CAPÍTULO VINTE E SEIS

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Meu coração deu um pulo no peito, minha voz resolveu sumir no momento e senti meu sangue correr três, quatro vezes mais rápido em minhas veias

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Meu coração deu um pulo no peito, minha voz resolveu sumir no momento e senti meu sangue correr três, quatro vezes mais rápido em minhas veias.

Por quê Jennie tinha que ser fofa e sexy ao mesmo tempo? Era estranho, era como sua bipolaridade interligasse com seu humor e pronto, lá estava Jennie Ruby Kim.

— Esperava outra coisa de mim?

— É estranho.

— Por quê? — ficou confusa.

— Você não está sendo forçada, certo?

Jennie me encarou por alguns segundos, até que começou a soltar gargalhadas altas. Ela chegou a cair para trás na grama, de tanto que ria. Novamente, me senti insultada dessa forma, com vergonha.

— Não é legal você rir de mim, Jennie. — juntei meus joelhos e os abracei.

Senti um forte impulso em mim, ela agarrou meu braço e me fez deitar por cima se si. Tentei me levantar, mas Jennie entrelaçou suas pernas entre as minhas, me deixando presa em cima dela.

Seu sorriso foi substituído por um olhar firme, o mesmo olhar de gato que eu adorava. Seus olhos desceram para a minha boca e ela acabou por soltar um gemido baixinho.

— Para de ser idiota, Lisa! — voltou a me encarar — É babaca demais você perguntar isso. — revirou os olhos — Eu não estou sendo forçada, porquê acha isso?

Dei de ombros. — Bem, você no começo queria acabar comigo.

— Águas passadas. — sorriu de ladino — Agora eu quero fazer muitas outras coisas com você, e acabar não está no pacote.

— Achei que gostaria de com...

— Cala boca!

Seus lábios bateram contra os meus novamente, mas de um jeito selvagem. Jennie pediu passagem com a língua e eu cedi dessa vez, deixando-a ficar no controle.

Fui surpreendida quando ela nos virou, ficando por cima de mim. Jennie estava de vestido, então essa idéia não parecia nada boa, coisas poderiam acontecer naturalmente e fazer sexo com ela aqui no jardim, ainda mais à tarde, onde poderíamos ser pegas, não parecia ser legal.

Jennie parou de me beijar, ajeitando-se em cima de mim. Eu sentia sua coxa contra a minha, ela não estava com um short por baixo.

— Lisa, eu não quero que você se sinta insultada por mim, ok? — ela disse e eu concordei — Gosta disso? — começou a rebolar lentamente em cima de mim.

Afirmei com a cabeça, sem dizer nada. Eu estava começando a ficar excitada e sei que ela também. Queria poder dar um passo mais íntimo para experimentar, mas fiquei com receio.

Jennie pegou minhas mãos e as colocou em baixo do seu vestido, bem onde sua calcinha estava. Ela esfregava seu sexo em meu short, mordendo o lábio inferior, sem tirar os olhos dos meus.

Inclinando-se pra frente para me beijar, ela continuava com os movimentos de quadril. Era como uma dança lenta, que deixava nossos corpos mais e mais necessitados. O atrito era algo bom, eu me sentia pulsar por ela.

Jennie desceu os beijos pelo meu pescoço, dando mordidas leves e chupões prazerosos. Agarrei sua bunda e a virei, ficando por cima dela novamente.

Voltei a beijá-la, mas dessa vez, deslizei minha mão por seu corpo. Acariciei a parte interna de sua coxa, até que cheguei em sua calcinha, onde estava meio molhada.

Ainda sem desgrudar nossos lábios, fiz movimentos leves e circulares no centro de seu corpo, sentindo-a ficar ainda mais estimulada.

— Isso é bom. — ela gemeu, beijando meu pescoço, enquanto eu continuava estimulando ela por cima da calcinha.

Pensei em tentar chupá-la, mas lembrei que estávamos no jardim do colégio. A explosão de sensações que eu estava sentindo nesse exato momento eram totalmente novas e deliciosas, eu não sabia como controlar isso.

— Você...

— QUEM ESTÁ AÍ? — uma voz surgiu longe.

Me levantei rapidamente, ajudando Jennie e colocando as coisas na cesta de pequenique. Aos poucos sentíamos a pessoa chegando, deduzimos ser a senhora Müller por conta da voz, então se fôssemos pegas, era encrenca na certa.

— Vem logo, Jennie! — sussurrei.

— Vamos, corre!

Peguei na mão dela, catamos a toalha, a cesta e saímos correndo o mais rápido possível. Algumas meninas que estavam no campus nos olharam confusas, mas apenas entramos no colégio e corremos em direção ao nosso dormitório.

Fomos surpreendidas quando a professora Chaerin de química veio em nossa direção no corredor. Jennie largou minha mão o mais rápido possível e a nossa professora aparentava estar confusa.

— Meninas. — Chaerin sorriu.

— Oi, prof. — Jennie fingiu surpresa — Que estranhos a senhora aqui no final de semana.

— Vim buscar apenas algumas provas pra corrigir em casa, — falou — então, como está o trabalho de vocês?

— Trabalho? — tombei a cabeça para o lado.

— Vai ótimo, professora. — Jennie foi rápida em agir — Estamos nos dando muito bem.

— Oh, que bom. — ela sorriu, movendo seus olhos para a cesta em minha mão — Estavam fazendo pequenique?

— Não! — respondemos juntas.

— Oh.

— Tem alguns experimentos do trabalho aqui. — eu disse.

— Sim, preferimos fazer lá fora, — Jennie sorriu nervosa — sabe como é né, não sujar as coisas e tudo mais.

— Belo trabalho, garotas! — ela parecia satisfeita — Bem, preciso ir, tenho o aniversário do meu sobrinho para comparecer — nos ofereceu um sorriso — , até a próxima aula.

— Tchau! — dissemos juntas novamente.

Observamos Chaerin sumir no corredor e com isso, eu pude respirar normalmente. Jennie me puxou para o canto, ela parecia nervosa.

— Precisamos ter mais cuidado!

— Eu sei disso, — olhei em volta — precisamos também começar a fazer o trabalho.

— Segunda depois da aula, no meu quarto! — disse rapidamente, me dando um selinho — Não se atrasa!

— Ah, mas...

— Você sempre faz isso! — ela saiu correndo pelo corredor.

— Você sempre faz isso! — ela saiu correndo pelo corredor

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