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Quando voltei para o meu quarto, fiquei apreensiva se pegaria um resfriado ou não, então tratei de tomar um banho quente e acender a lareira elétrica do quarto

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Quando voltei para o meu quarto, fiquei apreensiva se pegaria um resfriado ou não, então tratei de tomar um banho quente e acender a lareira elétrica do quarto.

O dia estava demorando tanto a passar que já estava ficando estressada por nada, qualquer coisinha me fazia ranger os dentes.

Tentei dormir, cochilei por sete minutos e acordei. Fiquei rodando o quarto cantarolando a letra de uma musica mundana de uma cantora pop que estava fazendo sucesso atualmente. Depois cochilei de novo, acordei e fui limpar o closet, ou pelo menos metade dele. Cochilei de novo, e quando acordei, arrumei a escrivaninha e a estante de livros, dormi de novo.

Fiquei cansada de limpar ou dormir, visto que estava tendo pesadelos com Ivy. Mesmo que por breves minutos, era o bastante para me deixar assustada.

Então fui até a gaveta da escrivaninha recém organizada e peguei a caixa de tintas e um pote de pincéis normais, não encantados. Enchi uma caneca com água no banheiro.

Peguei uma tela em branco e apoiei os materiais no cavalete. Encarei a tela por alguns minutos esperando ter algo para pintar em mente, mas nada vinha.

Estava me sentindo mais frustada ainda, não conseguia pintar, cada vez que tentava encostar o pincel em alguma tinta, eu travava.

Pensei em desenhar uma rosa, Ivy gostava de rosas, tenho certeza que a flor que nasceria no galho de Ivy no Salgueiro familiar seriam rosas, falando nisso, ainda não coloquei meu sangue no Salgueiro. Meus parentes ficaram tanto tempo hospedados aqui na casa de minha tia, resolveram ficar para me ver derramar meu sangue na raiz do Salgueiro, mas não o fiz.

Peguei um pincel fino e molhei na tinta vermelha, quando encostei o pincel encharcado na tela, a tinta escorreu pela tela, eu não havia tirado o excesso de tinta e exagerei, mas eu não me importei por ter perdido uma tela, e sim porque a tinta vermelha me lembrou Ivy, tudo me lembrava ela.

A tinta continuou deslizando em uma linha fina, a imagem do sangue escorrendo o pescoço de Ivy me fez ficar tonta. Eu conseguia lembrar nitidamente das gotas de sangue caindo na terra.

Joguei o pincel na água e peguei um pincel grosso, segurei o pote de tinta preta e joguei todo o conteúdo do potinho na tela, comecei a preencher toda a tela com a tinta preta, especialmente a parte manchada de vermelho. Quando a tela ficou completamente escura, como carvão, deitei na cama e fiquei encarando o teto, voltei a cantarolar a melodia da música pop, fiquei assim até o céu escurecer.

Quando já estava tarde, peguei meu sobretudo preto e botas acolchoadas. Saí silenciosamente do quarto, pisando com cuidado no assoalho. Eu andava na ponta dos pés pelo corredor rezando para nenhum funcionário ou minha tia aparecerem ali. Quando cheguei no salão de entrada e cheguei perto da porta, a mesma estava trancada. Fiz um rápido feitiço que aprendi lendo um livro e saí com cuidado olhando para os lados.

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