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Não seremos amigos (Parte 3)

Estava se sentindo realmente bem por estar ali, Melo e Fifi, como assim insistiram em serem chamadas, eram simpáticas e acolhedoras até mesmo com Sammy que ria com Melo a cada cinco minutos mais ou menos.

Sammy rolava as cenouras em seu prato adiando que elas fossem levadas a boca quando saltou da cadeira correndo em direção a entrada, Eda nem ao menos precisou se virar para descobrir quem tinha acabado de chegar, a voz animada da filha ao fundo entregava que ele estava ali.

Levou os olhos para Ceren que sorria debochada. - Talvez eu tenha mandado uma mensagem para ele. - Piscou para ela. - De nada!

- Juro que eu estou planejando te matar agora.

Revirou os olhos sentindo os músculos enrijecerem.

Serkan passou por ela com Sammy pendurada em suas costas, beijou a testa de Ceren e se dirigiu as duas mulheres.

- Meninas, quanto tempo. - Disse beijando-as no rosto.

- Tempo demais eu diria Serkan. - Melo deslizou a mão em seu antebraço com um sorriso bobo.

- Como está Melo?

- Bem, você nos deu um baita susto.

Balançou a cabeça.

- Engin?! - Fifi chamou o homem que se aproximava deles usando camisa xadrez e bermudas.

- Boa tarde a todas...

O olhar tímido dele caiu sobre Ceren que sorriu sem graça desviando o rosto.

Eda apertou os olhos nela, que revirou o seu em resposta.

- Acho que perdemos o almoço Engin... - Serkan ajudou Sammy descer de suas costas puxando a cadeira que ela ocupava a poucos minutos.

- Professora... - Eda não se virou para ele, mas podia sentir que seus olhos estavam nela.

- Bem..., - Disse cobrindo a borda do copo com os dedos. - E você?

- Bem... E a semana?

- Corrida...

- Imaginei. - Ele esticou o braço sobre o apoio de sua cadeira, fazendo o polegar roçar em seu ombro. - Estive pensando se sentiu minha falta. - falou baixo com o rosto próximo do dela.

- Por que eu sentiria? - Ela perguntou finalmente se virando para ele.

Ele deu de ombros um sorriso faceiro dançou em sua boca.

Então ele se virou. - E onde está o seu noivo?

Ceren apertou os olhos nele.

- Trabalhando...

- Não poderia ter tirado duas horas para um almoço com você? - balançou a cabeça em reprovação.

- Bom, eu não o convidei. - Engin arrastou uma das cadeiras da mesa ao lado se sentando ao lado dela com os braços encolhidos. - E agora estou me arrependendo de ter convidado você.

Eda devolveu a piscada que ela a tinha encaminhado pouco tempo atrás.

- Está bonita Ceren... - As palavras surgiram de repente de Engin, que a olhava meio abobalhado.

- Obrigada... Eu acho. - Ele sorriu relaxando um pouco o corpo.

- Não estou bonita Engin? - Melo perguntou do outro lado da mesa.

Ele se atrapalhou com as palavras arrancando algumas risadas. - Claro que sim Melo.

Ela soltou alguns ruídos engraçados. - Parece que só enxergou a Ceren...