CAPÍTULO TRINTA

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Um sorriso estava estampado no rosto de Jennie, quando ela entrou na sala dois dias depois de falar que iria convencer Hwasa e meus pais a deixarem eu ir com ela

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Um sorriso estava estampado no rosto de Jennie, quando ela entrou na sala dois dias depois de falar que iria convencer Hwasa e meus pais a deixarem eu ir com ela.

— Você parece feliz. — eu disse.

— E estou mesmo. — sentou na minha mesa, de frente pra mim — Já arrumou sua mala?

— Espera! — arregalei os olhos — Você conseguiu?

Jennie sorriu ainda mais. — Sou Jennie Ruby Kim, sempre consigo o que quero.

— Isso quer dizer que estou autorizada a sair do colégio?

— Sim, mas eu disse aos seus pais que você estaria em meus comandos. — deu de ombros — Seus pais são bem legais, quando eu disse quem era, eles me fizeram até elogios.

Revirei os olhos. — Que saco!

Jennie me socou levemente, fazendo uma gargalhada ecoar da minha garganta.

— Parece que o final de semana é todo nosso. — ela disse.

Suas palavras fizeram meu estômago esfriar no momento, aquilo estava mesmo acontecendo. Jennie havia convencido meus pais para que eu passasse o final de semana em sua casa, junto de sua família.

Tenho certeza absoluta de que se meus pais soubessem quem Jennie realmente é, nunca me deixariam falar com ela. Para eles, eu preciso ser a filha que assumirá os negócios e fará mais dinheiro, não posso ter “distrações”.

Bem, o dinheiro é bom, mas não quero mesmo desistir dos meus sonhos apenas porque papai quer isso. Eu sei muito bem que preciso lutar e estudar para alcançar o que quero, mas no momento, posso relaxar um pouco.

Meus pais estão a km de distância daqui, não vão me pressionar para ser a sucessora da cadeira Manoban, então posso aproveitar um pouco o final da minha adolescência.

O que me deixa nervosa é o fato de estar sozinha um final de semana inteiro com Jennie, com certeza temos uma baita química, mas nos conhecemos à pouco tempo, não quero avançar passos pra depois ser descartada.

A experiência com Jennie está sendo boa, ela tem lábios macios e beijáveis, seu corpo é bem atrativo diante dos meus olhos e sempre que encaro seus olhos de gato, sinto que vou ficar perdida por um longo tempo.

Jennie é a típica girlfriend material, e mesmo que digam que ela é ruim, sinto que tudo isso é apenas uma casca, como um escudo de proteção. Jennie parece ser alguém fragilizado, implorando por atenção e afeto.

— Você parece estranha.

— Estranha? — a olhei confusa — Como assim?

— Ficou calada do nada. — cruzou os braços.

Suas pernas também estavam cruzadas bem diante dos meus olhos, já que ela está sentada em minha mesa. A pele bronzeada e macia de Jennie, parecia estar implorando para que eu toque, ou talvez seja apenas meu subconsciente mandando fazer.

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