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Dedicatória : a todos os personagens que eu criei e esqueci a idade e por eles tive que reler a história toda KKKK

✨✨✨✨✨

11 meses tinham se passado e ela não podia estar mais feliz.

- ainda está errado - Alya diz se defendendo enquanto puxava a ponta do cabelo da amiga - proteja o estômago...

Ela era menor que Dália e mais nova também, porém certamente lutava bem melhor.

Cassian fazia um ótimo trabalho a ensinado a cuidar de si, Feyre e Rhys não gostavam muito da ideia de a treinar tão nova, mas era necessário. Era uma criança extraordinária, com os poderes dos pais combinados um poder ainda inominável morava na garotinha.

Crescer com um alvo nas costas também não era nada fácil, mas ela prometeu a si mesma que ensinaria ao irmão quando crescesse a como controlar aquilo.

Ela não estaria sozinha.

- estou cansada - Dália diz ofegante tirando as faixas das mãos.

O irmão estava ali também, sentado em um canto da sala.

A terapia havia tido bons efeitos nele, mas a essência um tanto conservadora talvez nunca fosse mudada.

Ele não dizia mais coisas grosseiras toda vez que abria a boca, apenas quando perdia em lutas ou jogos, oque pra Alya era um alívio já que era bem mais fácil de lidar.

Porém ainda não conversavam muito, ele evitava falar até com a própria irmã. Alya achava que ele poderia ser amigo de kilian, mas na realidade eles pareciam não se bicar nem um pouco.

- Você devia lutar comigo também- ela diz sorrindo amigavelmente, ele apenas a encarou daquela forma que fazia sempre, era esquisito mas ela apenas ignorava - Ou não aguenta mais uma derrota?

- Não estou interessado - ele diz simplista desviando o olhar dela para um ponto fixo no chão.

- Tudo bem- ela diz se dirigindo para fora da sala, Dália ia logo atrás.

Elas passaram pelo longo corredor e Alya se virou levemente para amiga fazendo sinal para que fizesse menos barulho.

Ela abriu a primeira porta sorrateiramente, e lá estavam os pais.

O irmão engatinhava pelo tapete enquanto Rhys o chamava de forma animada.

Logo ele começaria a andar.

Feyre pintava perto deles enfrente a janela, a roupa um pouco suja mas uma feição realizada e concentrada estampava seu rosto.

Alya encostou a porta novamente em silêncio e prosseguiu para o próximo cômodo.

Ela sentiu o leve remexer no bolso onde seu amiguinho parecia estar acordando.

" - precisa de um nome legal - ela diz com o pequeno Orglan na mão.

- um que ele goste - Kilian dizia observando o animal.

- Oque acha de Cardan? - ela pergunta ainda o encarando - Você gosta ?

O bicho parecia indiferente.

- isso é nome de gente.

- idai, eu tenho o nome de uma estrela, nomes não tem proprietários. Nomes são apenas nomes.

Kilian apenas deu de ombro"

Ela sorriu levemente com a lembrança de meses atrás.

Dália apenas balançou a cabeça em negação, ela estava sempre assim, no mundo da lua.

- Onde está Azriel ? - Ela pergunta pra quebrar aquele silêncio.

- levou a tia Liz para jantar - Alya responde indo para a sua sala favorita, a de músicas.

- bem já era hora não é?

- eu ainda tinha esperança de casar com ele - Ela diz dando um risinho.

- e quem não tinha - Dália pergunta em diversão rindo também.

- a esperança é a última que morre - ela da de ombros.

✨✨✨✨✨

Dália havia a deixado para tomar banho, enquanto ela apenas admirava os instrumentos da sala.

Ao canto o piano azul e branco com desenhos semelhantes a espumas do mar e ao lado o violoncelo com pequenas  rosas noturnas, mais a frente a clarinete e um violão estavam em seus devidos apoios.

Cada um com um desenho diferente, todos feitos especialmente para ela pela mãe.

Ela abriu a Cortina e as janelas para que o ar entrasse.

Era tão pequenina perto da Cortina alta e larga que puxava com força.

A um ano ela decidiu que queria fazer algo para se divertir, percebeu que diferente de Feyre seu sangue não tocava a canção das tintas.

Cantar estava fora de cogitação tanto quanto cozinhar.

Foi quando ela descobriu o gosto pela música.

Rhys a ensinou a tocar o piano.

Tinha aulas pela semana com o violoncelo e violino e amava cada um deles de forma especial.

Orlon se aventurava as vezes a tocar a flauta, mas quase nunca ao mesmo tempo que ela.

Ela se sentou no banquinho em frente ao piano e abriu a tampa.

A partitura que ensaiava a um mês ainda estava ali.

Ela inclinou os pequenos dedos sobre o instrumento e começou a tocar.

Inverno noturno

Era como ela tinha chamado aquela canção, pois a lembrava de um terra de faz de conta que havia criado em sua cabeça.

Uma terra onde era sempre noite, e sempre frio também, repleta de estrelas e neve vibrante.

Ela se colocou a tocar, e sempre que tocava aquilo algo espreitava pelo sangue da mesma.

Algo que dizia incessantemente
Casa.Casa.Casa.Casa.

✨✨✨✨
Olaaaaa

Eu sei que postei ontem mas hoje tive tantas ideias que não aguentei segurar KKKK.

To tão ansiosa pra essa criançada crescer que vocês não tem noção, vão ter vários acontecimentos legais hehe.

Prometo não encher vocês de capítulo todos os dias ❤️

Bye.

( Obs : eu amo quando vocês comentam bastante, me faz querer escrever mais)

( Obs : eu amo quando vocês comentam bastante, me faz querer escrever mais)

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