Serkan lançou suas chaves sobre o balcão da cozinha e preencheu um copo com o liquido âmbar da garrafa de uísque, as palavras de Sammy ainda preenchiam sua mente uma hora depois de tê-la deixado. E os protestos dela para que ele ficasse só serviram para que ele confirmasse suas suspeitas, algo a estava incomodado.
Removeu seus sapatos em direção ao quarto separando uma peça de roupa limpa, virou o copo de uma vez o liquido queimando sua garganta.
Caminhou até o banheiro ligando o chuveiro antes de retirar suas roupas, o vapor provocado pela água quente começava a preencher o ambiente
- Parece que não durmo há uma semana. - Estudou seu rosto no espelho que começava a embaçar.
Deixou que a água quente caísse sobre o corpo relaxando os músculos tensionados e a mente vagou novamente até aquela manhã, a conversa com Sammy ficava se repetindo em sua cabeça enquanto ele tentava fazer alguma ligação coerente.
A espuma branca escorreu pelo pescoço escorrendo pelo ralo, se apressou em remover o sabão do corpo.
Precisava de esclarecimentos.
Enrolou a toalha na cintura agarrando o celular.
"Conhece bem sua amiga?"
"Eu tenho algumas..."
"sabe de quem estou falando "
"..."
"Ceren, tem alguma coisa errada...
Estou preocupado."
"Preocupado?"
"Com a Sammy."
"Porque?"
"Ela está escondendo alguma coisa..."
"O que você acha que é?"
"Não sei, mas o que sabe sobre o pai dela?"
"Porque está me perguntando sobre o pai dela?"
"Só estou tentando entender uma coisa na minha cabeça."
"Você deveria perguntar a Eda"
"Acha mesmo que ela me responderia?"
"Só conversa com ela."
Ceren parou de responder suas mensagens o que o irritou, no entanto, talvez pudesse sondar algo com outra pessoa.
"Engin, precisamos conversar."
"Estou no Midnight, qual o problema?"
"Precisa ser pessoalmente"
"Você vem aqui?"
"É melhor que você venha, estou em casa."
"Certo, me dê meia hora."
"Aguardo!"
Serkan ocupava uma casa de dois quartos a três quadras do Midnight bar tinha comprado o local logo após sua formatura na academia, era o lugar em que encontrava sua paz todas às vezes que retornava.
Tinha amor pela família, mas tinha desenvolvido gosto em estar na própria companhia, não era solidão era sossego.
A mãe parecia ter gosto em cerca-lo por todos os lados fazendo as mesmas perguntas a todo momento, e depois que os sonhos o começaram agradeceu ainda mais por não estarem sob o mesmo teto, sonhos esses que apenas Engin tinha conhecimento e agora é claro a professora.
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Conheça minha mãe |✅|
FanfictionEssa é minha mãe, Eda Yldiz. Vinte e oito anos e professora. Talvez você a ache um pouco séria demais, ela é assim para todos os que não a conhecem, reservada, realista e sempre racional. Para ela sou sempre eu em primeiro lugar, na frente de suas...