CAPÍTULO SEIS

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— Na próxima, você enche o rostinho bonito dela de socos

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— Na próxima, você enche o rostinho bonito dela de socos. — Ryujin falou.

Seulgi e eu rimos juntas por seu entusiasmo ao falar de bater na olhos de gato. Pelo que elas me explicaram melhor, Jennie é algum tipo de rainha aqui no colégio. Todas a obedecem.

Bem, eu não vou ser mandada por uma garotinha mimada de Londres, filha de um diplomata, apenas porque tem uma herança de encher os olhos de qualquer um.

Nunca fui alguém passiva, sempre expus minha opinião e minhas vontades. Odeio pessoas que se reprimem apenas porque acha que o outro merece mais.

Lembre-se sempre, você pode. Você consegue.

— Ela é apenas uma garota carente de afeto emocional. — Seulgi disse.

— Ela é ruim, tem o coração preto como carvão. — Ryujin reforçou.

— Que comparação esquisita. — torci a boca.

Gargalhamos novamente, mas o som de duas batidas na porta, nos tirou a atenção da conversa. Ryujin pulou da sua cama, e mesmo de pijama de abóbora, ela foi abrir.

— Acha que estou encrencada? — perguntei à Seulgi, que folheava um livro.

— Não tenho certeza, mas tome cuidado. — Seulgi parecia preocupada — Sei que nos conhecemos hoje, mas com Jennie Ruby Kim, sempre precisa estar um passo à frente dela.

— Entend...

— LISA, é pra você! — Ryujin gritou da porta.

Pulei da minha cama e caminhei até ela. Uma menina de cabelos castanhos e baixa estava parada na porta, com um envelope em mãos. O que foi estranho, era o fato de estarmos no nosso horário de recolher, não podíamos mais sair diante das regras do colégio.

— Pra você. — a menina me estendeu o envelope.

— O que é isso?

— Foi enviado por ela.

— Ela quem? — Ryujin rebateu.

— O QUE HOUVE? — escutamos Seulgi perguntar.

— Jennie. — a menina de cabelos castanhos respondeu.

Peguei o envelope e o olhei desconfiada. — Você sabe o porque dela me enviar isso? Ela disse algo mais?

— Não. — negou com a cabeça — Só pediu para entregá-la.

— Que estranho isso. — Ryujin cruzou os braços, arqueando uma sobrancelha.

— Ahn, obrigada. — agradeci, mas antes de entrar, senti-a agarrando meu braço.

— Tome cuidado com ela, ok? — a menina parecia estar tensa — Jennie não brinca em serviço.

— Tudo bem. — meu coração já estava acelerando — Obrigada pelo aviso.

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