Papi?

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POV LAUREN

-Você está tão sexy com esse terno, estou até com vontade de te chamar de Papi. – Camila disse e eu não resisti em sorrir ao ouvir, se ela me achava sexy com aquele terno cinza, ela provavelmente não se viu naquele vestido azul.

-Fique a vontade. – falei no ouvido dela, já estávamos em casa, rolou uma rapidinha no banheiro da balada, mas não foi o suficiente, deu pra perceber, não é? Até porque já recomeçamos tudo aqui na cozinha, mas fomos interrompidas por latidos. – Thor, tá na hora de criança estar dormindo. – falei e o cachorro andava de um lado para o outro abanando o rabo.

-Dá uns petiscos pra ele e me encontra na cama, Papi. – Camila disse e deu um tapa na minha bunda antes de subir. Uma das certezas que eu tinha é que depois daquela barriga ela ficou com um fetiche por minha bunda branca, bom, eu não a condeno, eu também ficaria.

-Thor, você mais atrapalha do que ajuda, e por falar nisso onde você deixou aquela aliança caríssima em? Eu sei, nunca vou encontrá-la, não é? – deixei petiscos para o cachorro e subi as escadas correndo, pressa? Imagina. Cheguei na porta e quase tombei pra trás.

-Você demorou, tive que começar sozinha. – Camila disse enquanto se tocava, com as pernas abertas, completamente nua na nossa cama. Eu tinha a visão de seu corpo na frente dos meus olhos, e eu estava ficando com medo de que quando fosse dar algum passo escorregasse na minha baba que já estava por todo chão, por que ela tem que ser tão sexy e gostosa? Não que eu esteja reclamando, mas chega ser um atentado contra minha pobre pessoa. Fui despertada de meus devaneios com um gemido dela, Camila estava quase deitada na cama, se tocando intimamente enquanto apertava um de seus seios. – Não vai me ajudar, Papi? – ela perguntou e meu cérebro me fez outra "que merda eu tô fazendo que ainda não estou em cima dela a fodendo do jeito que ela merece?".  Balancei a cabeça e tirei o blazer o deixando cair em qualquer lugar, comecei a desabotoar a camisa e a deixei cair ao lado do vestido azul que eu queria ter tirado, mas minha latina já me poupou desse trabalho. É claro que a barriga já atrapalha um pouco, até por que ela já está na vigésima sexta semana, isso é mais ou menos seis meses e meio, o tempo passou voando. Terminei de tirar a última peça de roupa e levei meu corpo de encontro ao da minha latina, ela segurou meu rosto e me dei um beijo avassalador, que ela tinha todo o controle, se deitou direito sobre a cama enquanto eu mantenho meu corpo erguido para não machuca-la. Mesmo assim recebi um belo chute na barriga, Camila e eu sorrimos entre o beijo. – Acho que não estão gostando muita da ideia de você ficar em cima deles, querem a mamãe só pra eles.

-Não podem ter tudo que querem, se não vão ficar mimados, você me disse isso a alguns dias, e eu realmente não posso sair de cima de você agora. – comecei a distribuir beijos em seu pescoço, acompanhados de mordidas ao som de arfadas que Camila soltava, o paraíso. Desci meus beijos para seu colo até alcançar seu seio esquerdo, deixei beijos pela aréola sem de fato encostar em seu mamilo, entrelacei nossas mãos as levando acima da cabeça da Camila, deslizei minha língua pelo mamilo já rígido e recebi um gemido de aprovação, foi impossível não sorrir com aquele som delicioso. Fiz o mesmo no seio direito e quando terminei subi meus beijos, os voltando novamente para seu pescoço, deixando um pequeno chupão no seu ponto de pulso. Levantei meu rosto e nossos olhos se encontraram, verde no castanho, castanho no verde, era assim que tinha que ser, com todas as explosões que eram vistas, todo o desejo, toda a entrega, todo a paixão, todo o amor. Era sempre assim, o encontro de duas almas gêmeas, ela abriu um pequeno sorriso e eu o retribui, começamos um beijo carinhoso, mas que se transformou em pura fome em segundos, deuses, como eu amo o sabor de seus lábios. Camila mordeu meu lábio com certa força e eu não evitei o gemido, soltei suas mãos e levei minha mão direita de encontro a sua barriga, seria exagero se eu a vejo quase como um altar? Sim? Foda-se. Desci meu corpo distribuindo beijos, até sua barriga, dei dois beijos como sempre fazia e desci mais, ao meu destino final, claro que eu o tinha em mente todo esse processo, beijei sua virilha e ouvi ela suspirar, suas mãos chegaram aos meus cabelos me empurrando para seu centro, o mulher afobada, deslizei meu nariz por aquela parte para sentir seu cheiro feminino exalar, me arrepiei só de imaginar o que se seguiria. – Você é tão cheirosa. – falei e deixei um beijo ali.

-Chega de torturar, Lo. Vá direto ao ponto. – ela pediu puxando meus cabelos ao seu encontro, eu podia gozar só com isso. Abri seus lábios maiores com meus dedos e deslizei minha língua de sua entrada até seu clitóris, que senti pulsar na minha língua, fiz movimentos circulares em cima dele com a ponta da minha língua, os gemidos frenéticos de Camila me tiravam de órbita. Ela é meu LSD, Camila é uma droga, uma droga doce e sem cura, sem reabilitação, e mesmo se tivesse, tenho certeza que eu não procuraria. – Preciso de você dentro de mim. – Camila disse com a respiração entrecortada, eu subi meu corpo colando-o no seu, fazendo nossos líquidos corporais se misturarem. Levei dois dedos até sua entrada e a penetrei lentamente, sentindo seus músculos apertarem cada centímetro que lhe era introduzido, e a expressão de prazer da minha latina era o melhor. Os olhos fechados, ela mordendo o lábio inferior, tentação, pura e doce tentação. Comecei movimentos de vai e vem lentos, ela solta um gemido sempre que eu chegava ao final, e isso é música para meus ouvidos. Fui pega de surpresa quando ela dobrou a perna fazendo sua coxa roçar na minha intimidade, foi impossível segurar o gemido. – Me faça gozar, Papi. – Camila sussurrou no meu ouvido com seus dedos entrelaçados no meu cabelo, um arrepio correu meu corpo, eu quase gozei só com o tom que ela usou, adicionei mais um dedos, aumentando o ritmo das estocadas e parando dentro dela pra fazer movimentos precisos em cima de seu ponto G.

-Goza para seu Papi. – sussurrei em seu ouvido no mesmo tom que ela usou comigo, aumentei o ritmo de meus movimentos em sua coxa e me sentia tão perto. Mordi o lóbulo da orelha da Camila e ela estremeceu, soltou um gemido tão alto que não consegui mais segurar e me derramei em sua coxa, mas uma estocada funda e ela se derramou nos meus dedos, eu estava ao lado do seu corpo, e com a cabeça apoiada em seu ombro, me retirei de dentro dela, nossas respirações desregulares com total sintonia, levantei meu rosto pra olha-la, linda, estupidamente linda. Nós rimos, na verdade gargalhamos. – Você foi atrevida em, começando sem mim.

-E isso de Papi, foi um tesão na hora, mas é engraçado agora. – Camila disse sorrindo, me aproximei dela e selamos nossos lábios.

-Te amo. – dissemos ao mesmo tempo e sorrimos. Ouvi meu celular tocar e fiz uma careta.

-Deve ser importante, está tarde, ninguém ligaria atoa. – Camila disse acariciando meu rosto. Me levantei e fui pegar o celular no bolso da calça jogada no chão. Vero? Essa cachorra não deveria estar em lua de mel? Mostrei para Camila que deu de ombros e pediu que eu atendesse logo, foi o que eu fiz.

-Vero? Tá precisando de mim para dar conta da Lucy? – perguntei e levei um soco nas costas. Tá que não foi tipo um soco do Anderson Silva, tava mais pra Tinker Bell, mas eu não podia falar e estragar os planos da minha latina de ser uma pugilista.

-Lucy está grávida, eu vou ser mãe, caralho. – Vero disse sussurrado, provavelmente fora de si, e eu só conseguia me perguntar uma coisa. Qual seria o nome da creche? Porque teríamos que abrir uma só pra quantidade de crianças nessa família.







Não tenho nem como me desculpar ou até mesmo explicar minha ausência, mais de ano sem atualização e quero saber se ainda tem alguém lendo para que eu posso terminar de postá-la.

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⏰ Última atualização: May 27, 2022 ⏰

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