Temos cinco minutos.

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POV CAMILA

Minha mãe gritou quando eu contei que teria gêmeos, quando liguei para meu pai ele chorou e disse que a bebê dele estava crescendo, meu pai anda tão sentimental. Dinah fez piada dizendo que a Lauren fez direitinho. Ally, aquele poço de fofura, disse que seriam abençoados, e que nossa família já é linda. Normani me parabenizou e disse que seria uma ótima tia, eu até brinquei com ela perguntando quando ela e Dinah me dariam um sobrinho, e ela desligou na minha cara enquanto eu gargalhava. Sofia disse que ela e Demi estavam felizes por nós, elas estavam em meio a um encontro, então nem quis atrapalhar. Austin disse que também queria um bebê, que iria falar com Harry.

Eu estava na minha sala em meio a uma consulta, uma garotinha, cabelos e olhos negros, que tinha quebrado o braço brincando com o primo, ela não chorou, e por isso ganhou pirulito, dei dois, pra ela dar um para o primo que estava esperando com o pai da pequena do lado de fora, uma das coisas que eu mais gostava de trabalhar com crianças, é que na maioria das vezes eles tinham algo pra contar, ou um sorriso pra oferecer em agradecimento.

-E ai, doutora Camila. – Chad disse. Ele é um dos médicos do hospital, ortopedista, é muito brincalhão, sempre fazendo piadas.

-E ai, doutor Chad. Como está? – perguntei enquanto fazia algumas anotações.

-Bem, e você? – perguntou se sentando.

-Estou bem. – Chad é casado e tem quatro filhos. Ele sabe que namoro e moro junto de Lauren, e também que estamos grávidas.

-Queria saber se pode atender um de meus filhos, o mais novo, ele vem estado com dores de ouvido. – ele perguntou brincando com o boneco que tinha na minha mesa.

-Claro, peça a sua esposa para trazê-lo depois do almoço, eu só tenho consulta as duas da tarde, então posso vê-lo antes disso. – eu disse e ele agradeceu antes de se despedir e sair da sala.

Já eram onze horas e Lauren mandou uma mensagem dizendo que passaria para me buscar pra almoçarmos. Meio dia em ponto ouvi uma batida na minha porta, disse que podia entrar e ela entrou com seu jeito fofo e fechou a porta atrás dela.

-Eu já te disse que você fica linda com esse jaleco? – ela perguntou com um sorriso sacana no rosto.

-Só umas duzentas e setenta vezes desde que comecei a trabalhar aqui. – eu disse e ela deu uma gargalhada.

-Você está contando? – ela perguntou se sentando na cadeira posta a minha frente e começou a brincar com o estetoscópio. Achei que meus filhos fariam isso um dia, e não minha bebezona.

-Talvez. – era explicável porque a maioria das enfermeira, estagiárias e médicas suspiravam por minha namorada, além do fato dela ser extremamente gostosa, ainda tem esses olhos, que conseguem arrancar gemidos quando ela dá aquele olhar penetrante. E que ainda vem acompanhado daquele sorriso de lado matador, misericórdia. Lauren está usando uma blusa branca de mangas cumpridas, caída no ombro, uma calça jeans preta, justa nos lugares certos e ideais, e ainda tem aquele colar com uma cruz em seu pescoço, pra completar ela passa o lápis de olho, exaltando seus olhos verdes. Tio Mike fez direito. Ciúmes? Eu tenho, muito, mas é exatamente ai que eu faço questão de mostrar que ela é minha garota. Ela sempre me abraça de lado, e eu deixo pequenos beijos em seu rosto, além da enorme aliança de compromisso que estamos usando na mão direita, e estamos sempre de mãos dadas. Lauren nem vê que outras pessoas olham pra ela, tivemos uma breve discussão por causa disso ontem a noite. Quando estamos juntas percebo as mulheres quase arrancando a roupa na frente dela e ela diz que nem percebe, como que não vê? 

Mas no meio da discussão ela me abraçou e me beijou, intensamente, fez várias declarações de amor, disse que não percebia por que estava ocupada demais olhando pra mãe de seus filhos. E pronto, a discussão acabou aí.

-Tenho uma coisa pra você, quer dizer, pra você não, para nossos filhos. – Lauren disse me tirando dos meus devaneios.

-O que é? – perguntei e ela mostrou uma sacola que tinha nas mãos, na qual eu não havia reparado por estar atrás de seu corpo. Abri e vi que tinham dois pacotes, desembrulhei e vi dois macacões brancos e com desenhos de ursinhos. Era tão fofo e tão pequeno, a primeira roupinha deles. – São lindos. – levantei e sentei em seu colo.

-Gostou mesmo? Foi eu que escolhi. – ela disse toda orgulhosa, Lauren não é muito boa com escolhas de presentes. Mas ela consegue surpreender quando quer.

-Claro que gostei, amor. – eu disse beijando seus lábios, um beijo calmo, de puro carinho, mas que tomou proporções extraordinárias quando eu mordi seu lábio inferior, o beijo se tornou sedento, faminto e nada delicado. Estávamos a semanas sem fazer nada, sempre estávamos ocupada demais, e quando estávamos juntas todas as nossas atenções estavam voltadas para a gravidez. Lauren separou o beijo para que pudéssemos respirar, e passou o beijo para meu pescoço, e que beijo, eu já estava molhada só com os seus beijos. – Laur. – gemi baixinho.

-Temos cinco minutos, eu não vou deixar você sem almoçar. – ela disse, mesmo estando em meio ao sexo ela ainda era esse doce. Eu assenti e ela me colocou sentada na cadeira, abriu o botão da minha calça, o zíper e a puxou para baixo junto da minha calcinha, com minha ajuda. Lauren sorriu pra mim e eu quase enfartei, meu corpo todo estremeceu só com aquele sorriso. Ela caiu de boca em meu sexo, literalmente, e eu segurei em seu cabelo instantaneamente, deitei melhor meu corpo na cadeira para poder aproveitar seus toques magníficos. 

Apertei meus seios enquanto aproveitava a língua de Lauren me percorrer, a morena me penetrou com sua língua e a movimentou dentro de mim, eu explodiria fácil se ela continuasse assim.

Ela resolveu fazer melhor, tirou sua língua e a substituiu por seus dedos, concentrou sua língua unicamente em meu clitóris, com movimentos lentos, torturantes e deliciosos. Lauren mordeu meus lábios e rodou seus dedos dentro de mim, encostando-os no meu ponto G. Sua mão livre apertava minha coxa e eu explodiria a qualquer momento, Lauren adicionou mais um dedo e eu estava me segurando pra não gritar de prazer. Ela encurvou seus dedos fazendo um carinho no meu ponto G, fez o mesmo movimento três vezes enquanto tinha meu clitóris dentro da sua boca, brincando com ele, eu desfaleci em seus dedos enquanto mordia minha mão pra não gritar e nem gemer alto. Lauren conseguia acabar comigo só com um oral, ela bebeu todo o meu prazer e se levantou sensualmente limpando os cantos da boca, ela ainda chupou cada um de seus dedos. – Deliciosa. – se aproximou e deixou um selinho em meus lábios. – Vamos almoçar agora, meu anjo? – ela disse como se não tivesse deixado minhas pernas bambas. Assenti e me coloquei de pé, Lauren fez questão de vestir minhas roupas, peguei minha bolsa e fomos até a porta. Eu tentei destrancar a porta e tive uma surpresa, a porta esteve aberta o tempo todo, qualquer um podia ter entrado ali. Ah essa morena me paga, ainda tem muita tempo de almoço pela frente. Ou eu faço ela gozar nesse meio tempo, ou não me chamo Camila Cabello.

MY GIRLSOnde histórias criam vida. Descubra agora