CAPÍTULO TREZE

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Acordei com um som estranho no pé do meu ouvido, ainda de olhos fechados, passei a mão na orelha afim de tirar o que estivesse me incomodando, mas infelizmente não parou

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Acordei com um som estranho no pé do meu ouvido, ainda de olhos fechados, passei a mão na orelha afim de tirar o que estivesse me incomodando, mas infelizmente não parou.

— Merda de mosquito. — reclamei.

— Não é um mosquito.

Abri os olhos na hora ao ouvir sua voz. — JISOO! — gritei, abraçando-a.

— Supresa!

Caí por cima dela, sentindo meu coração quentinho. Jisoo tem o efeito de me animar mesmo que eu esteja passando por uma situação drástica, ela é como minha alma gêmea de amizade, somos uma dupla incrível.

— Como foi lá? — perguntei, me ajeitando na cama.

— Foi bem legal, — sorriu, tirando suas botas — mas eu preferi voltar, meus pais queriam me levar ao Havaí.

Arregalei os olhos. — Por quê raios não foi?

— Sabe que não gosto muito de praia, — deu de ombros — e outra, fiquei com receio de você fazer alguma besteira.

— Ei, eu sou um anjo. — bati os cílios.

— Lúcifer também era um. — rebateu.

Gargalhamos juntas, Jisoo sempre acabava deixando meu dia menos sobrecarregado e mais animado. Ela tinha um certo grau em deixar as pessoas confortáveis para desabafarem, que às vezes apavorava.

Kim Jisoo quer fazer faculdade de psicologia e sim, ela se encaixa perfeitamente. Além de ser um ser humano evoluído, ela também é aberta ao diálogo seja de qual assunto for.

Nas minhas crises de choro durante a madrugada quando eu me sentia rejeitada por meus pais, ela sempre mandava eu deitar em seu colo e me fazia cafuné, até que eu me acalmasse.

Jisoo é alguém que vou levar para minha vida, ela é a irmã mais velha que nunca tive, é como se seus instintos falassem mais alto. Mesmo sendo poucos meses mais velha que eu, Jisoo tem uma sabedoria perfeita.

— Me conte sobre a aluna nova, — ela tirou sua jaqueta — quando cheguei já ouvi cochichos de que ela a salvou ontem, é sério isso?

Senti minhas bochechas esquentarem. — Sim, eu acabei tendo uma crise leve de pânico.

— Você está bem agora?

— Sim. — me levantei da cama — Senti sua falta aqui.

— Também senti a sua, — abraçou meus ombros — por isso voltei. Agora vamos nos arrumar, ou vamos acabar nos atrasando.

[ • • • ]

— Como se sente, Jennie? — Mina perguntou preocupada.

— Estou bem.

Passei os olhos ao entrar no refeitório procurando alguém de cabelos curtos negros e um rosto de boneca. A encontrei na mesa de sempre, com suas amigas.

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