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Dedicatória: Para todas que ficaram sequeladas com o capítulo passado, essa é a terapia.

✨✨✨✨

Kilian entregava tudo nas mãos de Zayn.

- Depois de usar limpe todo o equipamento e guarde - Ele da sua última instrução concentrado em verificar se mais alguma arma tinha ficado sobrando no cômodo.

Concentrado demais para sentir quem estava entrando na sala de treinamento.

- você! - Alya exclamou entre a porta e o corredor, a face irritadiça dizia tudo por si só.

Então ele sentiu, ela precisava urgente descarregar o poder, aquilo fluía dela e se não tomasse atitudes aquilo a sufocaria.

- Eu te disse pra não ir lá! - ela entrou furiosa e fechou a porta.

- desculpe, pode refrescar minha memória sobre oque está se referindo- ele diz sorrindo a provocando, claramente sabia do que ela falava.

- Vou refrescar pra você.

Então ambos rolaram no chão em uma pequena luta de adagas, armas em mãos e o poder que ela precisava liberar fluía.

- Acho que ainda não está claro pra mim, Querida - kilian diz ainda sorrindo quando ela o jogou contra a parede com a adaga sobre seu pescoço.

- Não me chame assim - Ela soltou um brunido.

- não está irritada porque fui até lá - Ele diz quando se soltaram, soltando uma gargalhada.

Ela apoiou as mãos sobre os joelhos pra se recuperar, aquela corda dentro dela parecia querer se mover.

- Você viu oque eles fizeram comigo, com as minhas asas. Eles tinham um arsenal de veneno Kilian - Ela dizia baixinho agora acalmando a própria voz que estava a ponto de embargar- Você podia ter morrido.

- Mas não morri, eu estou bem- ele diz a olhando nos olhos.

Então eles voltaram a rolar pelo chão.

- Se tivesse morrido não poderia voltar para sua querida Dália - Alya diz escondendo a dor, e em um minuto ela o tinha dominado, kilian estava no chão e ela montada sobre ele com a adaga em seu pescoço, a adaga dele perdida em algum ponto longe deles - e então, quem esquentaria a cama dela?

- Está com ciúmes - ele diz e sorri, talvez oque tinha feito no aniversário dela tinha dado mais efeitos do que imaginava- se está lutando comigo deveria ao menos colocar todos os motivos na mesa.

Ela estava ofegante e o coração trotava como louco, o cabelo já estava frouxo na trança e alguns fios caiam sobre sua face e ela não parecia perceber que uma das mãos dele já não estava no chão mas segurando sua cintura.

- Você sorriu para ela - Alya disse com a  dor transparente como um véu fino que estava preste a se rasgar - E a chamou de querida, deu a ela tal posição.

A outra mão livre dele encontrou seu rosto afastando um cabelo que caia e limpando a lágrima solitária que desceu.

- Você....a ama? - ela pergunta jogando a adaga longe - diga que me quer longe e eu ficarei, vamos. Diga que sou apenas sua amiga.

- faz meses - ele diz engolindo em seco- que tenho tentado entender oque é essa corda que percorre o meu sangue.

Ela enrugou a testa sem entender enquanto erguia os próprios braços para olhar, aquela corda.

- Você sente não é? - ele pergunta e desce ambas as mãos para a Cintura dela, e ela não parecia querer descer de cima dele ou tirar as mãos dele dali- eu estava cansado, cansado de fingir que quero ser apenas seu bom amigo, eu queria você Por inteira.

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