- Certo! – Eda se virou no banco para olhá-lo. – Agora que se certificou que chegamos bem, como pretende voltar para casa?
- Pensei em levar sua banheira móvel... – O vento soprou forte lá fora, Eda sentiu a pele se arrepiar.
- E como eu faço para ir trabalhar amanhã? – Ele desceu do carro abrindo a porta para que Sammy saísse.
- Uma coisa de cada vez professora.
Eda deixou seu banco batendo a porta com força. – Você é mesmo muito inconveniente.
As lufadas de vento fizeram as correntes do balanço se agitarem, Eda apertou os nós dos dedos. – É melhor entrarmos Sammy...
- Você vem capitão? – Eda revirou os olhos para ela.
- Não Sammy...
- Mamãe...
- Fique tranquila professora, é só um pouco de vento, muito comum por aqui nessa época do ano por sinal. – Ela se virou para a casa.
- A propósito, deveríamos fazer algo com essa escada, esse corrimão, o seu jardim e o balanço...
Se virou para encara-lo parado nos primeiros degraus.
- Por que está nos seguindo? Eu falei sério você vai embora. – Algo estalou em suas cabeças.
- O seu telhado também não parece muito seguro.
- Minha casa Capitão.
- Serkan... – Ela puxou forte o ar.
- Olha, você já fez o que queria, pode se virar e ir embora.
- Ainda temos algo para tratar professora. – Eda enfiou as mãos no cabelo o fazendo balançar nos ombros.
Sammy passou por eles tomando as chaves da mãe. – Está na hora do desenho. – Se inclinou atrás do corpo da mãe levantando os dedos em sinal positivo para ele.
- Banho! – Eda disse com as mãos na cintura. – Ouviu Sammy?
- Sim mãe... – Gritou de dentro da casa.
- Sobre o que quer falar?
- O aniversário da Sammy.
- O que tem?
- Quais são os planos?
- Faremos alguma coisa, juntas! – Ele subiu um degrau, a madeira rangeu.
- Eu pensei em algo, algo mais divertido!
- Porque acha que o meu passeio com ela não vai ser divertido?
- Eu não disse que não seria... – Levou a mão ao corrimão, Eda Cruzou os braços. – Só estou dizendo que o que estou preparando será mais divertido, algo mágico e colorido.
- Ela não gosta de palhaços Capitão, então você pode guardar sua fantasia novamente.
Ele jogou a cabeça para trás em uma risada alta evidenciando seu pomo-de-adão e a barba que começava a despontar por baixo do queixo.
- Eu gosto do seu senso de humor professora.
- Que bom que eu o divirto Capitão... Vai embora agora e me deixar em paz?
- Quer mesmo que eu vá? – Subiu mais um degrau.
- Achei..., por um momento que estivesse interessada no meu presente magnifico para Sammy.
- Não ouse dar um cachorro a ela.
- Eu não faria isso... – olhou para o chão. – Não sem antes te avisar sobre.
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Conheça minha mãe |✅|
FanficEssa é minha mãe, Eda Yldiz. Vinte e oito anos e professora. Talvez você a ache um pouco séria demais, ela é assim para todos os que não a conhecem, reservada, realista e sempre racional. Para ela sou sempre eu em primeiro lugar, na frente de suas...