MY GIRLS

Quero tentar uma coisa nova.

POV LAUREN

O barulho de algo quebrando invadiu meus ouvidos enquanto eu entrava aos beijos com Camila dentro de casa, mal esperamos chegar em casa para poder comemorar o aniversário dos nossos pequenos, na verdade eu deixei Thor na casa da Claire por mais umas horinhas. Eles perceberam meu desespero, e caíram na gargalhada dizendo que era bom mesmo o cachorro ficar pra não ficar traumatizado.

-Meu vaso japonês. – Camila disse se separando dos meus lábios enquanto eu puxava suas pernas fazendo elas entrelaçarem na minha cintura.

-Depois você compra outro. – falei enquanto distribuía beijos por seu pescoço. Ela empurrou minha cabeça de encontro a seu pescoço, sussurrando que eu não parasse, subi as escadas da melhor forma possível, o pior era subir as cegas. Chegamos a nosso quarto e ela desceu do meu colo, seu olhar mostrava todo seu desejo, e eu não estava diferente, ela agarrou minha blusa me puxando em direção a cama, eu a parei devagar e neguei com a cabeça.

-Que foi? – perguntou estranhando minha atitude.

-Desde que nos mudamos pra cá eu estou louca pra fazer amor com você na nossa varanda. – eu disse e ela olhou para o espaço com duas poltronas e que dava vista pra todo nosso quintal, ela voltou seus olhos para mim e mordeu o lábio, mostrando que tinha aprovado a ideia. Eu tirei a blusa que usava deixando ela cair no chão e Camila olhava cada movimento meu ainda com seu lábio entre seus dentes. – Que tal fazermos uma troca? – perguntei me aproximando e agarrando sua cintura, ela segurou meus braços me olhando nos olhos.

-Que tipo de troca? – perguntou baixinho.

-Em vez dos seus dentes no seu lábio, deixa eu colocar os meus e morder essa boca deliciosa. – falei e não esperei resposta, ataquei seus lábios primeiro em um beijo violento, só parando pra deixar mordidas como o prometido, a boca da Camila é tão sexy. Empurrei o corpo da Camila até a varanda, ela tinha deixado ali um tapete felpudo e que seria muito bem utilizado nesse momento.

-É um fetiche, transar na varanda? – ela perguntou enquanto eu arrancava seu vestido desesperadamente.

-Tenho fetiche em fazer amor com você nessa casa inteira. Ainda não estreamos dignamente nem a banheira, temos muito trabalho a fazer. – falei beijando seu colo.

-Então comece, Jauregui. – ela disse já ofegante, seus belos seios preso por um sutiã vermelho, droga, parece que ela sabe quando vai rolar, é sempre uma lingerie mais sexy quando eu tiro sua roupa. Ela se ajoelhou na minha frente, e desabotoou minha calça, e a desceu lentamente, eu podia morrer só com essa imagem. Eu levantei os pés pra que ela pudesse tirá-la completamente, Camila beijava minhas coxas sem desviar os olhos de mim, deuses, por que tanto erotismo em uma mulher só? Ela trouxe minha peça intima pra baixo lentamente como fez com a calça e eu fiz o mesmo pra que ela saísse do meu corpo, aproveitei e tirei logo o sutiã que eu usava, claro que eu estava em desvantagem, totalmente nua e ela de peças intimas, um conjunto de lingerie rendada vermelha, um pecado naquele corpo latino cheio de curvas e com uma bunda de dar inveja a qualquer pessoa. Ela me empurrou e eu caí sentada em uma das poltronas. – To com desejo, amor. – ela disse fazendo a voz manhosa.

-Agora? – perguntei exasperada, eu estava morrendo de tesão. Ela assentiu e me chamou com seu dedo indicador, eu me desencostei do sofá e aproximei meu rosto dela que ainda estava ajoelhada.

-To com desejo de você, com desejo de sentir o sabor do seu gozo na minha boca, então vai ter que gozar bem gostoso pra mim. – ela disse isso ao pé do meu ouvido enquanto eu era só arrepios.

-Eu te darei o que você quer, minha latina. – falei e aproveitei que estava perto de seus lábios e mordi o inferior puxando o em minha direção, Camila abriu um pequeno sorriso e eu soltei seu lábio.

-Ótimo. – ela puxou minhas pernas e eu a ajudei ficando sentada na borda da poltrona e segurando os braços de couro. Ela abriu minhas pernas e me olhou, primeiro com um sorriso inocente mas que se transformou em malicia pura em décimos de segundos. Ela levou seu rosto até meu sexo e eu já ansiava por seu próximo toque, Camila desviou e beijou minhas coxas, bufei em frustração e ela riu baixinho, ela resolveu não me torturar mais e atacou meu sexo. Eu arqueei as costas com o contato e soltei um gemido involuntário. A latina deslizou sua língua por todo meu sexo e eu não resisti em pousar minha mão em seus cabelos e a puxar pra mim, Camila subiu uma mão até meu seio e apertou o mamilo com certa força e eu adorei isso, sua e língua começou uma dança sobre meu clitóris e eu gemi loucamente, só Camila tem esse poder sobre mim. Ela deslizou dois dedos pra dentro de mim com facilidade levando em conta meu estado de excitação. Meu orgasmo se aproximava de forma avassaladora, Camila percebendo isso retirou seus dedos de dentro de mim e me penetrou com a língua e pousou o dedão em meu clitóris o massageando, não aguentei mais e me derramei dentro de sua boca, ela bebeu tudo fazendo um rosto de aprovação. – Deliciosa. – falou com um sorriso travesso, eu estava acabada, mas queria mais, muito mais, a empurrei pelos ombros com delicadeza até que se deitasse no chão sobre o tapete felpudo.

-Você acabou comigo, Camz. – falei distribuindo beijos por seu rosto.

-Você sempre acaba comigo, tenho direito de fazer o mesmo, Lolo. – falou acariciando meu rosto, olhei seus olhos de avelã e me apaixonei mais uma vez, como é possível? Demos inicio a um beijo que começou calmo, mas que em alguns segundos revelou nossa real vontade, era óbvio que hoje não era amor, era uma ótima foda. Desci minha mão por entre nossos corpos e deixei minha mão descansar sobre seu sexo, até lhe penetrar três dedos e ela separar o beijo pra gemer alto enquanto eu mordia e beijava seu pescoço, ela pousou a unhas curtas em minhas costas e as arranhou, isso sempre me excita mais. Acabei chupando seu pescoço com um pouco mais de força, provavelmente marcando a pele morena, desci meus beijos até seu seio direito e comecei movimentos sutis, sei que estão mais sensíveis e não quero machucá-la.

-Quero tentar uma coisa nova hoje. – falei e ela me olhou em dúvida, me sentei sem tirar os dedos de seu sexo, usei o indicador da outra mão pra abrir espaço entre suas nádegas e acariciar seu ânus. Camila travou, seria a primeira vez que faríamos se ela consentisse, levei meu dedo até a boca o lambendo, deixando todo molhado e voltando até seu ânus e o acariciando. Olhei pra ela que assentiu, sorri pra ela e a penetrei com o dedão, e eu quase gozei com a imagem, por conta de toda entrega e demonstração de confiança que isso exigia. Comecei a movimentar as duas mãos e os gemidos de Camila invadiram a pequena varanda, o som se propagava pelo quarto. Aumentei a velocidade das estocadas e ela pediu por mais, eu dei, logo ela gritou meu nome e ela chegou a um orgasmo intenso. Me retirei de dentro dela e aproveitei que ela ainda estava tendo espasmos, fiquei em cima dela juntando nossos sexos, comecei a me movimentar e os gemidos dela voltaram, ainda nem tinha se recuperado de um orgasmo e eu já queria a levar para outro, ela puxou meu corpo colando nossos lábios enquanto nós duas rebolávamos fazendo nossos corpos se deleitarem em prazer. Com movimentos intensos e certeiros chegamos a mais um orgasmo juntas, eu me joguei ao seu lado tentando voltar a respirar.

-Acho que morri. – Camila disse e olhei para ela que tinha os olhos fechados.

-Eu espero que não, porque se não eu também morri. – disse e ela sorriu.

-Lo. – chamou depois de alguns segundos e eu fiz um som nasal para que ela continuasse. – Domingo que vem eles completam onze semanas, não esquece. – Camila disse e ainda tinha os olhos fechados e a respiração desregular, eu comecei a gargalhar e ela me acompanhou.