Dedicatória : a todo o mundo fantástico que eu crio na minha cabeça doidinha.
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Era hora, a Lua estava ao centro do céu estrelado.
Rhys e Feyre entrelaçaram os braços enquanto o outro braço ela segurava o filho.
Alya tinha a mão junto a do pai e a volta deles toda a corte dos sonhos e amigos da família estavam dispostos uns ao lado dos outros.
As grandes portas de vidro e ébano da sacada se abriram completamente.
E lá estava toda Velaris em completa escuridão, todos as luzes de casas e comércios foram desligadas aquela noite.
O rio sidra brilhava refletindo as estrelas.
E foi Alya quem ligou a primeira luz, era uma lanterna noturna, era em formato de esfera em um papel quase transparente que se enchia conforme o fogo era alimentado dentro dela. Em sua frente estava costurada a insígnia da corte noturna em um preto como a noite.
Ela segurou a borda levemente sem rasgar o papel e ergueu a pequena lanterna para o alto, ainda sem a soltar.
E assim cada um dos amigos ligou sua lanterna.
E aos poucos toda a cidade teve um pouco de luz, todos os moradores estavam em frente a casa como um mutirão, cada um com sua lanterna que se acendiam aos poucos.
Todos seguravam a lanterna com uma mão enquanto levavam a outra em direção ao coração.
- Aos Sonhos- a cidade brandou fortemente.
Feyre sorriu abertamente olhando levemente para o parceiro.
- As Estrelas - Brandaram novamente soltando cada um sua lanterna fazendo com que voassem céu a cima como pequenos pontos de luz.
- Aos sonhos! - dessa vez a corte dos sonhos gritou, guiados por Cassian.
Alya sorriu assim como o pai.
- As Estrelas! - eles deram um último grito.
- Eu morreria por vocês - Az diz se virando para Rhys, Feyre e os filhos colocando a mão direita sobre o peito enquanto se curvava levemente.
- Eu mentiria por vocês - Mor diz fazendo o mesmo que Az.
- Eu roubaria por vocês - Amren diz sucessivamente aos outros.
- Eu lutaria por vocês - Cassian diz fazendo os sifões brilharam levemente.
- vamos servir e proteger - eles disseram juntos.
Feyre jamais se cansaria de ouvir aquilo de sua família.
Aquele era mais um ciclo, uma nova criança. Mais um sonhador, mais um semelhante as estrelas.
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Após aquilo cada um voltou a fim de festejaram sob as estrelas.
Enquanto na casa todos se distraiam em suas próprias conversas.
- Venha querida - Hélion a chamou e Alya correu até ele de mãos dadas com kilian - tenho algo pra você.
Ele sorriu de forma doce e ela sentiu o coração quentinho.
Ele pegou uma caixa de tamanho médio de cima da mesa, que estava sem tampa e ele se inclinou mais para baixo para que ela pudesse ver com mais clareza.
- Oque é isso? - os olhos dela brilharam.
A caixa era coberta por feno e sobre ele uma pequena criaturinha estava adormecida.
- esse é um tipo de protetor, muito raro. A cada mil anos nasce um em cada corte, na maioria das vezes quando não tem um mestre eles morrem, porém encontrei esse a alguns dias.
O bicho abriu os olhos devagar, a encarando da caixa.
Era parecido com um filhote de lagarto, porém sobre os pequenos bracinhos despontavam pequenas asinhas, sua cabeça era de um tom alaranjado como o outono mas ao decorrer do corpo a cor ia ficando mais clara até chegar ao rabinho amarelado.
Os olhos em uma linha fina se dilataram como o de um gato conforme ele erguia o pescoço e cheirava a menina de longe.
Ela levou a mão até ele e deixou que sentisse deu cheiro.
Hélion o tirou da caixa e colocou na palma da mão, era pequenino, aparentemente inofensivo.
- Bem os da minha corte servem como luz na escuridão - ele diz alisando a cabeça do animal em carinho com o dedo indicador e enquanto acariciava o pequeno animal começava a cintilar cada vez mais forte - se chamam Orglans, a espécie digo, pode dar um nome a ele. Ele pode ter emoções parecidas com a de um ser humano e tem a consciência de um, ele apenas não fala. Sente, mas não fala.
- O último que vimos por aqui foi a trinta anos - Rhys diz observando o pequeno bicho.
- Pode parecer inofensivo, porém - Hélion diz dando um pequeno puxão no rabo amarelado, o Orglan se virou como um furacão para o pulso dele com os dentes afiados a mostra - cuidará bem de você, se cuidar bem dele.
Parece alguém que eu conheço, ele até brilha
Rhys mandou pelo laço recebendo de Feyre a imagem de um gesto vulgar.
- ótimo para crianças percebesse - Diz Cassian com ironia.
Alya levou o dedo devagar até a cabeça do animal alisando a pele escamosa.
- Shh..tudo bem amiguinho - ele se virou para ela e subiu pelo dedo dela enquanto tentava subir até o braço da mesma, quando conseguiu subir a encarou no fundo dos olhos- Eu não preciso ter medo de você, e nem você de mim.
Ela podia jurar que o viu sorrir e aquilo a deu calafrios pela espinha então ele se colocou a subir novamente, passando pelo ombro dela.
Ele prendeu as pequenas garras das patas na trança da menina enquanto escalava até subir no topo da cabeça dela.
Olhou atentamente para os lados e simplesmente deitou ali em cima, como se os cabelos fossem um ninho.
- eu disse que você devia ter penteado o cabelo melhor - Kilian diz contendo o sorriso.
✨✨✨✨✨
Olaaaaaa
Como estão?
Então muitas pessoas me disseram que estão sentindo falta da participação das crianças e queria apenas explicar que era apenas porque eu estava tentando encaixar o novo personagem com todo o contexto da história, o irmão da Alya.
Mas logo o foco vão ser eles.
Oque acharam do capítulo de hoje?
Enfim, Bye.❤️
Obs: a partir de agora vão ser saltos na história conforme as crianças vão crescendo.
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Império de Estrelas✨
FanfictionContos da família que Feyre e Rhysand criaram após a guerra e toda a criação deles com o círculo íntimo.