Capítulo 17

410 57 16
                                    

Erick narrando:

Desço as escadas indo em direção à cozinha, com o objetivo de me despedir de Maria. Assim que entro no local, sinto o cheiro da ótima comida preparada por ela. Maria me vê e abre um sorriso.

—Já está de saída? —pergunta deixando a panela de lado.

—Sim, o que achou? —abro os braços para que ela tenha uma melhor visão de mim.

—Está lindo, como sempre! —sorrio satisfeito com a resposta. —Posso saber onde você vai levá-la?

—Claro, vamos ao cinema. —o sorriso em seu rosto vacila me fazendo ficar confuso. —Que foi?

—Ah, querido, você não acha que o cinema é um lugar simples demais para levar a garota que você tanto gosta?

—E o que você sugere? —presto atenção em suas próximas palavras.

—As mulheres gostam de atenção, de surpresas românticas e pequenos detalhes que mostram que você tirou um tempo só para fazer algo à ela. E se quer saber, se realmente quer conquistá-la, invista alto, faça ela se sentir a mulher mais especial do mundo, surpreenda!

—Tudo bem, vou pensar em outra coisa então. Muito obrigado, Maria.

—Não tem de quê, querido. —Se aproxima ainda mais de mim e acaricia minha bochecha. —Não esqueça que ainda quero conhecê-la.

—E isso logo vai acontecer, prometo.

Me despeço enfim saindo, pego meu carro e saio, mandando uma mensagem para a Carolina avisando que em alguns minutos estarei lá.

Enquanto dirijo, penso nas palavras de Maria e tenho algumas ideias. Logo chego na casa da Carolina, saio do carro e toco a campainha esperando por ela.

Não demora muito e ela aparece, diferente de muitas garotas com as quais saí, ela está arrumada de forma simples, mas ainda assim consegue estar elegante e mais linda.

—Oi. —diz com um sorriso tímido e só agora percebo que não tinha dito nada.

—Ah, oi! Você está linda. —suas bochechas ganham um tom rosado.

—Você também está ótimo.

—Não mais que você. —ela desvia o olhar. —É melhor a gente ir.

—Tudo bem. —ela passa por mim e eu a sigo até onde meu carro está.

Depois de abrir a porta para ela, tomo meu lugar e dou partida no carro.

—Agora você já pode me dizer aonde vamos. —evito olhar para ela, sabendo que poderia facilmente me distrair com seu lindo rosto.

—Se eu te contar não vai ser surpresa. —digo simplesmente.

—Eu não gosto de surpresas. —Se faz de brava, o que me dá uma grande vontade de apertar suas bochechas e eu tenho que me segurar para não fazer isso.

—Eu não vou contar. —falo decidido.

—Isso é injusto, não é nada legal deixar as outras pessoas curiosas desse jeito. —sorrio com suas palavras, mas opto por não dizer nada.

Vamos o resto do caminho sem conversar, o que é bom para que eu possa organizar minhas ideias. Estaciono o carro em um lugar adequado e saio esperando ela se juntar a mim.

—Chegamos. —abro um sorriso começando a colocar meus planos em ação.

—Um parque de diversões? —olho para ela achando que talvez não tenha sido uma boa ideia.

O propósito do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora