Capítulo 33 - Sobre nós | CAPITULO ALTERADO

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[ ALERTA ⚠️ narração de sufocamento a seguir]

Ps.: se não quiser ler, pula os seis primeiros parágrafos, não interferirá na história so a tornara menos descritiva.

: se não quiser ler, pula os seis primeiros parágrafos, não interferirá na história so a tornara menos descritiva

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Capítulo 33

⚠️ Não tinha mais forças para me debater implorando pela passagem do ar, a dor do aperto de seus dedos em meu pescoço eu já nem sentia mais. Todo meu corpo estava entrando em desespero mas eu não conseguia me mover. Era meu cérebro poupando energia pela falta de oxigenação, quando chegasse em uma baixa porcentagem eu desmaiaria e se chegasse a zero eu morreria.

⚠️ Morrer sufocado era com certeza o pior modo de se morrer. Você não podia escolher se deixar ir, você só teria paz quando seu corpo chegasse em seu limite, até lá o sofrimento seria constante. Nosso corpo estava pronto para sofrer por longos minutos, mas nossa mente não.

⚠️ Meu coração batia com dificuldades pela falta de oxigenação sanguínea, o excesso de gás carbônico que eu não conseguia expirar começava a me envenenar. Meu peito se apertava e meu corpo parecia cheio, e estava, cheio de um gás que não deveria estar ali. Eu me sentia presa dentro de mim mesma. Todas as minhas células se auto destruindo e eu podia sentir cada órgão do meu corpo pesar, principalmente o pulmão e o coração.

⚠️ Minha boca estava entre aberta, os olhos arregalados implorando misericórdia, eu queria tossir, mas minha garganta estava completamente fechada, eu não fazia a menor ideia de quanto tempo estava agonizando, mas para mim pareciam horas. A tortura já me enfraquecia o corpo, aquela altura eu nem me lembrava mais o que estava acontecendo, tudo que eu sentia era meu corpo formigar.

⚠️ Dizem que na hora da morte você alucina, uma forma do seu cérebro te dar tranquilidade daquela realidade catastrófica.

⚠️ Mas não quando se morre asfixiado, seu cérebro precisa de oxigênio até para te trazer paz. E essa paz só viria quando você finalmente apagasse, por fim ela veio.

•••

Senti meu pulmão se abrir, como uma bola de soprar que no minuto esta pequena e de repente ganha proporções muito maiores. Meu cérebro parecia desperto agora, como se acordasse de um sono profundo, mas eu não estava forte o suficiente para abrir os olhos.

Senti algo tocar meus lábios e imediatamente mais energia foi jogada pra dentro do meu corpo. Como um carro que recebe bateria de outro. Mas eu ainda me sentia presa dentro de mim mesma.

Meu peito doía e estava sendo pressionado incansáveis vezes, o que fazia meu coração bater mais forte.

Mais uma vez uma corrente de ar foi jogada para meu pulmão, eu quis tossir e liberar todo gás que estava preso e me intoxicava, mas eu não conseguia, algo ainda bloqueava a passagem do ar e a qualquer momento eu simplesmente explodiria.

Mary Stark - Nova Vingadora (livro I)Onde histórias criam vida. Descubra agora