é assim que ele conseguiu esse estágio.
De qualquer forma, ele estava levando a situação toda de uma forma bem melhor do que eu esperava. Talvez fosse a primeira coisa realmente interessante que aconteceu com a gente durante nosso estágio...
- Amélia! Chega mais - o loiro gritou do quarto de Gatto.
Quando cheguei no quarto revirado entendi o que estava acontecendo. Matthew não conseguiria bagunçar o quarto daquela maneira em tão pouco tempo.
A porta do armário de Gatto estava completamente arregaçada; a cama tinha sido movida, com os cobertores e travesseiros rasgados e jogados por todos os cantos do quarto; a lâmpada estava quebrada; a cadeira da escrivaninha estava em pedaços ao lado da cama, enquanto a escrivaninha estava virada de cabeça para baixo.
Sem mencionar a grande poça de sangue na entrada do banheiro. Uma cena clássica onde Gatto estaria se escondendo até que o sequestrador o encontrou. Provavelmente houve uma briga no banheiro até que o psicopata apagou Leo.
- Uma cena bem convincente... - murmurou Matthew.
- Um pouco forçada, mas para qualquer pessoa desinformada... - eu respondi.
Era óbvio que aquela cena de crime havia sido adulterada e montada cuidadosamente. Me aproximei da poça de sangue, a fim de examinar melhor o que estavam tentando impor ali.
Coloquei o meu dedo na poça que, pra minha surpresa, ainda estava fresca. O sangue estava frio, mas não estava seco o que indicava que o colocaram aqui essa manhã.
Levei o dedo a minha boca enquanto Matthew analisava os pedaços restantes do armário de Leonardo. Foi ainda mais interessante quando descobri de onde veio aquele sangue. Infelizmente, não consegui conter a minha risada.
- Que foi? - Mathew perguntou, sem tirar a sua atenção dos pedaços espalhados pelo chão.
- Isso é sangue de porco! - eu disse me levantando - Alguém fez isso tudo essa manhã. O sangue ta frio, mas ainda é fresco. Ele devia estar com pressa e deixou as coisas deisleixadas.
- Isso eu tenho certeza - ele respondeu, pegando um pedaço de tecido preto dentre os destroços - Ele forçou a cena um pouco demais, a ponto de deixar uma parte de si para trás...
Matthew sorriu diante do valioso pedaço de tecido que pertenceu ao sequestrador. Eu já não tinhe mais certeza de que estavamos lidando com um profissional.
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A Verdadeira História de Uma Assassina
AcciónEm uma realidade distante, onde você é livre para escolher o seu futuro, a jovem Amélia Stones entra na sua faculdade dos sonhos. Para a infelicidade da família, ela escolheu a carreira de assassina profissional. Com uma inteligência sem igual e uma...