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— Olá, alunos! Sou o professor Brandão, vou dar uma aula experimental para vocês

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— Olá, alunos! Sou o professor Brandão, vou dar uma aula experimental para vocês. Eu leciono capoeira, karatê e magia na escola mística do Brasil e como recebi o convite da diretora Elizabeth para dar-lhes uma aula sobre os sussurros, resolvi vir. — Ele sorriu ladino. — Vou explicar como vai funcionar a aula e depois explico detalhadamente sobre os sussurros, porém, não vou poder me aprofundar e nem saciar todas as suas dúvidas, os sussurros, mesmo muito estudados, são um grande mistério.

Alguns burburinhos animados foram ouvidos pela sala. Astrid se mexeu do meu lado e bateu seu cotovelo no meu braço. Sabíamos sobre os sussurros, havíamos sobrevivido a sua prova.

— Vou dar-lhes uma explicação sobre os sussurros, responder algumas dúvidas e depois, cada um de vocês vai poder ver seu maior medo. Tenho aqui um estoque com frascos de sussurros, não preocupem, não é o bastante para deixá-los totalmente inconscientes.

Guardei meu caderno e estojo na minha mochila de couro preta e encostei a bochecha no ombro de Astrid. A mesma parecia um pouco entendida. Todos estavam animados para reconhecer seu maior medo, mas eu já sabia qual era o meu. A água.

... Então, caso sobrevivam ao seu maior medo, poderão saber o que quiserem, os sussurros sabem de quase tudo. — Terminou sua explicação. — Aqui... — Abriu uma caixa com pequenos frascos de vidros que pareciam acontecer um redemoinho dentro. — São os sussurros, são difíceis de capturar, mas não impossível. Como eu disse, não é o bastante para deixá-los inconscientes e muito menos para obterem respostas... Esses frascos eram utilizados na idade média para medir o medo dos grandes Reis. Vou dividi-los em grupos.

Uma onda de burburinhos começou pela sala, mas todos logo se calaram quando o professor chamou um grupo de dez alunos. Eles se posicionaram lado a lado.

Roxanne, a amaphiko, foi a primeira. Se posicionou ao lado do professor. Ele entregou a ela um frasco e ditou as instruções em alto som para todos escutarem. O professor se posicionou ao lado dos outros alunos.

— Lembrem-se... — Exclamou. — É apenas uma miragem com seu maior medo, ela vai se desfazer sozinha depois de alguns minutos. Não entrem em pânico, elas não podem toca-los, muito menos machucá-los. — Se calou.

Roxanne deixou o frasco de vidro cair alguns centímetros longe de seus pés. O vidro se espatifou no chão, uma fumaça saiu dos cacos de vidro, formando uma visão de dois adultos caídos no chão, os dois mortos. A mulher era muito parecida com Roxanne, talvez seja sua mãe. Passado alguns minutos a imagem desapareceu juntos com os cacos de vidro. Roxanne tinha os olhos marejados, mas tentava disfarçar com indiferença.

Logo o restante dos alunos foram.

O medo mais estupido foi de Amélia Hoost. Os cacos de vidro se transformaram em passarinhos e borboletas, animais com asas em geral. Ninguém, nem mesmo o professor, segurou a risada quando galinhas saíram correndo e a rodearam e ela começou a dar pulinhos e gritinhos histéricos.

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