Despedida

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Nota: Voltei... Com o final dessa história que já ficou no meu coração. 

Eu tentei pensar em alguns nomes importantes que me deram força para continuar vindo aqui postar as minhas maluquices para vocês e na verdade me veio uma lista enorme de nomes de pessoas que fizeram o final do meu ano realmente incrível. 

Se você está lendo isso agora, é uma delas e eu preciso agradecer a você por ter ficado aqui comigo, talvez isso pareça bobo, mas foi importante para mim. Escrever me ajuda em diversos aspectos da minha vida e até pouco tempo atrás eu não teria coragem de postar qualquer coisa em qualquer lugar. 

Obrigada por me acolher! 

Nos comentários ou nos chats, cada coisa que me disse foi importante para mim. 

Grata e espero do fundo do meu coraçãozinho que gostem! <3333

Capítulos finais dedicados à cada uma de vocês que vem me aturando aqui! 

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Outono,

Final de novembro de 2020.

Sammy se sentou nos degraus da escada com a cabeça pesada de Sirius apoiada gentilmente sobre seu colo.

Os dedos pequenos se espalhando entre os pelos curtos em carícias. O gorro laranja mantinha os cabelos presos e as orelhas protegidas do vento gelado que soprava no comecinho da tarde.

Estava esperando pelo pai há quase duas horas.

— Por que não espera aqui dentro? — Virou sua cabeça para a mãe parada a porta com uma xícara entre as mãos.

Um cheiro doce escapava de dentro da casa e a figura da mulher usando o suéter do pai a fez sorrir.

Tinha sentido saudade deles nos dois dias em que estiveram fora, e agora sentia como se eles estivessem por perto o tempo todo.

A mãe apesar de sorridente parecia ligeiramente triste quando distraída.

Alguma coisa lhe dizia que ambos escondiam algo dela, mas não saberia dizer o que.

Talvez fosse sobre o irmão que crescia de forma misteriosa na barriga de sua mãe, tinha perguntado à quatro pessoas como ele tinha ido parar lá e nenhuma delas lhe disse algo relevante ou concreto.

Ayfer lhe disse que era o que acontecia quando duas pessoas se casavam.

Mas não fez sentido em sua cabeça, porque sua mãe e seu pai não eram casados quando o irmão ou irmã foi parar lá, e nem seu pai com a sua outra mãe. Aquilo também parecia confuso em sua cabeça.

Engin teve um acesso de risos e lhe disse que deveria perguntar a sua tia Ceren, tios pareciam confusos também.

Ceren lhe disse que era cedo demais para que ela compreendesse como os bebês eram feitos. Bobagem na opinião dela. Sammy sabia de um monte de coisas.

Mas nada sobre bebês.

Aydan, sua agora oficialmente avó, se engasgou com o chá, uma ou duas vezes antes de lhe olhar com carinho e lhe dizer que os bebês surgiam do afeto entre duas pessoas que se amavam muito.

Ficou muito confuso.

Como afeto virava um bebê?

Foi justamente o que ela jogou no buscador do computador da tia naquela tarde, e descobriu coisas interessantes sobre bebês.

A internet era um mundo fascinante.

Bebês surgiam quando um homem doava algo, que ela não pareceu compreender muito bem, para uma mulher e então levava cerca de nove meses para nascer.

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