CAPÍTULO VINTE E CINCO

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— Ficou legal? — apareço na frente de Momo pela terceira vez, e vejo seu rosto iluminando aos poucos

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— Ficou legal? — apareço na frente de Momo pela terceira vez, e vejo seu rosto iluminando aos poucos.

— Você está um gata! — ela diz.

Sorrindo me viro para o espelho e vejo meu reflexo, até que ficou bom mesmo. Como é final de tarde, resolvi colocar um shortinho jeans com detalhes, uma blusa preto e os mesmo tênis de mais cedo.

Eu pareço uma garota pronta para dar uma volta à tarde com amigos, mas na realidade eu iria ter meu segundo encontro com Jennie Ruby Kim, que foi preparado por mim.

Fiquei orgulhosa de conseguir uma boa idéia para isso, não sou muito criativa para coisas românticas, mas por algum motivo, queria fazer daquele piquenique o melhor que ela já esteve.

— E então? Pronta para enfrentar a fera novamente?

Gargalhei. — Jennie não foi tão ruim comigo.

— Obviamente ela quer sentar no seu rosto, — brincou — então vai te tratar como uma princesa.

Revirei os olhos dessa vez. — Nós não vamos transar agora.

— Não agora, querida Madelayne. — sorriu malicioso, mexendo no meu cordão — Ninguém é de ferro, isso é algo natural que acontecerá com o tempo.

E ela estava certa. Ao mesmo tempo que isso me preocupava, também me deixava satisfeita. Jennie é a primeira garota que me relaciono e a primeira que me interesso dessa forma, é estranho pensar sobre as coisas futuras que podem rolar.

Eu sentia a atração e excitação cada vez que ela me olhava, isso irradiava dela de uma forma extremamente forte, mas meu interior sentia medo. Nem eu sabia explicar direito isso, talvez seja por conta do preconceito que eu sofreria, já que ela é lésbica assumida.

Eu já beijei caras, mas nenhum deles chegou perto de Jennie. Talvez eu seja bissexual ou então estou me descobrindo homossexual, e se isso acontecesse, esperava ter pelo menos o respeito dos meus pais.

Tenho amigos homossexuais nos Estados Unidos, sei como eles sofreram e ainda sofrem muito por apenas amar alguém do mesmo sexo, isso é tão horrível. Você julgar alguém que apenas está amando, não vejo nada de errado, muito pelo contrário, acho lindo qualquer forma de amor.

Sempre fui muito mente aberta para tudo, principalmente comunicação. Sempre tentei defender meus amigos com unhas e dentes, mas eu nunca iria imaginar que seria colocada em um lugar onde praticamente todas são homossexuais e que a pior delas, iria me fazer sentir tantas coisas boas.

Tenho certeza que o destino colocou Jennie no meu caminho não foi atoa, eu a encontrei por alguma razão. Na realidade, eu fui jogada nessa cadeia feminina não foi por pura ostentação, mas sim, porque o destino quis.

— Me deseje sorte.

— Boa sorte, gatinha.

[ • • • ]

— Lalisa...

— Surprised! — falei com meu sotaque americano.

Jennie estava em choque ao ver tudo que preparei apenas pra ela. Havia frutas, pão, doces, sucos e bolo em cima da toalha de pequenique. Escolhi uma parte do jardim do colégio, onde ninguém poderia nos ver.

Créditos para Seulgi, que conhece o lugar com a palma da mão.

— Isso está incrível, — se virou pra mim — obrigada.

— Tem mais uma coisinha. — mordi o lábio inferior, estendendo minha mão até ela — Pra você!

Oh my god! — colocou as mãos na frente da boca, surpresa.

Jennie não fez nada, apenas pulou em cima de mim, me abraçando e beijando minha bochecha, o canto dos meus lábios até chegar em minha boca, onde ela mesma fez questão de devorar.

Ainda segurando a pequena flor pra ela, agarrei sua cintura com a outra mão, colando nossos corpos. Jennie chupava minha língua, mordia meu lábio inferior, enfiava a mão entre meus fios de cabelo, ela estava literalmente desesperada para me beijar.

Quando se afastou para respirar, eu estava sem fôlego e ela também. Seu sorriso fofo foi substituído por um sexy, e ela depositou um selinho em mim, pegando a flor da minha mão e cheirando.

— Você está sendo incrível, sabe disso.

Dei de ombros. — Tentando.

Puxei sua mão para que sentasse ao meu lado, nos servi de suco e bolo, esperando que ela quebrasse o silêncio.

— Uau, não sabia que poderia pensar em algo romântico assim.

— Lembrei dos filmes. — ofereci um pedaço de bolo pra ela, que abriu a boca esperando — Sério?

— Me alimente, Lalisa Madelayne Manoban. — sorriu de ladino, abrindo novamente a boca.

Levei um pedaço de bolo em sua boca e me surpreendi quando ela chupou meu dedo, mastigando logo em seguida seu bolo. Aquilo foi tão sexy, a forma como ela sabia que iria ficar linda fazendo tal coisa, me deixava intrigada.

— Então, — falei — o que achou de ontem?

— Sobre qual parte? — disse de boca cheia — Do corredor do nosso dormitório? — sorriu maliciosa — Gostaria de repetir.

— Não, sua boba! — gargalhei — Sobre o encontro.

Jennie me encarou. — Lalisa, você me deixou tão excitada com pequenos gestos que eu acabei me masturbando no banheiro, — disse simplesmente, me deixando envergonhada — então sim, foi a melhor coisa.

— Ainda não acredito que fez isso, — soltei uma risada — é estranho.

Ela deu de ombros. — Tenho desejos, sabia? — arrastou sua mão até minha coxa — Igual agora.

— Quais os seus desejos? — aproximei meu rosto do seu.

— Você! — sorriu, mordendo o lábio inferior.

— Você! — sorriu, mordendo o lábio inferior

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