CAPÍTULO TRINTA E DOIS

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— Seja muito bem-vinda a minha humilde casa

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— Seja muito bem-vinda a minha humilde casa. — Jennie sorriu, fechando a porta do carro.

Eu estava literalmente de boca aberta com a frente de sua casa, agora eu entendia muito bem a propensão de riqueza da família de Jennie Ruby Kim. Eles eram praticamente multimilionários.

A frente da casa de Jennie era azul escuro, com pilastras brancas. Havia um lindo jardim e um caminho de pedras. Na garagem havia dois carros esportivos e um espaço com cadeiras e uma mesa, provavelmente para tomar chá.

Li uma vez que Ingleses gostam de beber chá, enquanto jogam papo fora. Nós americanos preferimos o café e uma vida super agitada.

— Vem, quero te mostrar a casa.

— Mansão, no caso. — corrigi.

Jennie soltou uma gargalhada enquanto me puxava para dentro de sua casa. Ela abriu a porta e eu fiquei mais deslumbrada com o que vi. Minha casa nos EUA também é dessa forma, mas os londrinos pareciam mais refinados com decoração.

A sala da casa de Jennie, fazia parte com uma enorme sala de jantar e um mini bar, provavelmente de seu pai. Havia uma porta de vidro na sala, que dava para a área externa, onde tinha uma linda vista para as montanhas.

— Uau!

— Lindo, né. — Jennie ficou ao meu lado — Gosto de observar do meu quarto, é ainda melhor.

A encarei. — Você não perde uma.

— Estou falano sério. — falou de uma forma inocente — Eu vou lhe mostr...

— Jennie?

Seguimos com o olhar o som da voz e encontramos uma mulher de mais o menos cinquenta e cinco anos, sorrindo. Ela abriu os braços e a pequena Jennie ao meu lado, saiu correndo em sua direção.

Observei a forma como ambas se abraçavam, então deduzi que essa fosse a governanta e ex-babá dela. Continuei segurando minha mochila e a bolsa com alguns objetos meus.

— Dara, essa é Lalisa. — Jennie falou — Uma nova amiga que fiz.

Dara me analisou. — Nova amiga, uh? — seu tom saiu esquisito — Seja bem-vinda, querida.

— Obrigada. — sorri tímida.

Dara se aproximou e me abraçou forte. Ela tinha cheiro de aconchego, e seu abraço era como de uma mãe emprestada. Fiquei feliz por sentir isso, o medo de ser rejeitada na casa dela, me assustava demais.

Eu queria causar uma boa impressão aos pais de Jennie, se caso conseguisse vê-los, mas os funcionários não iriam ficar de fora disso. Para mim, eles também fazem parte da família, por mais que sejam contratados.

— Seus pais voltam hoje à noite, Jennie. — Dara disse.

Jennie, revirou os olhos. — Que saco! — agarrou na minha mão — Vamos subir, quero mostrar a casa pra Lisa antes de anoitecer.

Com isso, ela me puxou em direção à uma escada em formato de caracol. Ao subirmos, me deparei com um enorme corredor, e a segunda porta à direita, era seu quarto.

— Caramba!

Era muito, muito rosa espalhado.

A cama de Jennie parecia de princesa, havia um quadro pintado à mão dela, uma escrivaninha típica do sonho de uma garota, um lustre de flor, porta-retratos em prateleiras na parede e um tapede lilás aveludado.

No canto, uma cadeira transparente fazia parte da decoração, assim como a entrada do seu closed, que era todo espelhado. Também havia um enorme "J" na escrivaninha, em homenagem ao seu nome.

— O que achou? — sua voz saiu ansiosa.

— Feminino demais. — coloquei meus pertences em cima da cama, observando um pouco mais seu quarto.

— Vai me dizer que seu quarto é todo preto? — cruzou os braços de uma forma fofa.

— Não, ele tem detalhes roxos. — gargalhei e ela me olhou — Ok, tem um pouco de branco também.

— É o seu estilo.

— Conhece meu estilo? — sorri de ladino.

Ela se aproximou. — Não, mas adoraria conhecer. — passou a mão na gola da minha blusa.

— O LANCHE ESTÁ PRONTO, MENINAS! — Dara gritou do andar de baixo.

Jennie bufou, revirando os olhos e tombando sua cabeça em meu ombro. Passei meus braços envolto de sua cintura e a abracei. Ela se aconchegou em mim por alguns segundos, e ficamos ali paradas, no meio do quarto, abraçadas e em silêncio.

Eu não desejei estar em outro lugar além dali, por algum acaso, me sentia bem com ela. Comecei a enxergar aos poucos que Jennie não é tão ruim como pensam, ela passa essa impressão para as pessoas.

Quando quero observar atentamente alguém, eu consigo, e venho fazendo isso com ela. Jennie Ruby Kim só acha que todo mundo deveria se curvar para ela, mas no fundo, ela sabe que é igual à todos, mas pode ser tarde e ninguém pode dar uma oportunidade.

Não sei se estou me apaixonando por ela, mas se caso isso estiver acontecendo, não irei me privar. Mesmo que eu a conheça apenas por duas semanas, li uma vez que precisa apenas de segundos para se apaixonar, então nada é impossível.

Sei que minhas colegas no internato tem um certo pé atrás com ela, por desentendimentos passados, mas como eu mesma penso sobre, pra mim, Jennie não é alguém ruim.

Tudo bem, posso estar me iludindo e achando que nós duas vamos acabar com um lindo futuro, mas talvez ela só queira diversão comigo ou então outra coisa. Não acho que seja alguma aposta dela, isso que compartilhamos é real demais.

— Está pensativa novamente.

— O que você faria se eu me apaixonasse por você, Jennie?

De repente ela se afastou, me olhou nos olhos e ficou com uma expressão ilegível em seu rosto. Meu coração iria pular pra fora a qualquer momento se ela não respondesse, ou então ele poderia cair aos pedaços se ela gargalhasse de mim.

— Que pergunta é essa?

— Apenas responda! — ordenei — O que você faria se eu me apaixonasse por você?

— Eu faria o mesmo, Lisa. — Jennie sorriu — Eu também me apaixonaria por você.

 — Jennie sorriu — Eu também me apaixonaria por você

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