Feliz aniversário Sammy (Parte 3)

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- Tenho boas e más notícias... - Serkan se aproximou delas na entrada do Golden hotel, um hotel de beira de estrada em que o motorista do reboque os deixou, Eda arfou com uma Sammy sonolenta no colo.

- A boa... - Serkan ergueu os braços para tomar Sammy dos braços dela.

Eda sentiu o alívio.

- Eles aceitam animais.

- Ótimo! - Ajeitou seu casaco sobre as costas da menina. - E qual a má notícia?

- Eles têm apenas um quarto disponível.

Incrédula, entreabriu a boca.

- Como isso é possível? Estamos fora de temporada.

Ele ergueu os ombros.

- Eu não sei, disseram alguma coisa sobre um vazamento e uma convenção em algum lugar por aqui.

Rodou o corpo varrendo o espaço com os olhos.

- Estamos no meio do nada! De um grande nada...

- Bom eu não sei Eda...

- É culpa sua!

- Minha? E o que foi que eu fiz?

- Deveria ter verificado o carro antes de nos enfiar nele e dirigir por TRÊS HORAS SERKAN!

- Eda, eu fiquei dois anos sem usar o carro... Como eu ia saber?

- Você foi esperto o suficiente para pensar em comprar um assento, mas não conseguiu pensar em fazer uma pequena revisão no seu carro?

- O Engin usa de vez em quando como eu ia pensar que tinha algo errado?

- Não sei, deveria ter pensado. - Ela prendeu os cabelos nervosa. - Vive dizendo que meu carro é uma banheira e olha aí, a sua jacuzzi luxuosa nos deixou presos no meio do nada.

- Uma noite Eda, amanhã estaremos de volta.

Sirius acompanhava a discussão dos dois movendo a cabeça entre eles.

- É bom mesmo! - passou por ele em direção ao hall principal.

- Você é tão nervosa. - Disse para si.

- O que disse? - Se virou a encontrando com as mãos na cintura e o pé batendo de encontro ao chão.

Autoritária.

- Nada... - Disse por fim seguindo-a com a guia de Sirius entre as mãos.

Conforme ela andava pelo chão liso que refletia sua imagem embaçada, seu vestido era jogado de um lado a outro pelo quadril arredondado, o tecido marcando o traseiro levemente empinado.

A borboleta em seu pescoço seguia lá, presa em sua pele.

Sorte a dela.

Sammy se mexeu em seus braços, param na recepção para um check-in rápido, o homem do outro lado do balcão com um crachá escrito Sheila (isso mesmo, S H E I L A), entregou a eles um cartão de acesso

- Quarto 306, - Passou a mão pelos cabelos escuros e ralos piscando para ele. - Aproveitem a noite.

- Obrigado - Se apressou até Eda que acaba de cruzar o elevador segurando as portas.

- Incrível como até o recepcionista se encanta com você. - Disse com os braços cruzados quando as portas se fecharam.

- O que eu posso dizer?! Parece que você é a única imune a mim.

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