- Tenho boas e más notícias... - Serkan se aproximou delas na entrada do Golden hotel, um hotel de beira de estrada em que o motorista do reboque os deixou, Eda arfou com uma Sammy sonolenta no colo.
- A boa... - Serkan ergueu os braços para tomar Sammy dos braços dela.
Eda sentiu o alívio.
- Eles aceitam animais.
- Ótimo! - Ajeitou seu casaco sobre as costas da menina. - E qual a má notícia?
- Eles têm apenas um quarto disponível.
Incrédula, entreabriu a boca.
- Como isso é possível? Estamos fora de temporada.
Ele ergueu os ombros.
- Eu não sei, disseram alguma coisa sobre um vazamento e uma convenção em algum lugar por aqui.
Rodou o corpo varrendo o espaço com os olhos.
- Estamos no meio do nada! De um grande nada...
- Bom eu não sei Eda...
- É culpa sua!
- Minha? E o que foi que eu fiz?
- Deveria ter verificado o carro antes de nos enfiar nele e dirigir por TRÊS HORAS SERKAN!
- Eda, eu fiquei dois anos sem usar o carro... Como eu ia saber?
- Você foi esperto o suficiente para pensar em comprar um assento, mas não conseguiu pensar em fazer uma pequena revisão no seu carro?
- O Engin usa de vez em quando como eu ia pensar que tinha algo errado?
- Não sei, deveria ter pensado. - Ela prendeu os cabelos nervosa. - Vive dizendo que meu carro é uma banheira e olha aí, a sua jacuzzi luxuosa nos deixou presos no meio do nada.
- Uma noite Eda, amanhã estaremos de volta.
Sirius acompanhava a discussão dos dois movendo a cabeça entre eles.
- É bom mesmo! - passou por ele em direção ao hall principal.
- Você é tão nervosa. - Disse para si.
- O que disse? - Se virou a encontrando com as mãos na cintura e o pé batendo de encontro ao chão.
Autoritária.
- Nada... - Disse por fim seguindo-a com a guia de Sirius entre as mãos.
Conforme ela andava pelo chão liso que refletia sua imagem embaçada, seu vestido era jogado de um lado a outro pelo quadril arredondado, o tecido marcando o traseiro levemente empinado.
A borboleta em seu pescoço seguia lá, presa em sua pele.
Sorte a dela.
Sammy se mexeu em seus braços, param na recepção para um check-in rápido, o homem do outro lado do balcão com um crachá escrito Sheila (isso mesmo, S H E I L A), entregou a eles um cartão de acesso
- Quarto 306, - Passou a mão pelos cabelos escuros e ralos piscando para ele. - Aproveitem a noite.
- Obrigado - Se apressou até Eda que acaba de cruzar o elevador segurando as portas.
- Incrível como até o recepcionista se encanta com você. - Disse com os braços cruzados quando as portas se fecharam.
- O que eu posso dizer?! Parece que você é a única imune a mim.
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Conheça minha mãe |✅|
Hayran KurguEssa é minha mãe, Eda Yldiz. Vinte e oito anos e professora. Talvez você a ache um pouco séria demais, ela é assim para todos os que não a conhecem, reservada, realista e sempre racional. Para ela sou sempre eu em primeiro lugar, na frente de suas...