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𝒔 /𝒏  = 𝒔 𝒆 𝒖  𝒏 𝒐 𝒎 𝒆

Suspiro pela centésima vez e me sento preguiçosamente num galho caído de uma  árvore antiga

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Suspiro pela centésima vez e me sento preguiçosamente num galho caído de uma  árvore antiga.

Estava em uma missão junto com Deidara mas pra ser sincero, diferente do usual, eu não estava nem um pouco afim de sair, só queria ficar trancado no meu quarto. Já faziam dias em que me sentia vazio, como se o que eu estivesse fazendo não tivesse mais nenhum sentido.

-Você tá me ouvindo? -Acordei de meus devaneios e virei meu rosto para o loiro, que me encarava com uma expressão carrancuda no rosto. -Você tá surdo por acaso?

-Não, Deidara... -Respondi soltando outro longo suspiro e me levantei do tronco. Deidara cruzou os braços e estalou a língua, ele não parecia gostar de fazer grupo comigo. -Eu já percebi que chegamos em uma vila...

-Ótimo, pois iremos descansar aqui hoje... -Ele pronunciou arrogante antes de voltar a caminhar rapidamente pela floresta. O sigo em silêncio, voltando a ficar imerso em meus pensamentos.

Nunca havia me sentido daquela maneira antes, antigamente eu matava pessoas sem remorso, treinava apenas para as missões. Com o passar do tempo, fui ficando cada vez mais cansado... Cansado de tudo, me pergunto quanto tempo ainda vou aguentar. Realmente não sei por que me sinto dessa maneira, sinto que tem algo faltando...

-Vou procurar um lugar para nos hospedarmos, não sai daí! -Deidara avisou caminhando em direção a um simples hotel. Não parecia lá essas coisas, mas aparentava ser aconchegante.

Encostei minhas costas numa casa aleatória para poder descansar um pouco. Fiquei olhando para o céu, que já estava levemente alaranjado.  Por quanto tempo caminhamos?

Enquanto soltavam um longo bocejo, senti algo batendo com força no meu ombro. Quando me virei para gritar com o infeliz, meus olhos pararam numa garota encolhida, ela me olhava com medo.

-Sinto muito por isso! -Ela brandou com a voz trêmula. Seu corpo tremia e aos poucos ela se afastou. -É que está na frente da minha casa...

-Ah, foi mal por isso... -Me afastei da porta e ela me deu um pequeno sorriso de agradecimento. Por algum motivo, aquele sorriso fez meu coração aquecer, um sentimento que fazia tempo que não sentia.

A garota estava prestes passar pela porta, mas rapidamente segurei a mão dela. Ainda não sabia por que tinha feito aquilo, mas eu sentia que não podia deixá-la partir. Ela virou seu rosto em minha direção, o olhar assustado voltou ao seus olhos.

𝐋𝐄𝐓 𝐌𝐄 𝐈𝐍 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓 ༊Onde histórias criam vida. Descubra agora