Capítulo 5 - Um cara legal | ATUALIZADO

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Desde que Steve deu um jeito de acabar com a SHIELD, ao descobrir que ela era governada pela HYDRA, milhares de outras organizações surgiram desde então, mas nenhuma delas segura o bastante para que se pudessem confiar, afinal, era um órgão do gov...

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Desde que Steve deu um jeito de acabar com a SHIELD, ao descobrir que ela era governada pela HYDRA, milhares de outras organizações surgiram desde então, mas nenhuma delas segura o bastante para que se pudessem confiar, afinal, era um órgão do governo, e o governo é corrupto, seja em qualquer lugar do mundo, mas em especial no país mais potente do planeta, e talvez até fora dele. Mas mesmo odiando os vingadores, e exigindo que eles deixassem de existir, sempre que uma ameaça era detectada eles corriam para gritar socorro. Eu não sabia muito além do que saia nos noticiários, e lá dizia que Steve Rogers era inimigo do governo, talvez por isso eles ficaram algum tempo longe da torre, até o ultimo mês, quando tudo voltou a ser como antes, só que dessa vez eles pareciam significativamente mais preocupados.

- Fica aqui, eu já volto para te buscar. - Steve falou ao me deixar em um beco proximo a sexta avenida, onde ele teria que ir para conter uma invasão em um dos prédios antigos da SHIELD.

- Não, Steve...- segurei em seus braços como uma criança assustada -...me deixa ir com você! - implorei

- Não, você está desarmada e nunca entrou em combate. - me olhava profundamente - Eu não posso cuidar de mim e de você ao mesmo tempo. - desvencilhou seus braços das minhas mãos - Seu pai nunca me perdoaria se algo acontecesse com você...- respirou fundo e se aproximou do meu rosto - ...nem eu! - depositou um beijo carinhoso e inesperado em minha testa, suspirei com seu toque. - Me promete que vai ficar aqui?

- Prometo! - respondi abrindo os olhos que se fecharam assim que seus lábios tocaram minha pele.

E então ele saiu.

Sentei no meio fio e o observei ficar cada vez mais longe de mim, senti um aperto e um vazio por dentro, como se faltasse algo. E faltava, ele!

Eu estava assustada, costumava falar para meu pai sobre como eu era capaz de enfrentar o que eles enfrentavam, mas a verdade é que de tanto ouvi-lo me dizer que eu não era, talvez tenha passado a acreditar nisso. Ficar ali, sozinha, naquele beco, enquanto algo terrível estava acontecendo, sem que eu fizesse ideia do que podia ser, parecia assustador. Temia por Steve, provavelmente os ataques não vinham de alguém que possuía alguma habilidade sobrenatural, nem super dotação, mas ainda podiam ser extremamente cruéis e esmagar qualquer um que aparecesse em seus caminhos sem muito esforço.

(...)

Eu estava na esquina da entrada do beco, quando Steve se aproximou da entrada do prédio, e um carro em alta velocidade cortou a rua, apertei os olhos e mesmo com a distância pude ver que ninguém pilotava. Mesmo assustada eu corri em sua direção, atravessei a rua como se não fosse a via mais movimentada de Nova York, ignorando qualquer possibilidade de ser esmagada por um ônibus. Naquele segundo, eu só acreditei que poderia empurra-lo a tempo do carro não o atingir.

Eu gritei por seu nome, enquanto cruzava a rua, mas ele pareceu não ouvir, e por obvio, eu jamais chegaria a tempo de evitar um desastre.

O carro que vinha em alta velocidade se chocou contra algo — pude jurar ver alguém ser arremessado — explodindo imediatamente pelos ares. O céu azul de Nova York agora ganhara uma coloração alaranjada. As pessoas gritavam em desespero e a grande concentração de fumaça nos impedia de enxergar o que estava acontecendo com clareza.

Mary Stark - Nova Vingadora (livro I)Onde histórias criam vida. Descubra agora