Ainda acha que eu sou broxa?

2.4K 128 11
                                    


POV LAUREN

Camila estava inquieta no carro enquanto íamos ao motel. Eu sabia que ela adorou a ideia, até por que ela teve que tomar um banho na água gelada, e que foi bem longo. Ela já estava ansiando pelo momento, eu estava calma por fora, mas foder com aquela mulher em um motel de luxo, em uma cama redonda e com um espelho no teto estava deixando meus hormônios aflorados. Quando chegamos, uma mulher nos atendeu, reservei o melhor quarto pelo resto da noite, pedi champanhe e chocolate. Seguimos para o nosso quarto e eu peguei a pequena sacola preta antes de abrir a porta do carro pra Camila, seguimos para o quarto e cinco minutos depois bateram na porta trazendo o que eu havia pedido. Camila parecia meio acanhada, mas eu sabia que era só por ser um lugar totalmente novo. Deixei as coisas na pequena mesa que tinha no quarto, que já tinha algumas frutas. Deitei na cama e olhei pra cima, o grande espelho dava a visão perfeita de toda a cama, Camila se deitou ao meu lado, ficamos uma de frente pra outra.

-E então, vai me ensinar pra que aqueles produtos servem? – Camila perguntou de um jeito tão inocente que até pensei que ela poderia ser virgem, mas de inocente só tem esse rosto. A latina me empurrou na cama e se sentou no meu colo, o jeito que seus cabelos caiam ao lado do seu rosto, formando uma leve cortina, a fazia ficar mais linda, nem sei como isso é possível, mas ela conseguia ficar mais bonita a cada vez que eu a observava. Ela deitou seu corpo sobre o meu, de forma lenta e torturante, colocou seu cabelo do lado direito, seus lábios encontraram os meus de forma doce e carinhosa. Um beijo calmo demais pra duas pessoas que estavam em um motel e com uma sacola com alguns produtos de um Sex Shop, mas a calmaria do beijo não durou muito, Camila aumentou o ritmo do beijo, eu percebi que ela queria comandar, e eu deixaria. Ela usava uma blusa branca e uma saia rosa rodada, e isso é muito bom, por que facilitava muito o contato, pousei minhas mãos nas coxas definidas e subi com uma pressão. É difícil tocar essa pele e não querer aproveitar de toda a maciez dela, espalmei minhas mãos em seu bumbum, essa bunda tira a minha pobre sanidade. Camila saltou do meu colo e eu bufei de frustração, fiquei sobre cotovelos pra saber o que ela faria. Pegou a sacola no chão e a virou em cima da cama, deixando tudo que tinha nela cair. Ela começou a pegar cada embalagem e ia lendo o nome. – Cinta lésbica, bolinhas tailandesas, ipo, bolinhas dos prazer sabor chocolate, e um dildo verde? Quer me explicar pra que serve tudo isso, Lo?

-Explico, mas prefiro te mostrar, minha linda. – a puxei pra cama de novo e fiquei por cima dela. Começamos um beijo que mais parecia uma luta, de tão intenso, a perna da Camila estava dobrada e ao lado do meu corpo, e isso fazia sua calcinha de renda branca ficar a mostra, apertei sua coxa e desci até suas nádegas, desferi um tapa e ela gemeu na minha boca. Separamos nossos lábios por falta de oxigenação e eu não perdi tempo em atacar o pescoço da Camila, ela tem um fraco por beijos no pescoço. Camila agarrou meu pescoço com certa violência, deu um leve gemido quando eu mordi e arrastei meus dentes pela pele de seu pescoço, ela arqueou um pouco o quadril em direção ao meu, a procura de mais contato, eu sorri contra sua pele. Minha menina estava ansiosa. Desviei de seu pescoço e fiquei olhando para seu rosto, ela tinha os olhos fechados, mas abriu logo em seguida. Nos encaramos por alguns segundos, talvez processando que depois de tanto tempo estávamos ali, juntas novamente, e completamente entregues ao nosso amor, paixão e principalmente, ao desejo. Camila pousou suas mãos em cada lado do meu rosto e me puxou em direção a ela, para mais uma intensidade em forma de beijo, essa mulher é um pecado, e eu vou para o inferno feliz. Os lábios macios dela contornavam os meus que de alguma maneira me faziam ter uma entrega maior ainda, eu conseguia sentir pequenas descargas elétricas por cada célula do meu corpo. Minha mulher enfiou as mãos dentro da minha blusa e as pousou na minhas costas, arrastou suas unhas ali e eu gemi contra sua boca, enviando uma vibração. Camila sorriu com a boca colada na minha e arrastou as unhas mais uma vez ali, até descer sua mão esquerda até o meu bumbum e o empurrar pra baixo, fazendo nossas intimidades terem um pequeno encontro que ainda era atrapalhado pela quantidade de roupas. Ergui meu corpo e arranquei a blusa que eu usava. – Muita roupa, amor. – eu disse, desci distribuindo beijos do seu pescoço até seu colo, onde a blusa que ela usava permitia, segurei a barra de sua blusa e Camila arqueou o corpo me ajudando a retira-la. O sutiã de renda branca em contraste com sua pele me fez arrepiar. Que caralho de tentação em forma de mulher é essa? Camila pousou suas mãos em meus ombros, desceu elas por meus seios, os apertando levemente e pairou sobre o cós da minha calça, abriu o botão e desceu lentamente o zíper, como uma tortura, quando ela terminou de descer o zíper, eu mesma arranquei a calça e a deixei cair em qualquer lugar do quarto. Aproveitei que estava de joelhos na cama e tratei de puxar a saia rosa que ela usava, que aliás, a deixava com um ar inocente, o que eu sabia que ela não era, nem um pouco. Nossos corpos agora só eram cobertos por nossas peças intimas. Me deitei sobre o corpo da minha latina mais uma vez e aproveitei a sensação que era oferecida a mim quando nossas peles se encontravam. Levantei da cama e fui pegar o chocolate, derramei um pouco sobre o busto da Camila e o experimentei, o chocolate ficará mais gostoso ao entrar em contato com a pele da minha mulher. Derramei na sua barriga e vi seus pelos se eriçarem a medida que eu traçava o caminho do chocolate com minha língua. – Você é linda demais, Camila. – eu disse e beijei seu mamilo, que já se mostrava rígido, ainda coberto pelo sutiã.

MY GIRLSOnde histórias criam vida. Descubra agora