Girou as chaves e empurrou a porta com o pé, sem remover o apoio que seu corpo oferecia ao dela a guiou pelo cômodo.
— Serkan, eu posso caminhar. – Disse.
— Disseram que não pode se esforçar. – Ele a sentou no sofá estudando seu rosto. — Está pálida. – Se afastou indo até às janelas puxando as cortinas para que a luz passasse.
— Não acho que se referiam a caminhar.
— Não importa, não fará esforço de qualquer tipo.
— Não pode me carregar por aí. – Disse ela com o rosto impaciente enquanto ele retirava seus sapatos.
A ignorando atravessou a sala sumindo no corredor.
Eda deixou um suspiro longo escapar sua mente estava em Samantha, tinha estado nela desde que recobrara a consciência e por mais que ele tentasse não passar suas preocupações para ela, sabia que a dele também estava.
Tinham descoberto que teriam um filho, e nem conseguiam se sentir inteiramente felizes por isso.
Estavam incompletos e todo o resto parecia vazio.
Serkan retornou com as mangas de seu suéter preto enroladas nos antebraços e as mãos molhadas.
— Vamos... – Iniciou ele, Eda o olhou com desconfiança.
— Para onde?
— Te preparei um banho quente, será bom para você. – Ele passou uma das mãos por baixo de seus joelhos e apoiou a outra na lateral de seu corpo a erguendo sem qualquer esforço.
— Eu poderia andar até lá.
— Não vai! – Disse tranquilamente caminhando com ela nos braços pela casa.
A pousou com cuidado sobre o tapete macio do banheiro.
— Precisa de ajuda? – Ele perguntou com o olhar atento.
— Não preciso. — Respondeu com um sorriso fraco.
Removeu suas roupas aceitando a mão dele para entrar na banheira, submergindo seu corpo em água quente e espuma branca.
Se virou para ele.
— Você não vem? – Ele se deteve.
— Quer que eu entre com você?
— Se você quiser! Não está livre do estresse. – Ele desviou seus olhos. – Acho que está tão estressado quanto eu.
— Tudo bem! – Concordou puxando seu suéter e logo se livrando das outras peças de roupa e deixou seu celular onde pudesse ser alcançado.
Eda cedeu espaço para que ele se acomodasse atrás dela.
— Ah! – Ele esbravejou ao ter metade do corpo coberto pela água. — Como você aguenta esse inferno consumindo sua pele?
Ela riu, primeira vez.
— Foi você quem preparou, não achei que fosse reclamar.
— Não achei que fosse me convidar Eda! – Puxou os ombros dela para que acomodasse suas costas em seu peito tomando a esponja no descanso. — Como se sente?
— Fisicamente, bem! A cabeça dói um pouco. — Ele passou a esponja pela pele com calma e lentidão. – Fifi não te disse nada mesmo?
— Ainda não..., mas ele não machucaria a própria filha.
— Quanto a isso... – Pausou. – Não acho que ele se importe...
— Eda, tudo o que ele pretende é te deixar assustada, ele sabe que a Sammy é o seu ponto fraco está tentando te atingir.
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Conheça minha mãe |✅|
FanficEssa é minha mãe, Eda Yldiz. Vinte e oito anos e professora. Talvez você a ache um pouco séria demais, ela é assim para todos os que não a conhecem, reservada, realista e sempre racional. Para ela sou sempre eu em primeiro lugar, na frente de suas...