CAPÍTULO TRINTA E QUATRO

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Eu estava enxugando meu cabelo com a toalha quando ouvi um estrondo vindo da porta, me assustei e na mesma hora saí do banheiro

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Eu estava enxugando meu cabelo com a toalha quando ouvi um estrondo vindo da porta, me assustei e na mesma hora saí do banheiro.

Jennie estava de joelhos no chão, soluçando como se estivesse chorando. Seus ombros estavam caídos pra frente, seu cabelo escondia o rosto.

Corri até ela, levantando-a. Jennie olhou pra mim com os olhos lotados de lágrimas, avermelhados. Meu coração quebrou por vê-la dessa forma.

— Jennie, o que diabos aconteceu?

— Eu os odeio, os odeio! — ela disse — Prefiro morrer ao ser como eles qu...

De repente ela parou e começou a ofegar, cada vez mais forte. Entrei em pânico, mas não sabia se era o certo chamar seus pais, se já que ela acabou de dizer isso e pareceu que foi pra eles.

Jennie se apoiou em mim, mas ela estava ficando cada vez mais nervosa, sua respiração parecia sumir cada vez mais. Eu precisava fazer algo rápido, ou poderia acontecer coisa pior.

— Fica aqui, — a coloquei sentada na cama — eu vou cham...

— Não! — sussurrou com dificuldade, agarrando meu braço — Por favor, não. — tentou regular sua respiração — Só... fica aqui comigo?

— Jennie, você...

— Por favor, Lisa... — seus olhos desciam mais lágrimas.

Eu me ajoelhei em sua frente, pegando suas mãos e apertando forte. Eu sabia que isso era outra espécie de ataque de ansiedade ou pânico, porém mais tarde, quando isso passasse, eu iria perguntar o que desencadeou.

— Parece que estou afogando. — disse com dificuldade.

— Se concentre na minha voz e em mim, ok? — apertei suas mãos — Estou aqui com você.

— Por favor... não vai embor...

— Eu não vou! — minha voz saiu firme — Eu não vou à lugar nenhum, Jennie.

Por longos minutos ficamos assim, eu dizia pra ela se concentrar em minha voz que tudo ficaria bem. Queria poder entender o que estava acontecendo, era a segunda vez que eu presenciava isso em Jennie, mas agora foi pior.

Sua respiração foi se acalmando aos poucos, percebi que ela começou a falar melhor também. Esperei que seu tempo fosse atendido, era melhor ela começar a dizer algo.

— Desculpe por isso. — Jennie disse, quando se acalmou completamente.

— Não precisa se desculpar. — me levantei e sentei ao seu lado, sem desconectar nossas mãos — Você está melhor?

Ela assentiu. — Sim, você me ajudou bastante. — sorriu de leve — Obrigada.

— Precisa desabafar?

Ela suspirou pesado, caindo pra trás em sua cama. — Meus pais não aceitam o fato de eu gostar de garotas.

— Sinto muito. — caí pra trás também.

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