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Prometi a mim mesma a fazer pelo menos uma refeição do dia com Beyla

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Prometi a mim mesma a fazer pelo menos uma refeição do dia com Beyla. Ivy e os gêmeos G não ficaram muito satisfeitos ao descobrir que teriam que me dividir, mas não argumentaram.

Desde o dia em que Dorian apresentou fatos sobre ser meu pai, eu não conseguia parar de pensar sobre. O diário e o medalhão estavam escondidos no fundo da minha gaveta. Eu não sabia se podia realmente confiar naquele homem, meus instintos já me traíram algumas vezes, não deveria confiar 100% nele.

— Delilah. — Gaby choramingou. — Vai mesmo deixar de almoçar conosco para almoçar com eles?— Fez um bico.

— Mas eu tomo café da manhã e janto com vocês todos os dias. — Apontei.

— Mesmo assim... Somos mais legais. — Cruzou os braços e fez uma carranca manhosa.

— Ai, Ai, Ai. — Gabriel riu. — Vamos para a aula logo.

Tivemos aula de poções. O professor explicou e ensinou uma poção para encolher caso você estranhamente precisasse encolher e não tivesse a flor de biâmito ao seu alcance.

Encolhi na minha cadeira quando o professor me repreendeu por errar uma poção tão fácil.

Eu sou péssima nessa matéria.

Tivemos aula de artes ocultas místicas. Essa foi a aula que mais gostei.

A professora Gilderion — G&G como é chamada — era calma e sempre tinha um sorriso no rosto. E sempre estava reconfortando um aluno quando ele desenhava algo estranho. Fiquei feliz quando ela disse que eu desenhava muito bem e não precisaria de um pincel encantado para desenhar.

Aprendemos as propriedades do pincel e da tinta específica e como fazer a tinta. A professora prometeu que na próxima aula teríamos uma aula prática mais elaborada e que desfrutaríamos dos encantamentos acarretados pela a magia do quadro.

Quando dei por mim, já era hora do almoço.

Saí da sala ao lado de Beylamin e Crystal, mas a professora chamou os dois para conversar, provavelmente para falar sobre os quadros. Eles não eram tão ruins assim no desenho, só que a professora confundiu a ilha de Beyla com uma tartaruga e a montanha de Crystal com um kiwi.

Nico já deveria estar no refeitório, ele andava muito rápido. O que sobrou foi Astrid. Afe.

Geralmente eu prezo por silêncio, mas aquele estava me incomodando.

Olhei para o livro que Astrid segurava arduamente.

— Floresta dos sussurros? O que é isso? — Ela me encarou como se eu fosse um animal com chifres e sete cabeças.

— Como alguém não pode saber o que é a floresta dos sussurros? — Questionou incrédula e com desdém.

— Não sabendo, eu ein! — Formei uma carranca na cara por sua arrogância.

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