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Eu encarava o teto do meu quarto como se ele fosse a coisa mais interessante do mundo

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Eu encarava o teto do meu quarto como se ele fosse a coisa mais interessante do mundo. Minha mãe gritou comigo por eu ter saído por breves dez minutos e depois me trancou no quarto dizendo que: "Não quero que estrague a festinha da Nath"

mimimimi...

Mas eu não me importava com isso, eu na verdade pensava no homem no parque... e em ir ao banheiro.

Tentava pensar em qualquer coisa para me distrair e não lembrar que eu queria ir ao banheiro e no cara misterioso. Gatinhos fofos, Pandas dançando, Algodão-doce cor de rosa...

Sentei na cama e cruzei as pernas. Olhei afobada para os lados, até meu olho bater na pequena caixinha em cima da minha escrivaninha. A vontade de ir ao banheiro passou e a curiosidade bateu.

Peguei a caixinha listrada de rosa e branco e olhei. Qual a chance disso ser uma pegadinha de Natasha? 1,000,000%

Mas mesmo assim desfiz o nó e tirei a tampa da caixa. Revelando um carrossel dourado. Haviam três cavalinhos, e no fundo da caixa, uma chave, também dourada.

Peguei a chave e encaixei no buraco do carrossel. Girei três vez e os cavalinhos começaram a girar e uma musiquinha a tocar. Coloquei o carrossel na mesa, que ainda girava e tocava. No fundo da caixa, havia um bilhete.

"Feliz aniversário, meu anjo.
De: DM
Para: Minha igual "

Dm? Dm? Dm?

Quem era DM?

Guardei o carrossel que havia parado de tocar e coloquei a chave e o cartãozinho dentro da caixa também. Escondi o presente no fundo da minha gaveta.

Comecei a andar em círculos no meio do quarto enquanto minha cabeça dava voltas na pergunta " Quem é DM?"

Não demorou muito para minha mãe chegar e felizmente, me deixar ir ao banheiro.

— Delilah... — Minha mãe chama. Era a primeira vez que não escutava meu nome saindo rude de sua boca.

— Sim? — Respondi baixo.

— Eu... comprei isso. Feliz aniversário. — Ignorei seu tom de voz desanimado e encarei a caixa que ela havia pego há poucos minutos do chão. — Sei que você gosta de pintar. São tintas.

— Obrigada. — Senti meus olhos encherem de água. — Mãe... — Chamo sua atenção. A mulher me encara, suas olheiras são perceptíveis. — Você... V-você me ama?

Vejo sua boca abrir umas três vezes, como um peixe, mas não sai nada. Percebo que ela não vai responder e desisto de esperar uma resposta. Solto um suspiro cansada.

— Certo. Eu entendi. Obrigada pelas tintas. — Vou até o banheiro, depois de tudo o que aconteceu, tinha esquecido que estava apertada.

 — Vou até o banheiro, depois de tudo o que aconteceu, tinha esquecido que estava apertada

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