Capítulo 9 - O outro lado da moeda

6.3K 527 856
                                    

- Vamos, Mary, me deixa dirigir

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Vamos, Mary, me deixa dirigir. - Thor falava tentando puxar as chaves de minhas mãos

- Não, você nem tem carteira. - respondi puxando as chaves em direção oposta.

- Mas você ta bebada.

- Você também! - respondi e me sentei no banco do carro. - Tão bebado que me beijou... - coloquei a cabeça pela janela e gritei

- Você que me beijou. - gritou de volta com o rosto dentro da janela

- Mentira! Que nojo, sai! - empurrei seu rosto para fora do carro.

- Na hora de me lamber todinho você não achou nojento... - provocou

- Como você é ridículo.

- E eu vou contar pro Capitão! - imediatamente me recuperei do porre.

- E eu vou contar pra ele o que você ficava sussurrando no meu ouvido... - pela primeira vez desde que o conheci o vi ficar com vergonha.

Ele abriu violentamente a porta do carro e me jogou sobre os ombros como um boneco de posto. Soquei suas costas enquanto ele dava a volta no carro.

- Não sabe nem o que ta falando, que dirá vai saber dirigir! - falou enquanto me enfiava no banco do carona e me prendia ao cinto.

Fui pelo caminho apreensiva, esse idiota nem tinha carteira de habilitação, como eu explicaria para os policiais que tinha um deus nórdico e bebado que vive em outro planeta dirigindo meu carro? Eles iam pensar que além de bebada eu também tava chapada.

(...)

Nova York tinha o pior transito do mundo, não importava a hora, sempre havia uma quantidade absurda de carros na rua e pessoas passando para cima e para baixo. Realmente a fama de cidade que nunca dorme fazia jus, o que me deixou ainda mais preocupada, afinal... Thor nunca fez prova para saber se era habilitado a dirigir em um trânsito daqueles. Na terra dele, ele andava à cavalo, e uma Mc Laren jamais se compararia a uma carroça, e podia ser extremamente rápida se não fosse delicado ao pisar no acelerador, e ele não era nada delicado.

Graças a Odin, como diria, chegamos em frente a Torre dos Stark's sãs e salvos. (N/a: Se beber não dirija, isso é só uma história)

Nada havia nos acontecido, não na rua, porque na boate, muitas coisas aconteceram. Coisas que nos perseguiriam para o resto da vida. Mas como dizem, era preferível passar raiva do que passar vontade.

- Tira esses saltos ta fazendo muito barulho! - reclamava do tilintar das minhas botas. Riamos silenciosamente enquanto andávamos. Sem nenhum motivo específico, simplesmente riamos.

- Xiu! - falei quando ele esbarrou em uma mesa da sala, no escuro. E foi quando tropecei no pé da mesma mesa e capotei no chão, minhas botas haviam voados de minhas mãos para longe.

Mary Stark - Nova Vingadora (livro I)Onde histórias criam vida. Descubra agora