CAPÍTULO SETE

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Minha única saída foi correr ao banheiro e tentar me acalmar antes de entrar na sala de aula

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Minha única saída foi correr ao banheiro e tentar me acalmar antes de entrar na sala de aula. Meu coração estava acelerado demais, minhas pernas pareciam não querer corresponder ao meu comando, os arrepios esquisitos ainda conseguia sentir.

Conseguia também sentir o aroma doce de Jennie, mas não havia entendido o porque de suas palavras e sua aproximação terem me deixado assim.

Coloquei os livros sobre a pia e resolvi jogar uma água em meu rosto. Ao me encarar no espelho percebi também que estava com as bochechas rosadas e me repreende mentalmente por ficar assim em sua presença.

Olhos de gato tinha um grande efeito sobre mim, ou talvez fosse meu psicológico avisando para temê-la. Nessas setenta e duas horas que eu estava no colégio, tinha ouvido muitos rumores e cochichos sobre a "maldita Jennie Ruby Kim".

No começo havia achado que era uma palhaçada e que poderia ser inveja que sentiam dela por ser linda e milionária, mas agora percebo que as garotas estão totalmente certas.

Jennie é uma vadia ruim e quer me destruir por absolutamente nada, ou como ela diz “porque eu quero”.  Precisava ficar atenta e alerta a absolutamente tudo, eu não iria deixá-la montar em cima de mim e me destruir.

[ • • • ]

Bati na porta duas vezes. — Com licença, professora. — entrei meio sem jeito e tímida pela atenção de todas estar em mim — Desculpe o atraso.

— Dez minutos, senhorita Manoban. — ela repreendeu — Espero que não vire rotina.

— Não vai. — forcei um sorriso.

— Sente-se no seu lugar, vamos continuar a aula. — ela disse.

Corri para o lado de Rosé, sentindo os olhos curiosos da mesma em mim.

— Onde você estava?

— Banheiro. — abri o livro na página certa — Jennie me procurou pessoalmente.

— Oh, droga.

— Sim, droga. — rebati — Não foi uma conversa legal. — reprimi a vontade de virar para o lado e olhar para olhos de gato — Ela quer minha cabeça.

— Isso eu já imaginava. — Rosé mordeu a ponta da caneta.

— O que devo fazer, porra? — a encarei, sussurrando.

— Uau, você fica sexy falando palavrão. — brincou sorrindo.

Revirei os olhos. — Não brinca? — ironizei batendo os cilios.

Rosé me deu uma cotovelada na brincadeira e voltou a prestar atenção na aula, assim como eu.

De certo forma eu estava presente em corpo, mas minha mente estava em outro lugar, pra ser mais sincera, à alguns minutos atrás no corredor, onde fui encurralada por Jennie.

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