- Vamos, Mary, me deixa dirigir. - Thor falava tentando puxar as chaves de minhas mãos
- Não, você nem tem carteira. - respondi puxando as chaves em direção oposta.
- Mas você ta bebada.
- Você também! - respondi e me sentei no banco do carro. - Tão bebado que me beijou... - coloquei a cabeça pela janela e gritei
- Você que me beijou. - gritou de volta com o rosto dentro da janela
- Mentira! Que nojo, sai! - empurrei seu rosto para fora do carro.
- Na hora de me lamber todinho você não achou nojento... - provocou
- Como você é ridículo.
- E eu vou contar pro Capitão! - imediatamente me recuperei do porre.
- E eu vou contar pra ele o que você ficava sussurrando no meu ouvido... - pela primeira vez desde que o conheci o vi ficar com vergonha.
Ele abriu violentamente a porta do carro e me jogou sobre os ombros como um boneco de posto. Soquei suas costas enquanto ele dava a volta no carro.
- Não sabe nem o que ta falando, que dirá vai saber dirigir! - falou enquanto me enfiava no banco do carona e me prendia ao cinto.
Fui pelo caminho apreensiva, esse idiota nem tinha carteira de habilitação, como eu explicaria para os policiais que tinha um deus nórdico e bebado que vive em outro planeta dirigindo meu carro? Eles iam pensar que além de bebada eu também tava chapada.
(...)
Nova York tinha o pior transito do mundo, não importava a hora, sempre havia uma quantidade absurda de carros na rua e pessoas passando para cima e para baixo. Realmente a fama de cidade que nunca dorme fazia jus, o que me deixou ainda mais preocupada, afinal... Thor nunca fez prova para saber se era habilitado a dirigir em um trânsito daqueles. Na terra dele, ele andava à cavalo, e uma Mc Laren jamais se compararia a uma carroça, e podia ser extremamente rápida se não fosse delicado ao pisar no acelerador, e ele não era nada delicado.
Graças a Odin, como diria, chegamos em frente a Torre dos Stark's sãs e salvos. (N/a: Se beber não dirija, isso é só uma história)
Nada havia nos acontecido, não na rua, porque na boate, muitas coisas aconteceram. Coisas que nos perseguiriam para o resto da vida. Mas como dizem, era preferível passar raiva do que passar vontade.
- Tira esses saltos ta fazendo muito barulho! - reclamava do tilintar das minhas botas. Riamos silenciosamente enquanto andávamos. Sem nenhum motivo específico, simplesmente riamos.
- Xiu! - falei quando ele esbarrou em uma mesa da sala, no escuro. E foi quando tropecei no pé da mesma mesa e capotei no chão, minhas botas haviam voados de minhas mãos para longe.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Mary Stark - Nova Vingadora (livro I)
Fanfiction1º Livro da Série "Mary Stark - Nova Vingadora" (História contada em 1ª pessoa pelo ponto de vista de Mary) ______________________________________ Sinopse: Mary Stark, ou Mary Stuart como todos a conhecem, é a consequência de um romance adolescente...