CAPÍTULO QUARENTA E NOVE

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— Acho que eu não estava pronta para encarar você de terninho pela primeira vez, — pegou o buquê de flores da minha mão — e nem pra saber que você lembrou

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— Acho que eu não estava pronta para encarar você de terninho pela primeira vez, — pegou o buquê de flores da minha mão — e nem pra saber que você lembrou.

Sorri orgulhosa. — Eu não sou tão tonta como você acha.

— Eu não disse isso. — murchou, me puxando pelo paletó — Vem cá me dar um beijo de aniversário de namoro.

Sem dizer nada, avancei nela devagar. Jennie fechou a porta então aproveitei para encurralar ela na mesma. Quando nossos lábios se chocaram um contra o outro, senti que meu peito iria transbordar de sensações.

Meu estômago parecia querer saltar do corpo a qualquer momento, isso era puramente o que Jennie me fazia sentir. Durante esses três meses, percebi exatamente o que sinto por ela.

Amor.

Sim, completamente. Hoje posso afirmar isso tudo em meu coração, por isso decidi dizer as palavras certas. Não queria esperar demais, porém eu tinha um discurso romântico para quando terminássemos de comer.

Em poucos meses descobri que sinto uma atração imensa por garotas e isso resultou na perda da minha virgindade. Gosto de imaginar como seria minha vida antes, se Jennie estivesse nela. Talvez a Lalisa de antes não estivesse pronta para tudo isso.

Ao contrário do que outros acham, eu me sinto orgulhosa e forte. Consegui contar aos meus pais que gosto de garotas e ainda tive o respeito deles. É tão gratificante ver como tudo está indo muito bem para eu e Jennie.

— Uau, que beijo. — sussurrou contra minha boca.

Sorri. — Eu que o diga. — afastei minha cabeça um pouco para observá-la novamente — Perfumada e cheirosa.

As bochechas de Jennie ficaram incrivelmente rosadas com meu elogio, parece que eu havia domado a maior fera do colégio. Jennie Ruby Kim não é nada fácil, mas por sorte, ela se apaixonou por mim.

— Vem, eu quero te mostrar o que preparei. — me puxou mais adentro ao quarto — Não pude fazer muito.

— Estou me sentindo como se tivéssemos vinte e cinco anos. — resmunguei rindo, enquanto sou puxada.

— O que achou?

Arregalei os olhos com a decoração incrivelmente fofa feita por ela. Havia fotos nossas em um pequeno mural, corações de papel espalhados pelo quarto e sua cama tinha muitas pétalas de rosas.

— Amor...

— Calma, eu tenho um presente! — ela falou, agitada. Observei Jennie ir até o outro lado do quarto e trazer consigo, uma caixinha preta — Toma, — me entregou — feliz três meses! — beijou minha bochecha.

Estreitei os olhos. — O que você preparou, Ruby? — abri o laço da caixinha com cuidado, arregalando ainda mais os olhos quando vi dois cordões escrito "jenlisa". A encarei, com os olhos lotados de lágrimas — Jennie...

— É a junção dos nossos nomes, amor. — explicou alegremente — Mesmo que algo no separe, você sempre lembrará de mim.

Não havia como eu esquecer de Jennie, nem mesmo se eu quisesse. Ela seria sempre meu primeiro amor, minha primeira paixão e primeiras vezes. Jennie, a garota que queria me humilhar quando cheguei nesse colégio, me marcou de uma forma boa.

Seus olhos de gato me cativaram de tal forma, que nem eu mesma pude explicar. Na minha vida, basicamente Jennie é uma peça essencial, ela me faz sentir viva e feliz. Eu gosto dela, eu a amo!

Encarei novamente os cordões feitos provavelmente à mão. Me perguntei como ela teve tempo de preparar tudo isso, mas não queria estragar o clima bom e leve que pairava sobre nós.

A encarei de volta, oferecendo um sorriso choroso. Coloquei a caixinha em sua cama, e fui até ela, abraçando-a. Suspendi Jennie no ar inalando seu perfume incrivelmente bom, ela abraçou meu pescoço e até mesmo, a senti sorrir contra mim.

— Eu te amo! — sussurrei, a colocando no chão de volta.

— O-O quê? — arregalou seus olhos de gato — Vo-Você disse que... me ama?

Sorri, limpando as lágrimas que insistiam em descer feito cachoeiras. — Sim, eu disse. — peguei em suas mãos e beijei as costas — Eu te amo.

— Lalisa... — ela sorriu feito uma idiota apaixonada, então pegou meu rosto entre suas mãos e me beijou delicadamente.

Seus lábios encaixaram perfeitamente nos meus, dando uma sensação de completo. Abracei sua cintura, deitando-a na cama bem devagar. Posso estar sendo egoísta com a comida que provavelmente nos aguarda, mas no momento, eu preciso sentir ela.

Jennie virou alguma espécie de vício para mim, algo que não consigo ficar sem. Ainda nos beijando, eu passeio minhas mãos pelo seu corpo macio e curvilíneo.

Suas mãos são ágeis, apertando os lugares certos do meu corpo. Ela abre as pernas me acomodando e então eu vou descendo os beijos pelo seu vestido. A forma como Jennie geme baixinho, acariciando meu cabelo, me instiga ainda mais.

— Nós precisamos comer. — ela fala.

— Podemos fazer isso depois.

Morde o lábio quando levanto seu vestido até a cintura e tiro sua calcinha. — Lisa, por favor...

— Por favor? — sorrindo passo a mão pelo cabelo e abaixo a cabeça em seu sexo já úmido.

Ela solta um gritinho arrastado quando minha língua entra em contato com seu clitóris. Seu quadril rebola contra minha boca, buscando seu prazer.

Jennie é ágil em agarrar o lençol da cama e proporcionar aos meus ouvidos, ótimos gemidos que acabam me instigando a investir muito mais. Ela sabe disso, por isso o faz.

Observo por cima, Jennie revirar os olhos enquanto minha língua trabalha em sua fenda. Eu chupo e lambo suas dobras macias, para logo depois a penetrar com a língua.

Chupar a minha namorada apenas de vestido e saltos, é quase como ir ao céu. Ela me ajuda, rebolando contra minha boca e gemendo de prazer.

Jennie atinge seu ápice quando eu a penetro com a língua e estimulo seu clitóris com o dedo. Ela solta um grito satisfatório, arqueando o corpo pra fora da cama, deixando com que minha língua a chupe até a última gota de seu líquido quente sumir.

— Muito bom, — limpei minha boca com as costas da mão — como sempre.

Ela me puxa contra ela. — Vem aqui! — me beija selvagem, enrolando as pernas em torno da minha cintura — Agora é a minha vez.

— Podemos ir comer se qu...

— Não! — rola por cima de mim, sentada — Eu também quero você, ou achou mesmo que eu iria te deixar na mão?

Sorri, acariciando sua bochecha. — Está tudo bem, amor.

— Eu sei, — abaixou um pouco, se empinando em mim — por isso mesmo eu quero ainda mais você. — seus olhos demonstraram um calor que me consumiu, junto com seu sorriso safado — Vou te fazer relaxar um pouco, depois nós jantamos.

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